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quarta-feira, 27 de julho de 2011

Bichos de estimação reduzem risco de alergia em crianças Convivência com outras crianças também diminui as chances de ter essa complicação


Segundo cientistas da Universidade de Melbourne, animais de estimação podem fazer bem para a saúde das crianças. Depois de fazer uma pesquisa com aproximadamente 8.500 adultos da Europa e Austrália, eles descobriram que as crianças que foram expostas a animais até os cinco anos de idade tiveram menores taxas de alergia nasal na adolescência.
Para o estudo, os cientistas focaram nas pessoas que cresceram em torno de animais domésticos ou rurais, e que sentiam incômodo no nariz, coceira nos olhos e dor de garganta - sintomas que afligem quem sofre de alergias nasais. Mais de um em cada quatro entrevistados disse ter alergia nasal. Na maioria dos casos, as alergias começaram na adolescência. Outros fatores foram associados a um maior risco de alergia, como histórico familiar e mães fumantes durante a gravidez.
A equipe também descobriu que crianças pequenas que conviviam com irmãos ou com outras crianças em uma creche, por exemplo, tinham menores riscos de alergia nasal. Quanto maior a convivência com outras crianças, menor a chance de desenvolver o problema no futuro.
Os cientistas observaram um padrão semelhante entre as pessoas que cresceram em uma fazenda ou tiveram animais de estimação antes dos cinco anos. As chances de ter alergias nasais na adolescência eram 30% menores em quem cresceu em fazenda, e 15% menores entre quem teve um cão ou gato.
Além disso, as pessoas que tinham ambos - irmãos e animais - tiveram taxas de alergia ainda menores em comparação com quem viveu somente uma ou outra experiência.
Os resultados foram consistentes nos 13 países pesquisados, apesar das diferenças de animais e fazendas entre os países.
Os pesquisadores tiveram informações somente sobre a exposição a animais antes dos cinco anos, por isso, não sabem se conviver com eles em uma idade mais avançada teria qualquer efeito sobre o risco de alergia.
Os autores do estudo também afirmam que, embora os resultados sejam promissores, seria prematuro sugerir que os pais comprem animais ou tenham mais filhos. Adotar um animal faz bem ao corpo e à alma
Já está provado que a companhia de um bicho pode trazer inúmeros benefícios. Outro estudo, realizado pelo Departamento de Psicologia Experimental da USP, mostrou que o convívio com um pet fortalece o sistema imunológico de crianças e adultos, diminui os níveis de estresse e incidência de doenças comuns, como resfriados, por exemplo. "Os animais nos ensinam a cuidar do próximo, ter responsabilidade, dar sem esperar nada em troca, e mostram o que é o amor incondicional. Muitas vezes não conseguimos esse tipo de relação com outros seres humanos, pois os laços podem ser recheados de interesse. Com os bichos podemos aprender a nos relacionar melhor e colocar isso em pratica com outras pessoas", afirma a psicóloga Cecília Zylberstajn.
E as vantagens não param por aí. "Pesquisas mostram que pessoas que têm cães, por exemplo, apresentam menos problemas de saúde. A causa disso é um estilo de vida menos sedentário. Ao levar o animal para caminhar, a pessoa se exercita diariamente e tem maior bem-estar", complementa Cecília.
A veterinária Vanessa Requejo, da CãoMinhando, diz que ao acariciar e se divertir com o bicho, um adulto libera endorfina, que ajuda a aliviar o estresse. Já os passeios e caminhadas dão condicionamento físico. O convívio com animais pode fazer toda a diferença na infância. A veterinária explica que se há o contato desde cedo, a criança dificilmente será alérgica aos pelos e à saliva dos bichos, será mais ativa, aprenderá sobre responsabilidade e ficará mais madura ao saber sobre doenças e morte de seus pets.
Já os idosos sentem-se mais úteis com a responsabilidade de cuidar de um animal de estimação. "Um idoso se sente mais vivo na companhia dos bichos. O fato de terem animais faz com que a solidão não seja um fardo", conclui Vanessa Requejo.
Só quem tem um amigo de estimação sabe o que é chegar em casa e ser bem recebido mesmo tendo passado o dia inteiro fora. Os olhos pidões são irresistíveis e um sorriso é arrancado a cada abanada de rabo. Quem tem um pet não sabe o que é estar sozinho. A maioria das crianças sonha com um bichinho de estimação. Mas a escolha do melhor animal nem sempre é simples: decidir por um animal envolve o atendimento das expectativas da criança, os riscos para a saúde dos pequenos e até a adaptação do animal em casa. É um impasse que precisa de planejamento para ser resolvido sem trazer surpresas ou chatear a criança , afirma o pediatra Sérgio Eiji Furuta, professor da Faculdade de Ciências da Saúde de São Paulo (FACIS). Segundo ele, esse desejo infantil precisa ser estimulado, porque o convívio com um bichinho ajuda a desenvolver a responsabilidade, o afeto e até deixa a criança mais feliz. A veterinária Del Pereira Castro, responsável pela Clinica Lar São Francisco, concorda com o pediatra e ressalta a importância dos tratamentos realizados com animais. Os animais são usados em diversos países, inclusive no Brasil, auxiliares no tratamento de enfermidades neurológicas. Imagine o bem que eles não fazem a crianças saudáveis? Crianças hiperativas ficam mais calmas e as tímidas ganham mais confiança , afirma.Moro em apartamento
A falta de espaço não é impeditiva se você sonha em ter um cachorro. A veterinária afirma que algumas raças adaptam-se perfeitamente as essas condições de vida, só não vale esquecer que, às vezes, o animal precisa passear um pouco para exercitar a musculatura, brincar e respirar ar puro. Os melhores cães para pessoas que moram em apartamentos são aqueles, que não precisam de muito cuidado com a pelagem, que são calmos e latem menos, caso do Bassê, Pug e Lulu da Pomerânia.
Quero um animal dócil
Em todas as raças e em todos os tipos de animais, há os mais calmos. É difícil você escolher um animal e ter certeza sobre o temperamento que ele apresenta, mas diversos fatores implicam no gênio dele, como o modo com que são tratados. Carinho e atenção diminuem as chances de que o bicho torne-se agressivo , afirma a veterinária.
Nada de muito trabalho
Se você precisa de um animal que não tome muito tempo com cuidados, não faça muito barulho, mas que deixe seu pequeno alegre, uma dica é a tartaruga. Só é preciso tomar muito cuidado para que a criança não enjoe fácil do bichinho. A tartaruga terrestre não dá muito trabalho, é só alimentá-la mais em épocas de calor quando estão mais ativas e deixá-la hibernar e alimentar menos nos dias frios. Elas são animais cuja temperatura corpórea e metabolismo acompanham as mudanças do ambiente .
As doenças
Algumas doenças como a toxoplasmose, toxocaríase, raiva e dermatite serpiginosa e leshimaniose podem ser transmitidas por animais domésticos. Mas nada de pânico, essas doenças são facilmente evitadas quando você cuida diretinho do seu animal. Visitas semestrais ao veterinário, mesmo sem nenhum problema visível, uma cartela de vacinas completa e os vermífugos em dia acabam com todas essas possibilidades de doenças e garantem uma saúde impecável para o animal e para criança , afirma a veterinária.
Meu filho morre de medo
Então, não adianta forçar. Existem crianças que, por mais que desejem um bichinho de estimação, não conseguem sentir segurança perto deles. Nesses casos o ideal é ter bastante paciência e tentar diminuir o medo da criança com animais bem dóceis, como aquele cachorrinho engraçado do vizinho. Só quando notar que ele está mais à vontade é hora de partir para o Pet Shop.

Um comentário:

  1. Eu tenho 8 anjinhos de 4 patinhas em meu apt. são minhas paixões. amooooooooooooo.

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