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sexta-feira, 26 de março de 2010

GRIPE INFLUENZA A H1N1 .Sinônimos: gripe do porco; gripe A .O que é?



É uma doença causada por uma das mutações (geralmente H1N1) do vírus Influenza A. Portanto, é um vírus novo, com material genético desconhecido para o sistema imunológico das pessoas. Este novo vírus surgiu devido a uma grande variação antigênica do vírus Influenza.

Tal fenômeno acontece a intervalos irregulares que variam de 10 a 40 anos. É uma doença respiratória aguda, altamente contagiosa, que afetou todo o mundo rapidamente em 2009 porque as pessoas não tinham imunidade contra ele. A OMS fez alerta de pandemia (alerta epidemiológico nível 6) em 11/06/2009 pela gravidade da situação.

O relatório anunciou 17 mil mortes de norte-americanos, sendo 1800 crianças até agora. O CDC estima que 41 a 84 milhões de casos de H1N1 ocorreram entre abril de 2009 e 16 de janeiro de 2010. Já nos porcos, a doença é considerada endêmica nos Estados Unidos, e surtos ocorreram na América do Norte e do Sul, Europa, África e partes do leste da Ásia.

Como ocorre?

O vírus se dissemina entre os porcos por aerosol da secreção respiratória destes pelo contato direto ou indireto. Eles podem ser infectados por vírus Influenza das aves, de humanos bem como de Influenza suíno. Os porcos podem ser infectados ao mesmo tempo por mais de um tipo de vírus, o que permite que estes se misturem. A infecção em humanos por Influenza suíno pode ocorrer em casos isolados ou surtos. Esta doença pode surgir após contato da pessoa sadia com porco infectado ou de pessoa sadia com pessoa infectada. No entanto, neste momento não há qualquer confirmacão de transmissão entre porcos e humanos.

Assim, como na gripe comum, o contágio entre as pessoas se dá através de secreções respiratórias como gotículas de saliva ao falar, espirrar ou tossir. Uma pessoa pode infectar outra desde um dia antes da doença aparecer até 7 dias (crianças até mais que isso) após sua resolução. Após contato com vírus, o indivíduo pode levar de 1 a 4 dias para começar a apresentar os sinais e sintomas da doença.

O que se sente?

Os sintomas lembram os sintomas da gripe. O individuo afetado pode ter início abrupto de febre alta associado à tosse, dores musculares e nas articulações (“juntas”), dor de cabeça, prostração, coriza, garganta inflamada, calafrios e, às vezes, vômitos e diarreia. A doença pode evoluir para falta de ar e insuficiência respiratória seguida de morte. Contudo, a grande maioria dos casos evolui espontaneamente para cura sem apresentar complicações.

Como se evita?

Estes casos de gripe suína podem ocorrer em qualquer época do ano. Contudo, tem incidência maior no outono-inverno nas zonas temperadas do globo. Muitos países vacinam rotineiramente as populações suínas contra este vírus.

Para os humanos, este ano, já há vacina liberada para uso e o Ministério da Saúde definiu o calendário completo para vacinação contra esta enfermidade, e se estima que 91milhões serão vacinados no Brasil. Ela será gratuita, e será dividida em cinco fases conforme o público alvo. Veja tabela abaixo:


CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO CONTRA A GRIPE A (H1N1) 2010 DO MINISTÉRIO DA SAÚDE
8 a 19 de março
Profissionais da Saúde
Médicos, enfermeiros, recepcionistas, pessoal de limpeza e segurança, motoristas de ambulância, equipes de laboratório e profissionais que atuam na investigação epidemiológica.

8 a 19 de março
Povos indígenas
População que vive em aldeias. A vacinação será realizada em parceria com a Funasa (Fundação Nacional de Saúde).

22 de março a 2 de abril
Gestantes
Mulheres grávidas em qualquer período de gestação. As mulheres que engravidarem depois de 2 de abril podem tomar a vacina até 21 de maio.

22 de março a 2 de abril
Pessoas com problemas crônicos com até 60 anos de idade
Serão vacinadas as pessoas com os seguintes problemas:
• Obesidade grau 3 - antiga obesidade mórbida (crianças; adolescentes e adultos);
• Doenças respiratórias crônicas desde a infância (exemplos: fibrose cística, displasia broncopulmonar);
• Asmáticos (formas graves);
• Doença pulmonar obstrutiva crônica e outras doenças crônicas com insuficiência respiratória;
• Doença neuromuscular com comprometimento da função respiratória (exemplo: distrofia neuromuscular);
• Imunodeprimidos (exemplos: pacientes em tratamento para aids e câncer ou portadores de doenças que debilitam o sistema imunológico);
• Diabetes mellitus;
• Doença hepática (exemplos: atresia biliar, cirrose, hepatite crônica com alteração da função hepática e/ou terapêutica antiviral);
• Doença renal (exemplo: insuficiência renal crônica, principalmente em pacientes com diálise);
• Doença hematológica (hemoglobinopatias);
• Pacientes menores de 18 anos com terapêutica contínua com salicilatos (exemplos: doença reumática auto-imune, doença de Kawasaki);
• Portadores da Síndrome Clínica de Insuficiência Cardíaca;
• Portadores de cardiopatia estrutural com repercussão clínica e/ou hemodinâmica (exemplos: hipertensão arterial pulmonar, valvulopatias, cardiopatia isquêmica com disfunção ventricular).
22 de março a 2 de abril
Crianças entre seis meses e dois anos de idade incompletos (23 meses).
Elas devem receber meia dose da vacina e, depois de 21 dias, poderão tomar a outra meia dose.

5 a 23 de abril
População de 20 a 29 anos
Qualquer pessoa nessa faixa etária.

24 de abril a 7 de maio
Idosos com problemas crônicos (mais de 60 anos de idade).
O período coincide com a vacinação de idosos para a gripe comum. Quando eles forem tomar a vacina, receberão também imunização contra o vírus influenza A (H1N1) caso tenham algum destes problemas:

• Obesidade grau 3 - antiga obesidade mórbida (crianças; adolescentes e adultos);
• Doenças respiratórias crônicas desde a infância (exemplos: fibrose cística, displasia broncopulmonar);
• Asmáticos (formas graves);
• Doença pulmonar obstrutiva crônica e outras doenças crônicas com insuficiência respiratória;
• Doença neuromuscular com comprometimento da função respiratória (exemplo: distrofia neuromuscular);
• Imunodeprimidos (exemplos: pacientes em tratamento para aids e câncer ou portadores de doenças que debilitam o sistema imunológico);
• Diabetes mellitus;
• Doença hepática (exemplos: atresia biliar, cirrose, hepatite crônica com alteração da função hepática e/ou terapêutica antiviral);
• Doença renal (exemplo: insuficiência renal crônica, principalmente em pacientes com diálise);
• Doença hematológica (hemoglobinopatias);
• Pacientes menores de 18 anos com terapêutica contínua com salicilatos (exemplos: doença reumática auto-imune, doença de Kawasaki);
• Portadores da Síndrome Clínica de Insuficiência Cardíaca;
• Portadores de cardiopatia estrutural com repercussão clínica e/ou hemodinâmica (exemplos: hipertensão arterial pulmonar, valvulopatias, cardiopatia isquêmica com disfunção ventricular).

10 a 21 de maio
População de 30 a 39 anos
Qualquer pessoa nessa faixa etária.



O Ministério da Saúde definiu o grupo acima baseado na vulnerabilidade de desenvolver a doença e não recomenda para o pessoal fora destes grupos. A imunização inicia dia 8 de março. Pessoas alérgicas à ovo não poderão ser vacinadas assim como pessoas que tenham desenvolvido Síndrome de Guillan-Barré após vacinação.

Não há problemas em ingerir carne de porco ou produtos derivados dela (salame, por exemplo).

A doença não é contraída desta forma.

Para as pessoas que lidam diariamente com porcos, recomenda-se a prática de uma boa higiene, essencial sempre em todo contato com animais, especialmente durante abate, pós-abate e manuseio para prevenir exposição a estes agentes de doença. Animais doentes ou que tenham morrido de doença não devem ser processados nos abatedouros, e as autoridades competentes devem ser informadas sobre quaisquer eventos relevantes.

Para protecão pessoal devem ser utilizadas algumas medidas preventivas:

evitar contato íntimo com pessoas que não estejam bem e que tenham febre ou tosse;
lavar as mãos com água e sabão frequentemente e quando necessário;
manter hábitos saudáveis como se alimentar corretamente, realizar atividades fisicas e manter sono adequado.




Se houver uma pessoa doente na mesma casa:
deixar um aposento separado para o doente. Se isso não for possível, este deve manter-se a uma distância de 1 metro pelo menos dos outros;
deve-se cobrir boca e nariz ao entrar em contato com o doente. Máscaras podem ser usadas com esta finalidade e depois dispensadas;
lavagem de mãos após contato com o doente;
não compartilhar utensilios como copos, toalhas, alimentos ou objeto de uso pessoal;
deixar o local onde o doente está bem arejado. Deixar portas e janelas abertas para circular o ar;
manter os utensílios domésticos limpos;
O doente deverá também cobrir a boca e nariz com lenço ao tossir e espirrar. A lavagem de mãos deve frequente e, principalmente, após tossir ou espirrar será importante para prevenir o contágio de outras pessoas. Por essa mesma razão, durante a doença, recomende familiares e amigos para que não visite o doente.




As pessoas devem se manter atualizadas sobre o problema através de boletins da OMS.
Cuidado pra não virar um porquinho. kkkkrsrsr. brincadeirinha.
Como se trata?

A maioria dos casos de gripe suína se recuperam completamente da doença sem a necessidade de suporte hospitalar ou de antivirais. Alguns casos ocorridos nos Estados Unidos de gripe suína em humanos foram sensíveis ao uso de oseltamivir e zanamivir, mas, resistentes à amantadina e remantadina. Ou seja, estes últimos não foram eficazes. Entretanto, ainda não existem informações suficientes que recomendem o uso rotineiro de antivirais nos casos de gripe suína. Há relatos de depósitos destes antivirais pelo governo em caso de necessidade e vários laboratórios da Europa e da America do Norte têm permissão para produção de tais medicações. Existem relatos de sucesso usando oseltamivir em tempo hábil (dentro de 48h após início dos sintomas) mesmo em casos graves. O doente deverá ficar em casa, afastado do trabalho ou escola e evitar locais com acúmulo de pessoas durante a doença. Repouso e manter boa hidratacão também será importante durante sua recuperação.

Como o médico faz o diagnóstico?

A suspeita é feita naquelas pessoas com quadro de sinais e sintomas compatíveis. Nestes casos deverão serão coletados um aspirado nasofaríngeo através de kit específico disponíveis em locais que atendam casos suspeitos

Perguntas que você poderá fazer ao seu médico:

O que é uma transmissão sustentada entre humanos?

Qual a diferença entre caso provável e caso confirmado?

Podem ser realizadas duas vacinas injetáveis (por injeção) ao mesmo tempo?

GRIPE .Sinônimo: Influenza; flu.Leia também : GRIPE SUÍNA (A H1N1) O que é? .

É uma infecção respiratória causada pelo vírus Influenza. Ela pode afetar milhões de pessoas a cada ano. É altamente contagiosa e ocorre mais no final do outono, inverno e início da primavera – de abril a setembro no hemisfério sul. Também é responsável por várias ausências ao trabalho e à escola, além de poder levar à pneumonia, hospitalização e morte. As epidemias de gripe normalmente tem seu pico em duas semanas e duram 2 a 3 meses.

Existem três tipos deste vírus: A, B e C. O vírus Influenza A pode infectar humanos e outros animais, enquanto que o Influenza B e C infecta só humanos. O tipo C causa uma gripe muito leve e não causa epidemias.

De uma maneira geral, o vírus influenza ocorre de maneira epidêmica uma vez por ano. Qualquer pessoa pode se gripar. Contudo, as pessoas com alguma doença respiratória crônica, com fraqueza imunológica, imunidade enfraquecida e idosos têm uma tendência a infecções mais graves com possibilidade de complicações fatais.

Os sintomas da gripe são mais graves do que os do resfriado.

O vírus Influenza tem uma "capa" (revestimento) que se modifica constantemente. Isto faz com que o organismo das pessoas tenha dificuldade para se defender das agressões deste microorganismo, ficando também difícil desenvolver vacinas para proteção contra a infecção causada por ele.

Por isso, a gripe é um dos maiores problemas de saúde pública.

Como se desenvolve?

Diferentemente do resfriado que, na maioria das vezes, se dissemina pelo contato direto entre as pessoas, o vírus Influenza se dissemina, principalmente, pelo ar. Quando a pessoa gripada espirra, tosse ou fala, gotículas com o vírus ficam dispersas no ar por um tempo suficiente para ser inaladas por outra pessoa.

No revestimento do nariz da pessoa que foi contaminada, ele se reproduz e se dissemina para a garganta e para o restante das vias aéreas, que inclui os pulmões, causando os sintomas da gripe.

Menos freqüentemente, a doença se dissemina pelo toque (mão contaminada com o vírus) do doente na mão de um indivíduo sadio que, ao levar a mão à boca ou ao nariz, se contamina.

Um dia antes da pessoa experimentar os sintomas da doença, ela já pode contagiar outras. Poderá contaminar por até 7 dias após início dos sintomas - crianças até mais que isso.

O que se sente?

Gripe não é resfriado. A gripe é uma doença com início súbito e mais grave que o resfriado comum. Ela compromete de maneira significativa o estado geral da pessoa, diferentemente do resfriado que geralmente só compromete o nariz e a garganta. O período de incubação – tempo entre o contágio e o início dos sintomas da doença – é de 1 a 4 dias.

Sintomas:
febre
calafrios
suor excessivo
tosse seca - pode durar mais de duas semanas
dores musculares e articulares (dores no corpo) - podem durar de 3 a 5 dias
fadiga - pode levar mais de duas semanas para desaparecer
mal-estar
dor de cabeça
nariz obstruído
irritação na garganta


Alguns ou todos os sintomas supracitados podem estar presentes.

A doença costuma ceder completamente dentro de uma ou duas semanas. A febre pode durar 3-8 dias.

Nos idosos, a fraqueza causada pela gripe poderá durar várias semanas.

Geralmente, a gripe cursa sem complicações e é autolimitada. No entanto, uma das complicações possíveis é a pneumonia – normalmente, não pelo vírus Influenza, mas por uma bactéria (pneumococo ou estafilococo, geralmente).

Além da pneumonia, outras infecções como sinusite, otite e bronquite (infecção dos brônquios – “canos” que espalham o ar nos pulmões) também são complicações possíveis. As pessoas com mais de 65 anos, de qualquer idade com alguma doença crônica e as crianças muito pequenas tem uma probabilidade maior de desenvolver complicações de uma gripe. Por outro lado, a gripe pode também desencadear uma piora em pessoas asmáticas ou com bronquite crônica e piora da condição de uma pessoa com insuficiência do coração, por exemplo. Existem outras complicações infreqüentes e graves que podem ocorrer.

Como o médico faz o diagnóstico?

O médico faz o diagnóstico através dos sinais e sintomas referidos pelo paciente e com o auxílio do exame físico. Contudo, isto não é fácil já que os sintomas iniciais da doença podem ser similares àqueles causados por outros microorganismos em outras doenças. Por isso, existem exames que podem ser feitos – só são usados em casos de epidemias ou quando o médico julgar importante para o manejo da situação – para confirmar a doença. Estes exames podem ser realizados com a análise da secreção respiratória (um “raspado” da garganta feito com um cotonete ou uma secreção do nariz) nos 4 primeiros dias da enfermidade ou através de exame de sangue. Existem também os chamados testes rápidos (detecção do antígeno viral) que podem confirmar a doença dentro de 24 horas.

Se o médico suspeitar de complicações causadas pelo vírus influenza, também poderá solicitar estes testes complementares.

A radiografia do tórax também auxiliará o médico quando este suspeitar de uma pneumonia como complicação da gripe ou de outro diagnóstico. Contudo, nem sempre será fácil para o médico diferenciar entre uma pneumonia causada pelo próprio vírus da gripe e uma pneumonia bacteriana pós-gripe, apesar dos exames complementares disponíveis.

Como se trata?

Caso os sintomas da doença tenham se apresentado a menos de dois dias, o doente poderá discutir com o seu médico a possibilidade de se usar um tratamento anti-viral.

O indivíduo enfermo deverá fazer repouso, evitar o uso de álcool ou fumo, procurar se alimentar bem e tomar bastante líquidos, além de usar medicações para a febre e para a dor e, também, para a melhora dos sintomas do nariz, como a coriza (corrimento do nariz) ou congestão nasal.

Retorno às atividades normais somente após os sintomas terem ido embora.

Para combater e prevenir a gripe pelo vírus influenza do tipo A, a amantadina poderá ser empregada em crianças com mais de 1 ano de idade. A rimantadina é outra opção nestes casos. Entretanto, para tratamento ela só poderá ser usada em adultos. Estes dois medicamentos anti-virais podem ajudar no processo de cura desde que utilizados nas primeiras 48 horas da doença.

Existem novos anti-virais eficazes chamados de inibidores da neuraminidase , que têm a vantagem de, além de combater o vírus A, tratar a doença causada pelo vírus B. Também devem ser iniciados dentro das primeiras 48h da doença para serem eficazes. Podem ser usados por comprimido ou xarope, ou via inalatória.

Como se previne?

A melhor maneira de se proteger da gripe é fazer a vacinação anual contra o Influenza antes de iniciar o inverno, época em que ocorrem mais casos. Ela pode ajudar a prevenir os casos de gripe ou, pelo menos, diminuir a gravidade da doença. Sua efetividade entre adultos jovens é de 70-90%. Cai para 30-40% em idosos muito frágeis – isso porque estes têm pouca capacidade de desenvolver anticorpos protetores após a imunização (vacinação). Contudo, mesmo nesses casos, a vacinação conseguiu proteger contra complicações graves da doença como as hospitalizações e as mortes. A proteção da vacina também dependerá da similaridade da cepa viral que foi utilizada na vacina e da que está circulante no ano.

A vacina nos adultos e crianças maiores é aplicada no músculo do ombro e nas crianças menores é aplicada na coxa. Nas crianças menores de 9 anos que estão recebendo a vacina pela primeira vez, deve-se fazer duas doses da vacina com um intervalo de 1 mês. Uma a duas semanas após a vacinação, anticorpos já são produzidos pelo organismo e a proteção inicia.

Normalmente, a vacinação é bem tolerada. Os efeitos indesejáveis mais freqüentes são a dor e vermelhidão no local da injeção. Em menos de 5% dos vacinados, febre baixa, dor de cabeça ou dor no corpo podem ocorrer 8-24h após a vacinação. Outros efeitos adversos são muito raros.

Devemos salientar que a vacinação não causa a doença, uma vez que é composta por vírus mortos. Atualmente, se estuda o uso de uma vacina para aplicação dentro do nariz. Conforme determinação do Ministério da Saúde:

VACINAR
todas as pessoas com 60 anos ou mais
pessoas adultas (mesmo grávidas ou amamentando) ou com mais de 6 meses de idade portadoras de doenças crônicas do coração, pulmões ou rins
desabrigados, co-habitantes de pessoas de alto risco (incluindo crianças a partir dos 6 meses), diabéticos e pessoas com doenças da hemoglobina (do sangue)
pessoas imunocomprometidas: com câncer, infecção pelo HIV, transplantados de órgãos ou que receberam corticóides, quimioterapia ou radioterapia
residentes de clínicas, indivíduos com internações prolongadas, trabalhadores da área da saúde e moradores de asilo
familiares e pessoas que lidam com indivíduos com alto risco de ficarem doentes
gestantes no segundo ou terceiro trimestre durante época do ano em que a gripe é freqüente ou grávidas que tenham alguma condição médica que represente um maior risco de complicação após uma gripe
crianças entre 6 meses e 18 anos que fazem uso de ácido acetilsalicílico a longo prazo (têm uma chance de apresentar uma complicação grave chamada Síndrome de Reye após uma gripe)


NÃO VACINAR
pessoas que tiveram uma reação prévia a esta vacina contra a gripe
pessoas que já tiveram uma reação alérgica a ovos de galinha, neomicina ou timerosal
indivíduos que tiveram uma desordem caracterizada por paralisia chamada de Síndrome de Guillain-Barré, em que se suspeitou que tivesse sido após uma vacina anti-Influenza
pessoas com alguma doença febril atual
primeiro trimestre da gravidez


Além da vacinação, os anti-virais podem ser usados como preventivos quando indicados pelo seu medico.

Perguntas que você pode fazer ao seu médico

A pessoa gripada deverá ficar afastada de suas atividades normais por quanto tempo?

O indivíduo que se vacinou contra a gripe poderá apresentar a doença no mesmo ano?

O que é ‘antigenic drift’ e ‘antigenic shift’?

O adulto sadio com menos de 60 anos pode se beneficiar do uso da vacina anual?

O uso de vitamina C pode ajudar no tratamento ou prevenção da doença?

A Campanha de Vacinação contra gripe do idoso começa no dia 23 de abril. Informe-se sobre a gripe e a vacina que a previne.

O que é a gripe1?



A gripe1 é uma infecção2 respiratória causada pelo vírus3 Influenza. Ela ocorre com maior freqüência no final do outono, inverno e início da primavera.




É uma doença altamente contagiosa, ou seja, de fácil transmissão de uma pessoa para a outra. Quando uma pessoa gripada espirra, tosse ou fala, gotículas com o vírus3 ficam dispersas no ar por um tempo suficiente para serem inaladas por outra pessoa.




A gripe1 diminui a resistência do organismo a outras infecções, facilitando a instalação de bactérias que causam pneumonias, otites4, sinusites, amigdalites e outras doenças.




Quais são os sintomas5 da gripe1?




As manifestações da gripe1 têm início súbito com febre6, que pode ser alta; calafrios, dor de cabeça e dor no corpo, mal estar, tosse, congestão nasal, irritação na garganta e fraqueza. Estes sintomas5 aparecem entre 1 e 7 dias após a infecção2 (período de incubação médio de 2 dias) e costumam ser mais acentuados nos primeiros três dias. Eles podem levar a pessoa a faltar ao trabalho ou à escola e não ter ânimo para exercer suas atividades.




Qual a diferença entre gripe1 e resfriado?




O resfriado pode ser causado por diversos vírus3 (rinovírus, adenovírus, parainfluenza entre outros) e geralmente tem sintomas5 mais amenos que os de um quadro gripal. O resfriado geralmente provoca coriza intensa, dor de garganta leve e, às vezes, febre6 baixa. Mas pode não vir acompanhado por febre6.




É fácil pegar gripe1?




Sim. A transmissão do vírus3 da gripe1 (Influenza) é pelo ar. O virus Influenza é facilmente transmitido de uma pessoa para outra através de gotículas eliminadas através da tosse ou do espirro. A penetração do vírus3 no organismo ocorre através da mucosa7 do nariz ou da garganta e a aglomeração de pessoas em ambientes fechados facilita a disseminação da doença.




A gripe1 é uma doença perigosa?




De 10 a 20% da população mundial é infectada pelo vírus3 influenza todos os anos, resultando em mais de 3 milhões de casos graves e em 500 mil mortes, implicando assim em um grave perigo para a população.




Como é possível prevenir a gripe1?




A forma mais eficiente de prevenção é a vacina8.




Os medicamentos usados na gripe1, como analgésicos9 e antitérmicos10, apenas amenizam os sintomas5. Não existem medicamentos eficazes para tratar o vírus3 até o momento.




Os antibióticos, somente tratam as complicações da gripe1 que são causadas por infecções bacterianas. Ou seja, todos estes medicamentos não agem sobre o vírus3 da gripe1.




Quem deve tomar a vacina8?




- Pessoas expostas a contatos freqüentes com outras pessoas (trabalhadores em geral, estudantes, profissionais da saúde, militares, pessoas institucionalizadas);



- Crianças e adultos com problemas respiratórios repetitivos;




- Idosos e pessoas debilitadas (pessoas com mais de 60 anos, doentes crônicos, imunodeprimidos).




Diabéticos, cardiopatas, pessoas com problemas pulmonares como asma11 ou bronquite, pessoas com câncer12 ou com pressão alta podem ser vacinadas contra a gripe1?




Estas são as que mais se beneficiariam da vacina8 para evitar que a gripe1 leve a complicações. Já está comprovado que a gripe1 pode agravar o quadro clínico desses pacientes, podendo levar inclusive à hospitalização e morte.




Em que época do ano deve ser feita a vacinação?




A OMS recomenda que a vacinação seja feita no outono (de 20 de março a 20 de maio). Devendo ser repetida a cada ano, pois o vírus3 se modifica constantemente.




Quais são os efeitos colaterais que posso sentir após ter sido vacinado?




Geralmente os efeitos colaterais, quando aparecem, são leves e sem gravidade. Pode surgir febre6 baixa, mal estar, dor no corpo e dor no local da aplicação. Estes sintomas5 tendem a desaparecer em 24 a 48 horas.




Quando é indicado adiar a vacinação contra a gripe1?




É conveniente adiar a vacinação para ocasião mais propícia em casos de gravidez13, crianças com menos de seis meses de idade, doença febril aguda em atividade e portadores de doenças graves em atividade.




Quando a vacina8 está contra-indicada?




Ela é contra-indicada para pessoas alérgicas às proteínas14 do ovo de galinha (podendo causar reação anafilática15, que é uma reação alérgica16 grave que pode ser fatal) e em pessoas hipersensíveis aos componentes da vacina8 (vírus3 Influenza, neomicina, gentamicina, tiomersal ou timerosal).




A vacina8 pode causar gripe1?




Não. A vacina8 é produzida a partir de fragmentos de vírus3 purificados e inativados; por este motivo, não existe risco de se pegar a doença através da vacina8.




A vacina8 da gripe1 pode ser administrada junto com outras vacinas?




Sim, pode ser aplicada no mesmo dia de outras vacinas, basta que sejam aplicadas em partes diferentes do corpo.




A vacina8 contra Influenza evita a pneumonia17 asiática (SARS)?




Não, mas a Organização Mundial de Saúde vem recomendando a vacinação contra influenza, afim de evitar, possíveis erros no diagnóstico18, já que os sintomas5 no início são muito parecidos.




Por que devo me vacinar anualmente?




O vírus3 Influenza, causador da gripe1, é mutante, o que torna necessária a atualização da vacina8 todos os anos. Além disso, a proteção induzida diminui com o passar do tempo, sendo recomendada uma nova vacinação a cada ano.




A Organização Mundial de Saúde (OMS) recolhe amostras em todo o mundo e indica aos Laboratórios Produtores de Imunológicos, a composição ideal da vacina8 a ser utilizada a cada ano, para garantir uma eficácia em torno de 90%.




No Brasil, as amostras são coletadas pelos Laboratórios Adolpho Lutz (São Paulo), Fiocruz (Rio de Janeiro) e Evandro Chagas (Belém). A cada ano são incluídos, na composição da vacina8, os três principais tipos de vírus3 da gripe1 em circulação19.




Quanto tempo leva para se estar protegido após a vacinação?




Após a vacinação, leva-se em média 10 a 14 dias para estar protegido, por isto, caso haja manifestação de alguns sintomas5 característicos da gripe1 alguns dias após a vacinação, isto pode significar que o vírus3 já se encontrava incubado ou que estes sintomas5 foram ocasionados por outro tipo de vírus3.




Quantas doses da vacina8 devo tomar?




O número de doses e a quantidade da vacina8 a ser aplicada variam com a idade de quem está recebendo a vacinação.




Para adultos e crianças a partir de 9 anos de idade, é feita uma dose de 0,5 ml.




Para crianças de 3 a 8 anos são necessárias duas doses de 0,5 ml com um intervalo de um mês entre as doses. Mas se estas crianças tiverem sido vacinadas previamente, uma dose de 0,5 ml é o suficiente.




Para crianças de 6 a 35 meses são feitas duas doses de 0,25 ml com um intervalo de um mês entre elas. Se estas crianças tiverem sido vacinadas previamente, uma dose de 0,25 ml é o suficiente.




Onde a vacina8 é aplicada?




As doses devem ser administradas no músculo (via intramuscular) ou logo abaixo da pele (via subcutânea).




Não deve ser administrada, sob nenhuma circustância, dentro das veias20 (via intravenosa).




A vacina8 protege mesmo contra a gripe1?




A vacina8 diminui muito os riscos de contrair a gripe1. Em indivíduos saudáveis a eficácia chega a 90%. Entretanto, existem outros vírus3 que podem provocar sintomas5 parecidos com uma gripe1 e, nesses casos, a vacina8 contra gripe1 não tem como proteger.




Mesmo tomando a vacina8 a pessoa pode ter gripe1?




Mesmo vacinadas, algumas pessoas podem contrair a gripe1. Porém, na maioria das vezes, os sintomas5 são mais fracos, parecidos com os de um resfriado.

Ministério da Saúde espera vacinar 62 milhões de pessoas contra gripe suína


Brasília - O Ministério da Saúde pretende vacinar 62 milhões de pessoas contra a influenza A (H1N1) - gripe suína, a partir de março. As vacinas serão distribuídas de acordo com o número de pessoas dos grupos de risco em cada município e as secretarias de Saúde de cada cidade vão definir os locais de vacinação.

Brasília - O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, divulga a estratégia nacional de enfrentamento da segunda onda da pandemia de influenza A (H1N1) - gripe suína durante entrevista coletiva.

A vacinação será feita em quatro etapas, sendo que a primeira será de 8 a 19 de março. Nessa primeira etapa, também serão vacinados os trabalhadores dos serviços de saúde e a população indígena. A segunda etapa, de 22 de março a 2 de abril, será destinada à vacinação de crianças de 6 meses a 2 anos de idade e também doentes crônicos, portadores de doenças como diabetes. A partir dessa etapa, as mulheres grávidas também poderão receber a vacina.

A terceira etapa vai ocorrer de 5 a 23 de abril, quando serão vacinadas as pessoas entre 20 e 29 anos. Na última etapa, de 24 de abril a 7 de maio, a vacinação será de idosos com doenças crônicas.

A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é para que sejam vacinados quatro grupos de risco, mas o Ministério da Saúde resolveu incluir mais dois, que são as crianças entre 6 meses e 2 anos e também os jovens entre 20 e 29 anos. De acordo com o ministério, a inclusão ocorreu porque houve um alto número de casos de gripe suína e de mortes em decorrência da doença, nessas faixas etárias.

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, disse que a estratégia brasileira de combate à doença é proteger os grupos mais sensíveis ao vírus. “Estamos seguros de que estamos protegendo os grupos mais frágeis e aqueles que têm o risco maior de adoecer e de morrer. Ela é uma estratégia muito segura. Nós recomendamos à sociedade de imunologia que adote o mesmo protocolo na rede de clínicas privadas. A ideia é que o setor privado e o governo implementem a mesma estratégia”, explicou.

Temporão afirmou, ainda, que o ministério resolveu permitir a venda de medicamentos com o princípio ativo chamado oseltamivir, o mesmo do Tamiflu, com a retenção da receita. Isso significa que o medicamento só será vendido para as pessoas que têm uma receita médica. A atitude foi tomada para evitar a automedicação, a venda indiscriminada do medicamento e a corrida às farmácias por parte da população.

Segundo o ministro, o medicamento estará disponível em postos de saúde, hospitais definidos pelas secretárias estaduais de Saúde e unidades do programa Aqui tem Farmácia Popular a preços subsidiados.

O ministro disse que será ampliado o número de laboratórios para diagnóstico da doença de sete para 14. Os laboratórios que já faziam o diagnóstico eram o Instituto Adolfo Lutz (SP), o Instituto Evandro Chagas (PA) e a Fundação Oswaldo Cruz (RJ), que são os laboratórios de referência.

Além deles, também realizavam diagnóstico os laboratórios Centrais de Saúde em Minas Gerais, no Paraná, Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Agora, estão sendo estruturados para fazer o diagnóstico os laboratórios Centrais de Saúde no Amazonas, Amapá, Ceará, Distrito Federal, Goiás, na Bahia e em Pernambuco.

Serão feitos investimentos de R$ 270 milhões em equipamentos para unidades de terapia intensiva e mais R$ 255 milhões para incentivo e reforço da atenção básica (assistência ambulatorial e hospitalar especializada). O ministério adquiriu medicamentos para o tratamento da doença.

Tamporão procurou alertar a população para que continue com as ações de higienização como lavar frequentemente as mãos, usar lenço descartável, cobrir nariz e boca quanto tossir e evitar tocar nos olhos, no nariz e na boca.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, em 2009, foram registrados, no Brasil, 39.679 casos graves da influenza A (H1N1) e 1.705 mortes por causa da doença. No mundo, foram registrados casos da doença em 209 países, com o registro de 14.142 mortes.

Gripe suína: como evitar, sem pânico .cuidado pra vc não virar um porquinho. rsrsrsr brincadeirinha.




Como prevenir a gripe suína ou “gripe A” é o assunto do momento. Com as notícias sobre a epidemia de gripe suína, a imprensa brasileira segue o ritmo ditado pela internacional, e já começa a falar sobre a possibilidade de o vírus H1N1 causar uma pandemia, a lembrar dos 40 milhões de mortes causados pela Gripe Espanhola em 1918-1919, e a listar um conjunto de sintomas iniciais que, naturalmente, lembram bastante o de uma gripe comum.A consequência é óbvia: pessoas assustadas lotando postos de saúde, corrida desnecessária a vacinas, gente estocando remédios (ineficazes)… e não tenho dúvida de que nos próximos dias haverá gente “bem informada” andando de máscara cirúrgica no ônibus, com base na onda de terror causada pelo conhecimento, pela imprensa em geral, de que más notícias vendem jornais.

Por outro lado, caso este vírus chegue mesmo por estes lados, a presença de casos das gripes comuns certamente vai causar preocupação nos pacientes e familiares, o que acaba se traduzindo mesmo na ida (provavelmente desnecessária) ao posto de saúde, o que congestiona o sistema e atrapalha o processamento dos casos reais, que podem ser difíceis de identificar – quem vai querer esperar o desenvolvimento do quadro clínico de seu filho antes de levá-lo ao atendimento? – e assim as filas nos postos de atendimento crescem naturalmente.

Por esta razão, a recomendação divulgada desde a noite de domingo para que os brasileiros tomem medidas preventivas contra a gripe em geral faz sentido de duas maneiras diferentes: as medidas, quando possíveis, também ajudam a prevenir a gripe suína, e além disso reduzem este efeito do “falso positivo” gerado por casos de gripes comuns.

E as medidas preventivas “genéricas” divulgadas pelo CDC (o órgão dos EUA responsável por prevenir e combater epidemias, entre outras atribuições) contra a gripe suína são bastante acessíveis.

Traduzi livremente as 5 precauções listadas pelo CDC:

Cobrir nariz e boca com um lenço descartável ao tossir e espirrar, jogando o lenço numa lixeira em seguida.
Lavar as mãos frequentemente com água e sabão, ou com produto de limpeza à base de álcool.
Evite tocar seus olhos, nariz e boca (especialmente após tocar em maçanetas, corrimões, etc.).
Evite contato com pessoas infectadas, pois o vírus é transmitido de pessoa para pessoa.
Se você ficar doente, fique em casa, não vá ao trabalho ou à escola
Esta última recomendação é importante: no México, onde o número de casos é maior até o momento, as aulas foram suspensas até o dia 6 de maio, para reduzir oportunidades de contágio no transporte público e nas próprias escolas. Ir ao trabalho estando com os sintomas de gripe, por lá e neste momento, é colocar em grave risco todos os colegas, clientes e parceiros.

No Brasil, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) esclareceu que não há motivo para pânico, e que o país está preparado para lidar com o vírus – e que apenas pessoas que viajaram para as áreas afetadas, ou tiveram contato com quem viajou, devem procurar atendimento médico especial caso desenvolvam sintomas de gripe.

Vale conhecer, entretanto, as medidas de prevenção individual que estão sendo recomendadas nos meios de comunicação do México – especialmente para evitar que você se antecipe de forma errada, estocando remédios ou tomando vacinas ineficazes. As precauções recomendadas aos mexicanos (onde há razões mais concretas para se prevenir) são:

Usar máscaras que cubram o nariz e a boca ao sair à rua.
Não propagar o pânico, nem exagerar as indicações das autoridades, pois são medidas preventivas.
Não cumprimentar com apertos de mão, abraços ou beijos, em especial na presença de pessoas infectadas.
Não se dirigir aos centros de saúde exceto quando estritamente necessário.
Lavar as mãos com sabonete ou gel antisséptico com frequência.
Manter-se afastado das multidões, incluindo concertos, parques e teatros.
Não fumar, ou reduzir o fumo, para ajudar a prevenir doenças respiratórias.
Comer frutas ou alimentos ricos em vitamina C para aumentar as defesas do organismo.
Manter as janelas abertas e permitir a ventilação dos locais de trabalho e atividade.
Lavar bem os talheres e utensílios, e evitar compartilhá-los.
Postergar reuniões e encontros sociais.
Evitar exercícios ao ar livre ou em centros esportivos muito frequentados.
Estar atento a alertas disseminados pelos meios de comunicação.Coloquei a segunda delas em negrito, porque não falta quem encontre explicações religiosas ou conspiracionais (“tá na cara que é coisa do Osama!”, ou do Bush, ou dos reptilianos, ou da PF, etc.) para este tipo de situação, e este tipo de comportamento pode piorar a situação ao aumentar demandas, baixar o moral ou mesmo reduzir a credibilidade dos alertas e recomendações oficiais.

Gripe suína: começa campanha de vacinação. Confira o calendário.



BRASÍLIA E RIO - A campanha de imunização contra o vírus da influenza A (H1N1) - o da gripe suína - começa nesta segunda-feira em todo o país. Até o dia 19, profissionais de saúde e indígenas podem receber a vacina em qualquer posto.

Ministério da Saúde vai avisar por e-mail data da vacina para quem se cadastrar

Médicos tiram dúvidas sobre a vacinação
Entre os profissionais de saúde incluídos nesta primeira etapa estão médicos, enfermeiros, recepcionistas, pessoal de limpeza e segurança, motoristas de ambulância e outros que atuam em unidades de assistência aos pacientes. Funcionários de laboratório e profissionais de investigação epidemiológica também vão receber a dose na primeira fase. (Tire suas dúvidas sobre a gripe suína)

A vacinação de indígenas inclui toda a população que vive em aldeias e será realizada em parceria com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa).

Confira o calendário da vacinação contra a gripe suína:
Profissionais de saúde e indígenas - 8 de março a 19 de março

Gestantes, doentes crônicos e crianças de 6 meses a 2 anos - 22 de março a 2 de abril

Jovens de 20 a 29 anos - 5 de abril a 23 de abril

Idosos (mais de 60 anos) com doenças crônicas - 24 de abril a 7 de maio

Adultos de 30 a 39 anos - 10 de maio a 21 de maio

Tamiflu nas farmácias em abril


O Tamiflu (fosfato de oseltamivir), medicamento usado no tratamento da gripe suína, fará parte da lista de medicamentos do Programa Farmácia Popular do Brasil, a partir de abril .


Nas farmácias populares o Tamiflu será subsidiado em até 90%. Nas da rede privada credenciadas ao programa, o medicamento terá desconto de 10% do valor por cada comprimido vendido com obrigatoriedade de apresentação e retenção de receita médica.

GRIPE SUINA > CUIDE-SE , PREVINA-SE


A gripe tem cura? Tem tratamento. Como é transmitido o vírus? A doença é transmitida de pessoa para pessoa como a gripe comum e pode ser contraída pela exposição a gotículas infectadas expelidas por tosse ou espirros, e também por contato com mãos e superfícies contaminadas. Quais são os sintomas? Os sintomas em humanos são parecidos com os da gripe comum e incluem febre acima de 38°C, falta de apetite e tosse. Algumas pessoas com a gripe suína também relataram ter apresentado catarro, dor de garganta e náusea. Infecção de gripe suína é comum em humanos? No passado, os Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC) registraram 12 casos de infecção humana pelo vírus da gripe suína, todo em pessoas que tiveram contato com porcos. Nesses casos, não houve evidência de transmissão entre humanos.Pode-se contrair a doença comendo carne de porco? Não. Os vírus da gripe suína não são transmitidos pela comida. O governo mexicano e a OMS (Organização Mundial de Saúde) descartaram qualquer risco de infecção por ingestão de carne de porco. De acordo com o CDC, a temperatura de cozimento (71ºC) destrói os vírus e as bactérias. Como devo agir se estiver com os sintomas? Quem tiver sintomas de gripe pode tomar remédios sintomáticos e procurar um médico, caso os sintomas persistam, para tomar um antiviral. Mais informações: www.saude.gov.br E quem chegou de viagem? Se a pessoa esteve nos últimos dez dias em países onde o número de casos é elevado, como os EUA, o México, a Argentina ou o Chile, e apresenta sintomas pode procurar um médico e realizar o exame para identificar o tipo de gripe. Deve-se evitar locais com presença de muitas pessoas enquanto não sai o resultado. Qual a diferença entre a gripe suína e a gripe comum? A gripe suína é caracterizada pelos sintomas da gripe comum,(agora já tem a vascina nos postos de saude.)Existe vacina contra esta doença? Grandes empresas farmacêuticas e órgãos de vários governos estão desenvolvendo vacinas contra o novo tipo de gripe, mas ainda não há comercialização do produto, ainda em fase de testes. As vacinas devem começar a ser vendidas no segundo semestre. As vacinas normais contra a gripe são alteradas todos os anos para incluir imunização contra novas variedades de vírus. Segundo as autoridades mexicanas, que citam a Organização Mundial de Saúde (OMS), a vacina existente para humanos é para uma cepa anterior ao vírus, com o qual não é tão eficaz. Mas como os casos confirmados de mortes atingiram adultos, é possível que as pessoas mais vulneráveis --crianças e idosos-- tenham se beneficiado por serem alvo de vacinação mais regularmente que os adultos jovens. A vacina contra a gripe comum tem eficácia contra a gripe suína? Não se sabe. Pode haver uma prevenção, ainda que parcial, se considerado o fato de que os casos no México ocorreram principalmente com adultos jovens.Corro risco de viajar aos países atingidos? A OMS não recomenda restringir viagens por causa da pandemia de gripe suína. Segundo a organização, essa ação pode não ter efeito para impedir o vírus de continuar se espalhando, mas pode prejudicar bastante a comunidade global. Em junho, o Ministério da Saúde do Brasl recomendou que sejam adiadas as viagens para países com risco de contaminação pela gripe suína, entre eles a Argentina e o Chile. A Secretaria de Saúde de São Paulo ampliou a recomendação para evitar viagens também ao México, Estados Unidos e Canadá. No entanto, os que vão a locais afetados podem usar máscaras, lavar as mãos com água e sabão constantemente e evitar aglomerações, entre outros procedimentos. Como se previne estando nesses locais? Com máscaras, lavando sempre as mãos e evitando locais com muita gente entre outros. Qual o tempo de incubação? Em média varia de 24 horas a 3 dias. A mídia mexicana cita até duas semanas. Posso contrair o vírus de alguém que não apresente os sintomas? Sim. O Influenza pode ser transmitido por alguém até 24 horas antes de essa pessoa apresentar os sintomas. Quais os grupos mais suscetíveis? Pessoas com alguma doença crônica ou deficiência imunológica sempre estão mais sujeitas. Quanto tempo demora o resultado do exame que detecta a gripe suína? Nos EUA, tem demorado em torno de três dias. A Fiocruz prevê o mesmo para o Brasil. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a gripe suína é causada pelo vírus influenza A (H1N1) que não havia circulado antes entre seres humanos. Não há informações de pessoas que foram infectadas pelo vírus ao ter contato com porcos ou outros animais, e não se sabe qual a localidade de origem do vírus. É uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é diferente do H1N1 totalmente humano que circula nos últimos anos, por conter material genético dos vírus humanos, de aves e suínos, incluindo elementos de vírus suínos da Europa e da Ásia. doença é transmitida de pessoa para pessoa como a gripe comum e pode ser contraída pela exposição a gotículas infectadas expelidas por tosse ou espirros, e também por contato com mãos e superfícies contaminadas.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Como tratar um gato que tenha caído de um prédio alto.


Os gatos adoram se deitar em peitorais de janelas. Eles ficam olhando os passarinhos que passam voando ou tentam apanhar insetos que pousam nos peitorais. Infelizmente, nem sempre são colocadas telas resistentes em todas as janelas e o gato pode cair. Uma parte importante do cuidado com gatos é saber como tratar gatos que caem de janelas, especialmente de um prédio alto.

Um gato normalmente sobrevive a uma queda de até três andares sem ferimentos sérios. Em uma queda de altura maior, a tendência de cair nas quatro patas se mantém e são comuns as fraturas das pernas. Quando o gato atinge o solo, a cabeça é arremessada para baixo e a mandíbula inferior bate primeiro, normalmente quebrando seus dentes e parte do palato superior, sangrando o focinho. Podem ocorrer choque e ferimentos internos.

Se você não tiver certeza de que o seu gato tenha caído de um prédio ou janela alta, pode verificar alguns sinais como o sangramento no focinho e boca do gato, ossos fraturados e perda de consciência. Você também deve verificar os sinais de choque, que incluem gengivas pálidas ou brancas e batimentos cardíacos e respiração acelerados.

Se o seu gato tiver caído de uma janela ou prédio alto, utilize as seguintes dicas de cuidado:



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Passo 4: palato superior partido


Passo 1: procure o gato em todos os esconderijos próximos ao local da queda;

Passo 2: aproxime-se do gato cuidadosamente. Se o seu gato estiver nervoso ou ansioso, prenda-o se necessário;

Passo 3: examine se há sangue ao redor do focinho. Se houver, limpe-o com cuidado. O sangramento deve parar em poucos minutos;

Passo 4: examine quanto a sangramento, dentes quebrados e/ou palato superior partido. Para abrir a boca do animal:

Passo 4a: coloque uma mão sobre a cabeça do gato de modo que o seu polegar e indicador fiquem bem atrás dos caninos longos (presas), a cabeça encostada na sua palma.

Passo 4b: cuidadosamente vire a cabeça do gato para trás de modo que o focinho fique virado para cima. Empurre o seu polegar em direção ao seu indicador, abrindo a boca do gato;

Passo 5: cuidadosamente limpe o sangue da boca do gato. O sangramento deve parar em poucos minutos;

Passo 6: examine o gato quanto a ossos fraturados;

Passo 7: leve o gato ao veterinário imediatamente

Como tratar um gato que sofre de doença do miocárdio.


Pouquíssimas doenças podem fazer com que um gato aparentemente saudável fique, de repente, à beira da morte. A cardiomiopatia ou doença do miocárdio é uma delas.

Gatos que apresentam certas formas de cardiomiopatia não se comportam normalmente e o veterinário consegue detectar o problema por meio de eletrocardiogramas, radiografias e ausculta do coração do animal.

Alguns dos sinais a serem observados são dificuldade para respirar, falta de coordenação ou paralisia dos membros traseiros e miado excessivo acompanhando esses sinais.


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Os veterinários não sabem as causas das cardiomiopatias, mas as pesquisas sobre este problema complexo continuam. Se o seu gato apresenta sintomas de cardiomiopatia ou doença do miocárdio, preste atenção às seguintes dicas de tratamento:

Envolva o gato cuidadosamente em um cobertor ou toalha para que ele se sinta em segurança.
Não há tratamento caseiro eficaz. A situação coloca a vida do animal em risco, e o gato deve ser levado ao veterinário imediatamente

Como tratar um gato que foi picado por um inseto


Os gatos amam brincar em espaços abertos, mas algumas vezes, isso pode ser ruim podendo acontecer uma picada de inseto. Se um gato foi picado por uma abelha ou algum tipo de vespa, a área pode inchar rapidamente e ficar dolorida. A área elevada é chamada de pápula e se o gato foi picado mais de uma vez, você verá várias dessas. Uma possível reação alérgica causada pelo veneno depositado pelo inseto é o problema mais sério que pode surgir desse tipo de picada.

Sinais indicadores de que um gato foi picado por um inseto incluem inchaço, dor nos músculos e na área afetada, vômitos, fraqueza, febre e choque. Você também deve procurar sinais de choque, que incluem gengivas esbranquiçadas ou empalidecidas, freqüência cardíaca e respiração aceleradas. Se um gato for picado por um inseto, utilize as seguintes dicas para cuidar dele:



















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passo2





passo 1: aproxime-se cuidadosamente. Se o gato estiver nervoso ou ansioso e você sentir que é necessario, prenda-o;

passo 2: não exprema a área afetada. Se ele foi picado por uma abelha, tire o ferrão imediatamente com o auxílio de um objeto como um cartão de crédito ou uma faca de serra;

passo 3: se a área picada estiver inchada e quente, aplique um creme à base de cortisona e aplique gelo por um curto período;

passo 4: administre por via oral um anti-histamínico como a difenidramina em uma dosagem de 1 mg por quilograma de peso corporal (por exemplo, um gato de 5 kg irá tomar 5 mg de difenidramina líquida);

passo 4a: se tiver alguém para ajudar, peça para essa pessoa colocar as mãos ao redor dos ombros do gato e empurrá-lo de forma gentil e firme para baixo, pois dessa maneira, o gato não poderá usar as patas para tentar arranhar;

passo 4b: se o gato apresentar comportamento agressivo, peça para o assistente envolver todo o corpo do animal, com exceção da cabeça, com uma toalha grande;

passo 4c: mantenha a boca do gato fechada e incline a cabeça dele um pouco para cima;

passo 4d: usando um pingador de colírio ou uma seringa dosadora inserida no canto da boca do gato, faça-o ingerir o líquido, um pouco de cada vez, permitindo que cada pequena quantidade seja engolida antes de dar mais;

passo 4e: esfregue a garganta gentilmente para estimulá-lo a engolir;

passo 5: se ele tiver qualquer dificuldade para respirar ou se a cabeça dele parecer inchada, leve-o a um veterinário imediatamente

Como tratar um gato que fraturou a coluna.

Se você notar um arqueamento incomum na coluna do seu gato de estimação, é possível que ele tenha fraturado a coluna. Outros sinais de coluna quebrada podem ser dor extrema na área da espinha do gato e paralisia. Para evitar danos maiores na medula espinhal do animal, é muito importante que você não mexa no gato além do necessário.
A medula espinhal é protegida pelos ossos da coluna vertebral. Se as vértebras são curvadas enquanto mexe-se no gato, um ferimento mais sério pode acontecer à medula espinhal. Por essa razão, é preciso ter o máximo de cuidado ao se imobilizar o gato sobre uma placa plana a fim de transportá-lo ao veterinário.

Para transportar um gato com a coluna fraturada, siga as dicas de cuidados com gatos deste artigo.

Se você estiver usando uma placa plana ou um forte pedaço de papelão, siga as dicas.

Passo 1: coloque duas ou três tiras longas de tecido ou barbante sob a placa, evitando a área onde o pescoço do gato ficará.

Passo 2: coloque um braço sob o peito do gato e o outro sob o rabo do animal. Cuidadosamente levante-o ou deslize-o sobre a placa.

Passo 3: amarre o gato à placa para evitar que ele caia.

Passo 4: leve o gato ao veterinário

Como tratar um gato que está queimado.



Gatos têm uma alta resistência à dor, razão pela qual você deve procurar evidências de que uma queimadura aconteceu. Mas o mais importante é saber como tratá-lo em caso de queimadura.

Existem diferentes tipos de queimaduras (em inglês), então é importante saber lidar com cada um delas. Um gato pode ter queimaduras de primeiro, segundo ou terceiro grau ou uma queimadura química. Produtos como desentupidores ou solventes de tinta podem causar sérios ferimentos na pele ou, se engolidos, podem causar envenenamento. Para prevenir acidentes dessa natureza, tais produtos devem ser mantidos fora do alcance dos gatos.

É provável que o gato queimado esteja assustado, especialmente se ele achar que você está o encurralando. Seja extremamente cauteloso ao se aproximar de um gato com suspeita de estar queimado. Para cuidar devidamente do animal, siga as dicas a seguir.


Queimaduras de primeiro e segundo grau

Os sinais de alerta de uma queimadura de primeiro grau são pêlos levemente chamuscados, lesões dolorosas ou pele avermelhada com algumas eventuais bolhas. Já os sinais de alerta de uma queimadura de segundo grau são pêlos chamuscados e lesões dolorosas que se tornam escuras, inchadas e com bolhas.

Passo 1: aproxime-se do gato cuidadosamente. Se ele estiver nervoso ou ansioso, o mais indicado é prendê-lo.



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Passo 2


Passo 2: aplique água gelada ou compressas de gelo sobre a área queimada e deixe em contato com a pele durante 15 minutos. Não aplique pastas ou manteiga.

Passo 3: se a queimadura atinge grande parte do corpo ou se estiver em um local onde o gato consiga lamber, proteja a área com um curativo esterilizado, mas não use algodão.

Passo 4: enrole um pedaço de tecido ou outro material macio em torno do curativo e amarre, ou prenda, com fita firme o suficiente para mantê-lo no lugar.

Passo 5: leve o gato ao veterinário o mais rápido possível.

Queimaduras de terceiro grau

Os sinais de uma queimadura de terceiro grau são destruição de uma determina área da pele, lesões pretas ou brancas ou pêlo arrancado facilmente. Também observe sinais de choque, que incluem gengivas pálidas ou esbranquiçadas, assim como respiração e batimento cardíaco acelerados.


Passo 1: aproxime-se do gato cuidadosamente. Se ele estiver nervoso ou ansioso, o mais adequado é prendê-lo. Não aplique pastas ou manteiga.

Passo 2: aplique um curativo esterilizado sobre a área queimada, mas não use algodão.

Passo 3: enrole um pedaço de tecido ou outro material macio em torno do curativo e amarre, ou prenda, com fita firme o suficiente para mantê-lo no lugar.

Passo 4: leve o gato ao veterinário o mais rápido possível.

Queimaduras químicas

Os sinais de queimaduras químicas são odor químico como terebintina, gasolina ou inseticida, pele avermelhada e dor. Qualquer exposição externa a substâncias químicas pode se tornar perigosa para o animal devido ao fato de ele se lamber.



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Passo 2


Passo 1: aproxime-se do gato cuidadosamente. Se ele estiver nervoso ou ansioso, o melhor a fazer é prendê-lo.
Passo 2: lave toda a área com sabonete suave ou shampoo e água. Deixe fazer bastante espuma e enxague totalmente. Repita quantas vezes forem necessárias para remover a substância química. Não use nenhum tipo de solvente.

Passo 3: aplique uma pomada calmante com antibiótico na área afetada.

Passo 4: ligue para o veterinário para receber informações adicionais

Como tratar um gato que está com diarréia.

Às vezes, os cuidados com gatos envolvem problemas desagradáveis como a diarréia. Geralmente, essa condição é leve e temporária e basta um carinho seu para ajudar o gato a se recuperar.

A diarréia é um problema comum que ocorre quando os alimentos passam rapidamente através do intestino. Ela pode ser causada por alergias, leite, comida estragada, plantas e também por vermes. É importante procurar o veterinário se o seu gato evacuar sangue ou tiver fortes dores abdominais.



Porém, se o gato está tendo uma diarréia leve, siga estas dicas para cuidar dele:

Retire toda a comida dele por um período de 12 a 24 horas. A água é importante para impedir que ele fique desidratado, por isso não deve ser retirada.
Se houver ocorrência de sangue ou se a diarréia continuar por mais de 24 horas, entre em contato com o veterinário.
Após o período de 12 a 24 horas, alimente-o com uma mistura de pequenas quantidades de peito de frango cozido sem pele e sem ossos, com arroz. Também é possível utilizar comida para bebês com sabor de frango. Essa dieta deve continuar até a formação de fezes normais. Vá misturando comida para gatos gradativamente, reduzindo as quantidades de frango e arroz enquanto aumenta as quantidades de comida para gatos.
Seu veterinário pode achar melhor receitar um remédio oral para a diarréia. Não utilize qualquer medicamento sem instrução do veterinário

Como tratar um gato com abscesso.


Lidar com um gato que tem um abscesso, ou infecção localizada com pus, pode ser difícil, já que nem sempre está claro o que está acontecendo de errado. O corpo cria muros em torno dessas feridas, e o pus delimita as paredes.
Abscessos (em inglês) em gatos normalmente são ocasionados por feridas ou arranhões provocados por mordidas que podem acontecer de várias formas. A infecção é resultado de uma bactéria (em inglês) vinda dos dentes ou garras do animal que atacou, e entra na pele através da mordida ou do arranhão. A maioria dos abscessos se localiza ao redor do pescoço, patas dianteiras, ou na área do rabo e parte traseira. Muitas vezes os donos não conseguem perceber que o gato foi mordido. Alguns dos sinais que devem ser observados são inchaço leve e dolorido, mau cheiro vindo de uma ferida aberta, letargia e perda de apetite. Para tratar adequadamente de um gato com abscesso, siga as dicas abaixo:



1ª etapa: prenda os pêlos ao redor da área do abscesso.


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3ª etapa


2ª etapa: se o abscesso estiver drenando, vá para a 3ª etapa. Se não, aplique compressas quentes e úmidas por um período de 20 minutos, duas ou três vezes ao dia, até que o abscesso comece a drenar.

3ª etapa: limpe bem a área com peróxido de hidrogênio a 3%, duas ou três vezes ao dia. Não use nenhum outro antisséptico. Não deixe que uma crosta da ferida se forme por dois ou três dias. Para isso, remova-a.

4ª etapa: se o gato parar de comer, ou se o abscesso não parar de drenar uma substância mau cheirosa em 48 horas, ou se a área afetada for muito grande, leve o gato ao veterinário o mais rapidamente possível

Como tratar um gato que toma um choque elétrico.



Gatos adultos raramente são vítimas de choque elétrico. Mas filhotes são naturalmente curiosos e vão mastigar quase tudo, inclusive fios e cabos elétricos, o que os deixa mais sujeitos a serem vítimas de choque elétrico. Se o isolante possuir furos e a boca do gato ficar em contato com os fios, o gato irá tomar um choque e pode ser incapaz de soltar a fiação.
Desconecte o plug imediatamente antes de tocar no gato. Se você tocar o gato antes de desconectar a fiação, também poderá tomar choque.



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Passo 1




Examine o gato cuidadosamente. Choque elétrico pode causar danos sérios ao coração e acúmulo de líquido nos pulmões. Choque forte pode fazer o coração do gato parar e a ressuscitação cardiopulmonar (RCP) precisa ser feita imediatamente para o coração voltar a bater.

Você deve procurar por sinais de choque, que incluem gengivas pálidas ou esbranquiçadas assim como respiração e batimentos cardíacos acelerados.

Normalmente, a boca do gato ficará queimada pelo contato com os fios. Isso parece muito mais sério do que realmente é: se o ferimento for limpo e tratado de maneira adequada, ele pode ser eventualmente curado.




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Passo 2




Se o gato tiver sofrido um choque elétrico, siga as dicas de cuidados com gato deste artigo.


Passo 1: se o gato ainda estiver com a fiação elétrica na boca, não o toque. Retire o plug da tomada.

Passo 2: se o gato estiver respirando, prossiga para o Passo 4. Se o gato não estiver respirando, sinta o batimento cardíaco posicionando os dedos cerca de três centímetros ao lado da pata do gato e no centro de seu peito.
Passo 3: se o coração do gato não estiver batendo, execute uma ressuscitação cardiopulmonar (RCP) nele. Se estiver batendo, faça respiração artificial.

Passo 4: se a boca do gato estiver queimada, aplique, cuidadosamente, um algodão com 3% de peróxido de hidrogênio. Não use qualquer outro anti-séptico.

Passo 5: leve o gato ao veterinário imediatamente

Como aproximar-se de um gato ferido.


Existem muitas formas de cuidados com gato - e é importante saber abordar seu animal de estimação quando ele estiver ferido. Para conseguir ajudar um gato ferido, você deve lembrar que ele tem armas poderosas: a boca e quatro patas com unhas afiadas.

É provável que um gato ferido fique arisco, especialmente se ele achar que está sendo encurralado por você. Por isto, você precisa tomar muito cuidado ao se aproximar dele. Depois de tudo, é desmotivador - e também doloroso - ser arranhado ou mordido por um gato assustado que você está tentando ajudar. Veja a seguir algumas dicas de como se aproximar de um gato ferido.


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Passo 4



Passo 1: aproxime-se do gato lentamente, falando em um tom de voz tranqüilizador.

Passo 2: aproxime-se do gato sem tocá-lo.

Passo 3: incline-se em direção ao gato. Se o gato estiver com os olhos arregalados, as orelhas para trás e rosnando, não tente acariciá-lo.

Passo 4: se ele estiver apenas rosnando, tente tranqüilizá-lo com um afago inicial atrás da cabeça. Se ele permitir, acaricie o resto da cabeça e do pescoço. Coçar as orelhas e acariciar abaixo do queixo é normalmente confortável.

Como tratar um gato com o olho arranhado.


Gatos são naturalmente curiosos e se enfiam nos mais diferentes lugares e objetos de uma casa. Isso significa que a chance de arranhão ou irritação nos olhos é alta.

Alguns gatos também sofrem de irritação nos olhos devido a vírus, alergias (em inglês), poeira, sujeira, brigas, etc. Uma irritação pode causar uma leve inflamação na membrana ao redor do olho (conjuntivite) ou dano grave à córnea. Doenças do trato respiratório superior (em inglês) são, provavelmente, a causa mais comum de conjuntivite entre gatos. Quando examinar os olhos do gato, é importante saber que eles têm uma terceira pálpebra localizada no canto dos olhos, próxima ao nariz. Ela pode cobrir completamente o globo ocular e, às vezes, dar a impressão que parte do olho sumiu. Se essa pálpebra estiver aumentada ou avermelhada, o olho está inflamado. Não toque nem manipule o local. Toda irritação nos olhos deve ser tratada por um veterinário.
Se você não tem certeza se o gato está com o olho arranhado, algumas das evidências são piscar com os olhos meio fechados e esfregar e bater com as patas nos olhos. O olho também terá uma supuração grossa ou vermelhidão. Se seu gato tem o olho arranhado ou irritado, siga as dicas deste artigo.




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Passo 4


Passo 1: aproxime-se do gato cuidadosamente. Se seu gato for nervoso ou ansioso, prenda-o se necessário.

Passo 2: lave bem o olho do animal (três a quatro vezes) com solução salina ou água pura.

Passo 3: você deve ajudar a evitar que o gato machuque os olhos. Uma proteção deve ser enrolada na pata da frente do mesmo lado do olho afetado.

Passo 4: se o gato estiver arranhando continuamente o olho, corte um pedaço grande de papelão no formato de um colar do tipo elizabetano.

Passo 5: Leve o gato imediatamente ao veterinário.

Como tratar um gato que vomita bolas de pêlo


Gatos se cuidam lambendo seus pêlos e esse processo causa o acúmulo de pêlos no estômago do animal. A língua de um gato parece uma lixa ao toque, porque possui muitos pequenos filamentos. Esses filamentos prendem o pêlo lambido, que depois é naturalmente engolido pelo gato. Se o pêlo do gato se acumular no estômago sem passar para o trato intestinal, o gato irá vomitar, o que é um recurso natural para se livrar dos pêlos.


Se você quiser saber se seu gato tem problemas com bolas de pêlo, procure observar se ele vomita um material repleto de pêlos, se ele vomita a comida imediatamente depois de comer e tenta alimentar-se novamente, se há pêlos nas fezes, ou ainda, mais raramente, verifique se ele perdeu o apetite e o peso.


Se o gato estiver vomitando bolas de pêlo, siga as dicas de cuidados com gato deste artigo.


Passo 1: tire toda a comida e água do gato imediatamente.


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Passo 3


Passo 2: se o material vomitado contém sangue e cheiro ruim, entre em contato com o veterinário imediatamente. Caso contrário, prossiga para o Passo 3.

Passo 3: coloque uma ou duas colheres de vaselina branca na boca e nas patas do gato para que ele se lamba. Não dê a ele óleo mineral.

Passo 4: repita o tratamento com a vaselina branca uma vez ao dia enquanto o gato apresentar o problema. Se o problema persistir por mais de dois ou três dias, procure o veterinário assim que possível
.

Como transportar um gato ferido


Uma parte importante do cuidado com os gatos é saber como transportá-lo em caso de ferimento sem machucá-lo ou piorar a situação. Para transportar corretamente um gato ferido, você deve se lembrar de que ele tem 5 armas: a boca e 4 patas. É provável que um gato ferido também esteja com medo, especialmente se ele estiver sendo carregado. Portanto, você deve tomar muito cuidado.


Se o gato puder ser levantado

coloque sua mão direita sobre o corpo dele e sob o peito de maneira que fique sobre a palma da sua mão. Levante o gato com firmeza em sua direção de forma que o corpo dele fique entre seu antebraço e seu corpo;
coloque o gato em um carregador ou caixa fechada para levá-lo ao veterinário;
se o gato não cooperar e você estiver sozinho, coloque uma toalha ou cobertor sobre ele, inclusive sobre as 4 patas;
amarre as pontas da toalha ou do cobertor com um fio para formar um saco ou coloque o gato em um carregador ou caixa fechada;
leve o gato ao veterinário.


Se o gato precisar de uma maca

use um cobertor, uma prancha reta ou um pedaço de papelão rígido;
se estiver usando um cobertor, coloque-o sob o peito do gato e a outra mão sob a parte traseira dele. Levante ou deslize o gato cuidadosamente para o cobertor;
segure cada ponta do cobertor e levante. Tente manter o cobertor esticado para formar uma maca;
leve o gato ao veterinário.

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Se estiver usando uma prancha reta ou um pedaço de papelão rígido

coloque 2 ou 3 pedaços de tiras de pano ou corda sob a prancha, evitando a área onde ficará o pescoço do gato;
coloque as mãos sob o peito do gato e outra sob a parte traseira. Com cuidado, levante ou deslize o gato para cima da prancha;
amarre o gato à prancha para impedi-lo de cair;
leve o gato ao veterinário.

Como tratar um gato que está vomitando.

O vômito é um dos problemas mais comuns encontrados na medicina veterinária. É a maneira pela qual os gatos livram seu estômago de substâncias irritantes que tenham causado mal estar, como comida estragada e bolas de pêlo ou plantas. Mas nem todo vômito deve-se a uma simples irritação.

Causas mais sérias de vômito são infecções virais, obstruções causadas por fios ou outros objetos estranhos e doenças do fígado, pâncreas ou rins. Contudo, é importante procurar ajuda profissional se houver sinais de sangramento ou se o gato estiver deprimido e ainda vomitando após esforços de controle terem falhado. Se um gato estiver vomitando, use as seguintes dicas:


1ª etapa: retire toda comida e água por um período de 12 a 24 horas.

2ª etapa: se o vômito do gato contiver sangue ou for freqüente, contate um veterinário imediatamente. Caso contrário, realize a 3ª etapa.

3ª etapa: após um período de 12 a 24 horas, alimente-o com uma mistura de pequenas quantidades de peito de frango cozido, sem pele e sem ossos, com arroz (igual proporção entre o arroz e o frango). Mas também é possível utilizar comida para bebês com sabor de frango. Se a comida parar no estômago, deve acontecer uma transição para uma dieta regular durante os próximos dois dias misturando-se comida de gato comum, reduzindo-se a quantidade de frango e arroz e aumentando-se as quantidades de comida de gato comum.

Vomitar pode ser um sinal de doença. Não se engane pensando que podem ser somente bolas de pêlo. Se o vômito continuar em um ritmo freqüente, deve-se procurar ajuda profissional

Como tratar um gato envenenado.

Os gatos são criaturas curiosas e gostam de mexer nas coisas, o que pode levar a muitos envenenamentos (em inglês) acidentais. Muitas vezes um gato encontra uma lata ou frasco com alguma substância química e, acidentalmente ou de propósito, o derrama. Naturalmente, o produto químico entra em seus pêlos e patas e, ao se limpar, o gato ingere a substância possivelmente tóxica. Muitos gatos que moram em áreas com outros animais peçonhentos, cabam comendo, por exemplo, sapos. Sua responsabilidade como dono de um animal é cuidar de seu gato e manter todos os produtos potencialmente tóxicos bem fechados e fora de alcance dos animais.

Alguns dos sintomas de possível envenenamento que devem ser observados incluem salivação excessiva, vômito, diarréia, dor abdominal, contração muscular, nervosismo, convulsões (em inglês), coma e odor de substância química no corpo. Veja o que você pode fazer se o seu gato foi envenenado:
1º passo: se o gato está comatoso ou convulsionando, enrole-o em um cobertor e leve-o imeditamente ao veterinário com o recipiente, planta ou veneno sob suspeita;

2º passo: se o gato tiver um odor de veneno na pele, lave-o inteiramente com sabão neutro até que o odor desapareça. Os gatos continuam a lamber as áreas que contêm veneno se elas não forem limpas. Lavar a boca do animal com água limpa pode ajudar na descontaminação;

3º passo: se o gato ainda não tiver vomitado e o veneno não for um produto cáustico ou derivado de petróleo (veja a lista abaixo), induza o vômito com uma colher de sopa de peróxido de hidrogênio 3% a cada dez minutos, até que o vômito ocorra. Não exceda três doses. Se o gato resistir às suas tentativas, pare e leve-o ao veterinário imediatamente. Se o vômito não ocorrer em 30 minutos, leve-o ao veterinário com o veneno sob suspeita;

4º passo: se você perceber que é um animal peçonhento como sapo, jogue água e segue os seguintes passos.

As substâncias cáusticas incluem ácido de bateria, removedor de calos, detergente para lava-louças, desentupidor (em inglês), removedor de graxa, detergente e limpador de forno (em inglês). Os produtos derivados de petróleo incluem solvente de tinta, cera para pisos e solução de limpeza a seco.

Você deve estar surpreso com os ítens caseiros comuns e como eles podem ser um veneno para o seu gato. Alguns venenos caseiros comuns são bebidas alcóolicas, amônia (em inglês), anticongelante (em inglês), água sanitária, chocolate (chocolate assado é o pior), detergentes (em inglês), desinfetantes, desentupidor de canos, fluido de limpeza a seco, fertilizante (em inglês), polidor de móveis (em inglês), gasolina (em inglês), cola (em inglês), medicamentos para humanos (acetaminofeno (em inglês), aspirina (em inglês)), bolinhas de naftalina (em inglês), veneno para ratos, alho (em inglês), limpadores de forno, removedor de tinta, graxa de sapato, polidor de prata (em inglês) e limpador de banheiro (em inglês).

Algumas plantas tóxicas comuns são aloe vera (em inglês), açucena (em inglês), abacate (em inglês), azaléia (em inglês), ave-do-paraíso, copo-de-leite (em inglês), mamona (em inglês), planta de milho (em inglês), ciclâmen (em inglês), narciso silvestre, hemerocale, dieffenbáquia (em inglês), lírio-da-páscoa, begônia (em inglês), hera (em inglês), gladíolo (em inglês), holly, jacinto (em inglês), hortênsia (em inglês), íris (em inglês), kalanchoe, noz de macadâmia, maconha, visco (em inglês), narciso, filodendro (em inglês), rododendro (em inglês), tomateiro (em inglês), tulipa (em inglês), teixo (em inglês) e iúca (em inglês).


Esta é apenas uma lista parcial. Para uma lista mais completa, consulte o Centro de Informação Toxicológica (CIT).

No caso de envenenamento por sapo, a primeira providência é lavar a boca do bichinho com água

Como tratar um gato com hemorragia.






O principal objetivo de prover primeiros socorros a um gato com hemorragia é evitar perda excessiva de sangue, o que pode causar um colapso (em inglês) no animal. Uma pressão aplicada sobre o ferimento permite que o mecanismo normal de coagulação do sangue interrompa a hemorragia. Esse é um processo complexo, mas, basicamente, as células do sangue formam uma fina tela sobre o ferimento, prevenindo perda adicional de sangue. Essa é a razão pela qual é importante não retirar o curativo uma vez aplicado.

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Método A - Passo 2


Se o seu gato sofreu hemorragia interna, ele pode entrar em colapso e você pode não perceber apenas olhando para ele. Alguns dos sinais que devem ser observados são gengivas pálidas ou esbranquiçadas e respiração e batimento cardíaco acelerados. Se algum ferimento estiver espirrando sangue, pode se tratar de uma artéria cortada. Esse quadro requer cuidado profissional imediato.


A maneira como você vai lidar com seu gato irá depender da localização e da gravidade da hemorragia. As dicas de cuidados com gato a seguir ajudarão você a realizar primeiros socorros em diversas partes do corpo do gato.


Hemorragia na cabeça ou tronco


Método A
Passo 1: aproxime-se do gato; se ele estiver ansioso ou assustado, prenda-o se necessário.


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Método A - Passo 3


Passo 2: cubra a ferida com uma toalha limpa dobrada, gaze esterilizada, tecido pesado ou papel higiênico.

Passo 3: enrole pedaços de tecidos ou outro material macio ao redor do curativo e amarre ou prenda com fita firmemente a fim de mantê-lo no lugar.

Passo 4: leve o gato ao veterinário imediatamente.

Hemorragia na perna, pata ou rabo


Método B

Passo 1: aproxime-se do gato; se ele estiver ansioso ou assustado, prenda-o se necessário.

Passo 2: apare o pêlo ao redor da área ferida.


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Método B - Passo 3


Passo 3: examine se há vidro ou outros corpos estranhos no ferimento. Remova o objeto com os dedos ou com uma pinça. Se o tecido sob o ferimento parece estar aberto quando você move a pele, é provável que precise de pontos.

Passo 4: lave o ferimento com água limpa. Evite anti-sépticos caseiros, pois o gato iria lambê-lo, e causaria dor quando aplicado.

Passo 5: cubra a ferida com um tecido limpo, gaze esterilizada ou papel higiênico.

Passo 6: coloque sua mão sobre o curativo e pressione firmemente.

Passo 7: mantenha a pressão sobre o curativo para conter o sangramento. Se o sangue encharcar o curativo, não o remova. Aplique mais curativos e continue a aplicar pressão até a hemorragia passar. Se a hemorragia não parar dentro de cinco minutos, continue a aplicar pressão no ferimento enquanto leva o gato ao veterinário.

Passo 8: enrole pedaços de tecidos ou outro material macio ao redor do curativo e amarre ou prenda com fita bem firme para mantê-lo no lugar.

Passo 9: se o ferimento for profundo o suficiente para precisar de pontos, não deixe o gato tocar a perna ferida e leve-o ao veterinário imediatamente.

Hemorragia na orelha


Método C


Passo 1: aproxime-se do gato; se ele estiver ansioso ou arisco, prenda-o se necessário.


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Método C - Passo 2


Passo 2: cubra a ferida com um tecido limpo, gaze esterilizada ou papel higiênico. Cortes na orelha podem sangrar bastante. Coloque o curativo em ambos os lados da orelha e pressione de modo firme para controlar a hemorragia. A orelha do gato irá normalmente parar de sangrar cinco minutos depois da aplicação da pressão.

Hemorragia na unha do gato


Método D

Passo 1: aproxime-se do gato; se ele estiver ansioso ou assustado, prenda-o se necessário.

Passo 2: não tente cortar nem remover a unha quebrada.

Passo 3: observe a unha do gato.

Passo 3a: coloque seu polegar sobre a pata próximo da unha e seu indicador sobre o curativo maior na base da pata.

Passo 3b: pressione seu polegar e os outros dedos. Isso permitirá que você examine a unha do gato.

Passo 4: passe um pano limpo, curativo esterilizado ou papel higiênico sobre a unha exposta. A hemorragia vai parar dentro de poucos minutos.

Passo 5: se o gato parece estar sofrendo uma dor horrível ou se a hemorragia não pára, leve-o imediatamente ao veterinário. Sangramento constante indica uma doença hemorrágica que precisa ser tratada rapidamente.

Hemorragia no nariz


Método E


Passo 1: aproxime-se do gato; se ele estiver ansioso ou assustado, prenda-o se necessário.


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Método D - Passo 2


Passo 2: aplique bolsa de gelo sobre o topo do nariz do gato entre seus olhos e narinas.
Passo 3: cubra a narina que sangra com uma toalha limpa, curativo esterilizado ou papel higiênico.

Passo 4: mantenha o tecido ou curativo de modo firme no gato até que a hemorragia pare.

Passo 5: se a narina não estiver cortada, um nariz com sangue pode indicar uma doença séria. Leve o gato ao veterinário o quanto antes.

Como tratar um gato com uma pata quebrada.



­O diagnóstico de patas quebradas em gatos pode ser complicado, mas é importante saber como fazê-lo porque os gatos são curiosos por natureza e podem se envolver em todo tipo de situação. Alguns sinais a se observar são: se o gato está mancando por não conseguir sustentar o peso do corpo ou eclosão súbita de dor na região da pata acompanhada de inchaço local. Além disso, devemos observar sinais de choque, como gengivas esbranquiçadas, freqüência cardíaca elevada e respiração ofegante.


Em gatos, assim como no homem, todos os ossos estão sujeitos à fratura, mas fraturas nas patas são, sem dúvida, as mais comuns. É importante lembrar que os gatos têm elevada tolerância à dor e, na maioria das vezes, uma pata fora do lugar ou quebrada não parece causar dor. Portanto, não tenha medo de manipular o membro fraturado, mas é importante ser cuidadoso. Se o seu gato estiver com a pata quebrada, veja essas dicas para o tratamento adequado:



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Etapa 2




Etapa 1: aproxime-se do gato com cuidado. Se estiver agitado ou ansioso, contenha-o se necessário.

Etapa 2: examine a pata e veja se a fratura está aberta (ferimento próximo ao ponto de fratura ou pele perfurada pelo osso) ou fechada (ausência de lesão na pele).

Etapa 3: se for fratura fechada, passe à etapa 4. Se for fratura aberta:


Etapa 3a: lave bem a ferida com água limpa, sem nenhum outro antisséptico;

Etapa 3b: proteja a ferida com pano limpo, curativo estéril ou gaze;


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Etapa 3d


Etapa 3c: envolva o curativo com pedaços de pano ou outro material macio e amarre ou prenda levemente com esparadrapo apenas para mantê-lo no lugar;

Etapa 3d: não tente imobilizar a fratura. Mantenha uma toalha dobrada sob o membro não imobilizado e leve o gato ao veterinário imediatamente;

Etapa 4: se for fratura fechada:

Etapa 4a: é difícil ou mesmo impossível tentar imobilizar o membro fraturado de um gato sem a ajuda de um veterinário. O objetivo, em qualquer caso de fratura, é minimizar o movimento dos ossos quebrados;

Etapa 4b: coloque o gato em um cesto ou caixa e leve-o ao veterinário imediatamente

Como salvar um gato asfixiado.




A asfixia pode ser um risco de morte para seu gato. Quanto mais um gato asfixiado tentar respirar, mais em pânico ele ficará. O objetivo do dono do gato é desobstruir a via respiratória sem ser mordido.


Se você não estiver certo de que seu gato está asfixiado, algumas evidências devem ser identificadas, incluindo o fato do gato bater a pata em sua própria boca, língua pálida ou azulada, aflição explícita e inconsciência (em inglês). Se seu gato estiver asfixiado, siga as dicas de cuidado com gatos deste artigo.


Passo 1: aproxime-se do gato cuidadosamente. Se o gato estiver nervoso ou ansioso, prenda-o se necessário.


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Passos 2a e 2b


Passo 2: desobstrua as vias aéreas do gato.

Passo 2a: coloque uma mão sobre a cabeça do gato de modo que seu polegar e indicador fiquem exatamente atrás dos longos caninos com a cabeça repousando sobre a palma de sua mão. Se o gato estiver se debatendo muito, execute o passo seguinte.

Passo 2b: incline delicadamente a cabeça do gato para trás de modo que o focinho aponte para cima. Empurre o polegar em direção à seu dedo; a boca ficará aberta.

Passo 2c: delicadamente puxe a língua para fora. Se você puder ver algum objeto, tente removê-lo com seus dedos ou com um alicate de ponta fina.

Passo 2d: se o objeto for uma agulha e ela estiver entalada profundamente no fim da boca, pare. Leve o gato imediatamente ao veterinário. Mantenha a língua delicadamente puxada para fora se o gato estiver aflito.

Passo 2e: se você não puder remover o objeto, segure o gato pelas patas traseiras, vire-o de cabeça para baixo e chacoalhe-o com força. Bater nas costas do gato enquanto o sacode pode ajudá-lo a deslocar o objeto.

Passo 2f: se o objeto ainda estiver preso, deite o gato de lado, coloque suas mãos atrás da última costela de ambos os lados do abdômen e pressione rapidamente três a quatro vezes. Se o objeto ainda estiver preso, repita o procedimento.

Passo 3: se você não conseguir deslocar o objeto, leve o gato imediatamente ao veterinário.

Passo 4: se você deslocar o objeto e o gato não estiver respirando, sinta o batimento cardíaco colocando seus dedos cerca de três centímetros ao lado das patas no centro do tórax do animal.


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Respiração artificial - passo 2


Respiração artificial para gato


Passo 1: se o coração do gato não estiver batendo, execute o passo a seguir. Se estiver batendo, faça respiração artificial.

Passo 2: posicione o gato de lado.

Passo 3: estenda a cabeça e o pescoço. Mantenha a boca do gato fechada e assopre com força dentro de suas narinas Execute uma respiração a cada três ou cinco segundos. Repita quantas vezes conseguir ou até ver o peito elevando-se.


Passo 4: depois de dez segundos, pare. Observe se há movimento no peito do gato indicando respiração.

Passo 5: se o gato ainda não estiver respirando, continue a respiração artificial.

Passo 6: leve o gato imediatamente para o veterinário e continue a respiração artificial durante o trajeto ou até que o gato respire sem ajuda.

Ressuscitação cardiopulmonar para gato


Se o coração do gato não estiver batendo, execute ressuscitação cardiopulmonar (RCP).

Passo 1: coloque o gato de lado.


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Ressuscitação cardiopulmonar
passos 3 e 4


Passo 2: incline-se junto à cabeça do gato.

Passo 3: segure o peito de forma que o esterno do animal fique apoiado sobre a palma de sua mão, seu polegar fique de um lado do peito e os outros dedos do outro. Seu polegar e os outros dedos devem ficar no centro do peito do gato.

Passo 4: comprima o peito pressionando o seu polegar e os outros dedos ao mesmo tempo. Esforce-se para fazer de 100 a 160 compressões por minuto.

Passo 5: como alternativa (depois de 30 segundos), mantenha a boca do gato fechada e assopre com força dentro de suas narinas. Assopre por três segundos, respire fundo e repita quantas vezes conseguir ou até ver o peito se elevar. Repita isto 10 a 20 vezes por minuto.

Passo 6: depois de um minuto, pare. Observe se o peito apresenta movimentos respiratórios e verifique os batimentos cardíacos, colocando seus dedos cerca de três centímetros ao lado da pata do gato e no centro de seu peito.

Passo 7: se o coração do gato ainda não estiver batendo, continue a RCP. Se o coração começar a bater, mas o gato ainda não estiver respirando leve o gato ao veterinário imediatamente

A RCP ou a respiração artificial devem ser feitas durante o trajeto ou até o gato respirar e seu coração bater sem ajuda