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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Dia de Luta contra a Aids: 33 milhões vivem com a doença no mundo O dia será comemorado com palestras e atividades artísticas





Existem 33 milhões de pessoas ao redor do mundo com Aids. No ano passado, 2 milhões de pessoas morreram vítimas da doença. Porém, depois de décadas se alastrando, especialmente na África, há sinais de que a epidemia da Aids está diminuindo. De acordo com a UNAIDS (The United Nations Aids Agency), na última década, os novos infectados pelo vírus do HIV diminuíram em 20%. Em 1999, o número de novos infectados era de 3,1 milhões ,contra 2,6 milhões em 2009. Desses 33 milhões, mais de 22,5 milhões dos soropositivos vivem na África. Segundo dados do Ministério da Saúde, no Brasil, cerca de 630 mil pessoas vivem com o HIV.

Neste Dia Mundial de Luta Contra a Aids, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo preparou uma série de ações especiais para celebrar a data. A programação envolve distribuição de 18 mil camisinhas, palestras, atividades culturais e a soltura de 2 mil balões em frente ao hospital estadual Emílio Ribas. Ainda de madrugada, a partir das 5h30, no Terminal Parque Dom Pedro II, o Programa Estadual DST/Aids, em parceria com o Sindicato dos Motoristas de Transporte Coletivo de São Paulo, distribuirá 10 mil preservativos aos usuários de linhas de ônibus.

Já às 15h30, os visitantes da Galeria do Rock poderão participar do evento "Todas as tribos unidos na luta contra a Aids", que contará com apresentações de grafite e de street dance, orientação sobre teste de sorologia e distribuição de 6 mil preservativos. Além disso, a data também marca o último dia da campanha estadual "Fique Sabendo", com testes gratuitos de HIV em 460 municípios paulistas.

Entre as 13h e 17h, mais 2 mil preservativos serão distribuídos às pessoas que forem às unidades dos Sescs Vila Mariana, Santana, Ipiranga, Pinheiros e Pompéia, onde também serão oferecidos exames para detecção do vírus da Aids.

A coordenadora do Programa Estadual DST/Aids-SP, Maria Clara Gianna, ressalta que a data reforça a solidariedade, a tolerância e a compreensão com as pessoas infectadas pelo HIV/Aids.

Neste 1º dezembro haverá, ainda, um ciclo de palestras no Instituto Emílio Ribas para discutir perspectivas atuais e futuras do tratamento contra HIV/Aids.

A iniciativa contará com apresentações artísticas, incluindo a participação de Nany People, mostra de comerciais e a soltura de 2.000 balões às 12h. De acordo com o diretor do Emílio Ribas, David Uip, essa é uma data emblemática para refletir sobre a importância de ações articuladas de saúde pública para combater a propagação do HIV no Brasil e no mundo. O instituto, que é referência em infectologia na América Latina, se localiza na avenida Dr. Arnaldo, 165 - Cerqueira César-----Sobre a doença

O que é Aids?

Uma deficiência no sistema imunológico, associada com a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana HIV (Human Immunodeficiency Virus), provocando aumento na susceptibilidade a infecções oportunistas e câncer.

Transmissão:

- O vírus HIV pode ser transmitido pelo sangue, sêmen, secreção vaginal, leite materno;
- Relações sexuais homo ou heterossexuais, com penetração vaginal, oral ou anal, sem proteção da camisinha, transmitem a Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis e alguns tipos de hepatite;
- Compartilhamento de seringas entre usuários de drogas injetáveis;
- Transfusão de sangue contaminado;
- instrumentos que cortam ou furam, não esterilizados;
- Da mãe infectada para o filho, durante a gravidez, o parto e a amamentação.

Tratamento

Atualmente a terapia com os chamados antiretrovirais, medicamentos que suprimem agressivamente a replicação do vírus HIV, proporciona melhoria da qualidade de vida, redução da ocorrência de infecções oportunistas, redução da mortalidade e aumento da sobrevida dos pacientes. Quase 34 milhões de pessoas no mundo são portadoras do HIV

Fique sabendo:

A Aids não é transmitida pelo beijo, abraço, toque, compartilhando talheres, utilizando o mesmo banheiro, pela tosse ou espirro, praticando esportes, na piscina, praia e, antes de tudo, não se pega Aids dando a mão ao próximo, seja ele ou não soropositivo.

Fontes: Programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde. Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal --- Novo medicamento para AIDS soma mais vantagens aos pacientes
O anti-retroviral chamado de raltegravir é capaz de inibir a replicação do vírus ----O anti-retroviral raltegravir, novo medicamento para o tratamento do HIV/AIDS aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), já está disponível no Brasil.

A proposta do medicamento é o uso associado a outros agentes anti-retrovirais para o tratamento da infecção causada pelo HIV em pacientes multi-experimentados (aqueles que já utilizam diversos tipos de medicamentos) e com evidência de resistência a pelo menos um medicamento de cada uma das três classes de anti-retrovirais existentes no mercado.

O raltegravir é comercializado pela Merck Sharp & Dohme e inaugura uma nova classe de agentes anti-retrovirais, denominada inibidores de integrase. Eles impedem a inserção do DNA viral do HIV no DNA humano. Trata-se de um novo mecanismo de ação, capaz de inibir a replicação do vírus e sua capacidade de infectar novas células. Até então, existiam medicamentos que inibiam outras duas enzimas: a protease e a transcriptase reversa.

A combinação de uma série de drogas usada pelos portadores do vírus HIV é chamada de OBT (Optimized Background Therapy) e conhecida como coquetel anti-AIDS, no Brasil. Pacientes multi-experimentados que utilizam a OBT há vários anos acabam criando uma resistência a algum ou vários medicamentos que compõem o coquetel, prejudicando o tratamento. As novas drogas, como o raltegravir, entram em cena a favor do combate à doença.

Estudos feitos com o novo anti-retroviral mostraram ainda, que o medicamento causa menos efeitos colaterais, como náuseas, vômitos, dor abdominal e diarréia, além de proporcionar maior redução da carga viral.

Situação da AIDS e novas descobertas
A AIDS é uma das principais causas de mortes relacionadas a doenças infecciosas, sendo responsável por aproximadamente três milhões de óbitos por ano, no mundo. Apesar da disponibilidade de medicamentos para tratar a doença, estima-se que 40 milhões de pessoas em todo o mundo estejam infectadas atualmente e que mais de quatro milhões de novas infecções ocorram a cada ano.

A Merck Sharp & Dohme deu início as pesquisas sobre o inibidor da integrase no começo da década de 90. A Merck ainda debruça esforços para desenvolver uma vacina e demais tratamentos investigacionais contra a AIDS.

O corpo fraco, os cabelos minguados, os enjôos e o dia-a-dia doente não fazem mais parte da rotina dos pacientes infectados pelo HIV. Na opinião do médico Rogério Satóris, gerente de pesquisa na área de virologia, essas mudanças se devem aos ótimos coquetéis de medicamentos disponíveis.

Mas não é só isso: a informação, cada vez mais disseminada, a respeito da doença também colaborou para a melhor qualidade de vida das pessoas soropositivas. O especialista diz que, com acompanhamento adequado, muitas delas nem sequer desenvolvem a AIDS (quadro em que o vírus debilita o organismo e as doenças chamadas oportunistas se manifestam). Novo medicamento é incluso no coquetel anti-aids do SUS
Raltegravir é opção para quem desenvolveu resistência aos tratamentos comuns ----O Ministério da Saúde incluirá o medicamento Raltegravir na lista de anti-retrovirais fornecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para o tratamento da Aids.

A decisão começou a ser tomada em setembro quando o Comitê Assessor de Terapia Anti-retroviral de Adultos, ligado ao Programa Nacional de DST e Aids, avaliou e recomendou a inclusão do medicamento. A partir de agora, iniciam-se as negociações com o laboratório Merck Sharp & Dohme para a aquisição dos comprimidos importados. A expectativa é que o raltegravir esteja disponível para os pacientes que vivem com Aids já no início de 2009.

O novo medicamento, raltegravir faz parte de uma nova classe de agentes anti-retrovirais, chamada de inibidores de integrasse. O remédio impede a inserção do DNA viral do HIV no DNA humano. Trata-se de um novo mecanismo, que reduz a capacidade do vírus da Aids de se replicar e infectar novas células. Essa é uma alternativa para melhorar a qualidade de vida de quem já não responde ao tratamento disponível , afirma o diretor-adjunto do Programa Nacional de DST e Aids, Eduardo Barbosa.

Os beneficiados pelo medicamento serão aquelas pessoas que já desenvolveram multirresistência a outros remédios, aqueles mais comuns e, por isso, apresentam causas de falência imunológica. O plano é que, até o final de 2009, mil pacientes tenham a droga no tratamento. A prescrição será feita a cada pessoa por seu próprio médico.

Medicamentos anti-retrovirais distribuídos no SUS:

NACIONAIS - Zidovudina (AZT), Lamivudina (3TC), AZT+3TC, Estavudina, Indinavir, Nevirapina e Saquinavir.

IMPORTADOS - Abacavir, Atazanavir, Darunavir, Didanosina, Efavirenz (em produção nacional a partir de 2009), Enfuvirtida, Fosamprenavir, Lopinavir/Ritonavir, Ritonavir e Tenofovir. Portadores de HIV renunciam ao tratamento por medo dos efeitos colaterais
Pesquisa aponta os temores dos pacientes soropositivos e ação visa educá-los ----Uma pesquisa mundial feita com cerca de 3 mil pacientes soropositivos de 18 países (incluindo o Brasil) mostrou que o maior medo dos portadores de HIV é o preconceito e a exclusão social.

A pesquisa, chamada ATLIS (AIDS Treatment for Life International Survey ou Pesquisa sobre Tratamento para a AIDS em Âmbito Internacional), foi conduzida em adultos HIV positivos de cinco regiões: América do Norte (Estados Unidos), América Latina (Argentina, Brasil, México e Caribe), Europa (França, Alemanha, Itália, Rússia, Espanha e Reino Unido), região da Ásia/Pacífico (Japão, Coréia, Malásia, Nova Zelândia e Cingapura) e África (África do Sul).

O estudo foi conduzido pela IAPAC (International Association of Physicians in AIDS Care - Associação Internacional de Médicos no Atendimento à AIDS), em parceria com a Ipsos Insight Health, uma agência independente de pesquisa de mercado, e contou com verba educacional outorgada pela norte-americana Merck & Co., que opera no Brasil como Merck Sharp & Dohme.

Os resultados indicam que, embora grandes passos tenham sido dados, as pessoas que vivem com AIDS ainda têm medo do estigma social relacionado à doença. Mais da metade dos entrevistados da pesquisa (54%) estão muito ou um tanto preocupados com o fato de outras pessoas conhecerem seu status de HIV positivos, com 83% alegando que isto se deve predominantemente à preocupação com a discriminação social e o estigma.

Os participantes da pesquisa também demonstraram preocupação com o afastamento de membros da família e amigos (41%), o impacto sobre sua capacidade de estabelecer futuros relacionamentos (37%), o risco de perder o emprego (36%) e o impacto sobre sua reputação (36%).

Os resultados do estudo mostram que preocupações sobre efeitos colaterais podem impedir os pacientes de procurar tratamento. Em geral, 26% dos entrevistados relataram que haviam decidido não procurar tratamento, pois acreditavam que as terapias anti-retrovirais provocam demasiados efeitos colaterais, sendo as respostas da Europa (42%) e África do Sul (29%) as mais prevalentes.

A partir dos dados revelados pela pesquisa, a IAPAC incentiva uma chamada global à comunidade com HIV. O objetivo da ação é aumentar a educação e discussão para garantir que os pacientes sejam mais bem informados sobre o tratamento e possam ajudar na tomada de decisões sobre a terapia.

Além disso, a ação visa promover diálogo sobre a qualidade de vida dos pacientes no que diz respeito à potência do tratamento, estratégias de dosagem, efeitos colaterais e tolerabilidade. "Os resultados do estudo ATLIS indicam que ainda há uma grande necessidade de educar pacientes HIV positivos e o ambiente ao seu redor. Os achados exigem um aumento no conhecimento global de HIV e AIDS", afirmou José Zuniga, Ph.D., presidente/CEO da IAPAC.

Ainda de acordo com o especialista, "é essencial capacitarmos os pacientes HIV positivos a participar ativamente do controle (manejo) de sua doença ao educá-los sobre a importância de aderir ao tratamento e ao ensiná-los sobre as inovações no tratamento que podem melhorar sua qualidade de vida geral"._______Fique sabendo:

A Aids não é transmitida pelo beijo, abraço, toque, compartilhando talheres, utilizando o mesmo banheiro, pela tosse ou espirro, praticando esportes, na piscina, praia e, antes de tudo, não se pega Aids dando a mão ao próximo, seja ele ou não soropositivo.De-lhe muiiiiiiito AMOR......Secretaria Municipal da Saúde prepara programação no Dia de Luta contra Aids
Iluminação de monumentos, testes rápidos de HIV e distribuição de camisinhas estão entre ações
30 de novembro de 2010 |um grande laço vermelho - símbolo da luta contra a doença

Fontes: Programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde. Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal

2 comentários:

  1. Laurabel, muito importante lembrar essas datas e promover essas informações, sempre.
    Beijinhos no coração

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  2. obrigada amiguxa amada. beijinhos no coração.

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