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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

ONG Anjos do Verão utiliza palmas para indicar que está com uma criança desaparecida

‘Criança perdida’ é a loa entoada com a ajuda de palmas pelos integrantes da ONG Anjos do Verão. A música, aos poucos, passa a ser cantada por outras pessoas presentes na praia e, em pouco tempo, é possível ouvir o “batepalmaço” há quilômetros de distância. “Por meio do som e mobilização das pessoas, é possível saber que uma criança perdida encontra-se sob nossos cuidados, facilitando o encontro da mesma. E, enquanto nossos monitores se encarregam de cuidar das crianças perdidas e de seus pais, os bombeiros ficam 100% focados na segurança do mar, o que também colabora com a diminuição do número de afogamentos”, explica Rui Silva, criador do grupo.

A ideia é aplaudida pelo capitão Ricardo Pelliccioni, comandante do 1º Subgrupamento de Bombeiros do Guarujá-SP. “Quando uma criança se perde e vai até um bombeiro, aquele homem não pode mais fazer a prevenção do mar, pois está cuidando de um menor. Então o grupo veio para somar, pois, com seus monitores agindo, os bombeiros podem dar mais atenção aos banhistas”.
A ação dos Anjos também é elogiada em Praia Grande, onde o grupo atuou no Carnaval passado. “Eles são excelentes. Nos ajudaram bastante, com a vantagem de cuidarem das crianças de forma mais adequada do que os bombeiros, pois eles têm didática para isso”, explica o capitão Maurício Meloti Machado Cunha, comandante do Subgrupamento de Salvamento Marítimo do Corpo de Bombeiros do Litoral Sul.
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Tecnologia e voluntariado
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Neste verão, 30 monitores estão distribuídos por diversos pontos das praias da Enseada e Pitangueiras, em Guarujá, facilmente reconhecidos por bandeiras postadas na faixa de areia próxima ao mar, com mastro de cerca de seis metros de altura.
Além desses monitores, mais de 600 pessoas se cadastraram no site da entidade para atuar como voluntários nas praias nesta temporada. A tecnologia também está sendo usada a favor da ação, já que, pela primeira vez, a ONG está utilizando celulares 3G para receber SMS e mensagens no twitter para avisar sobre os desaparecimentos. “Agora, todo banhista poderá se tornar um anjo do verão voluntário, avisando-nos pelo seu celular sobre qualquer situação de criança perdida. Pela expansão do número de monitores, no verão 2011 certamente alcançaremos a marca de mil crianças reencontradas pelo nosso projeto”, comemora Silva.
Experiência própria
Grupo é identificado por bandeiras postadas na faixa de areia. Neste verão, 30 monitores atuam nas praias da Enseada e Pitangueiras
Em 2004, Rui perdeu o filho mais novo na praia, então com três anos. “Foi coisa de segundos, olhamos para o lado e quando voltamos nossos olhos para ele não o vimos mais. O encontramos tempos depois, foi desesperador. Desde então, fiquei pensando numa forma de evitar que isso acontecesse com outros pais. Assim nasceu o Anjos do Verão”, explica.
Inicialmente, o trabalho era feito apenas por Rui, a mulher Aparecida Rix e seus filhos Heloisa e Lucas. Com o tempo, voluntários se integraram à equipe e, este ano, a ONG conta com a parceria do 17º Subgrupamento de Bombeiros do Guarujá, da Associação dos Quiosqueiros, e apoio da prefeitura local.
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Planos de expansão
A ONG planeja ainda esse ano expandir o conceito de reencontro rápido, utilizando sua ação em shoppings, parques, estações de passageiros e diversos outros.Planos de expansão
A ONG planeja ainda esse ano expandir o conceito de reencontro rápido, utilizando sua ação em shoppings, parques, estações de passageiros e diversos outros.




lugares com grande fluxo de pessoas, graças à parceria de uma operadora de telefonia celular.
“Isso será possível, pois contamos com uma central permanente para receber avisos de crianças perdidas via SMS e twitter. E assim poderemos colaborar com bombeiros, polícia, empresas particulares de segurança, shoppings centers e eventos em geral, como shows e espetáculos esportivos”, diz Rui Silva.
Sumiu. E agora?
Quando a criança não é encontrada, a orientação de Rita de Cássia Garcia Mendez Almeida, delegada assistente da Delegacia de Polícia da Infância e Juventude (DIJU) é registrar o desaparecimento na delegacia mais próxima. “Após procurar o menor em todos os lugares possíveis, fazer a ocorrência e adivulgação por panfletos e e-mail, sempre com foto”.
Segundo informação do site da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara dos Deputados – que investiga o desaparecimento de crianças e adolescentes (www.cpicriancasdesaparecidas.com.br)-, existem cerca de 300 mil. lugares com grande fluxo de pessoas, graças à parceria de uma operadora de telefonia celular.

“Isso será possível, pois contamos com uma central permanente para receber avisos de crianças perdidas via SMS e twitter. E assim poderemos colaborar com bombeiros, polícia, empresas particulares de segurança, shoppings centers e eventos em geral, como shows e espetáculos esportivos”, diz Rui Silva.
Sumiu. E agora?
Quando a criança não é encontrada, a orientação de Rita de Cássia Garcia Mendez Almeida, delegada assistente da Delegacia de Polícia da Infância e Juventude (DIJU) é registrar o desaparecimento na delegacia mais próxima. “Após procurar o menor em todos os lugares possíveis, fazer a ocorrência e adivulgação por panfletos e e-mail, sempre com foto”.
Segundo informação do site da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara dos Deputados – que investiga o desaparecimento de crianças e adolescentes (www.cpicriancasdesaparecidas.com.br)-, existem cerca de 300 mil menores desaparecidos no Brasil, mas os números podem ser maiores, pois não há um cadastro nacional e os dados fornecidos pelos estados são precários. O Paraná é o único estado que tem uma unidade da Polícia Civil especializada que é o Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride).
Na Baixada Santista não existe nenhuma entidade que trabalha na busca de crianças e adolescentes desaparecidos. Com o objetivo de prestar um serviço de auxílio na investigação, o Diário Oficial de Santos publica semanalmente fotos de pessoas procuradas pelos familiares.
Outra alternativa na busca de menores desaparecidos é fazer o cadastro na Associação Brasileira de Busca e Defesa a Crianças Desaparecidas (ABCD). Mais conhecida como Mães da Sé, a entidade recebe cadastros pelo e-mail maesdase@globo.com ou pelo telefone (11) 3337 3331. Informações adicionais pelo site www.maesdase.org.br
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Serviço: mais informações no site www.anjosdoverao.com.br. Em caso de crianças perdidas, mande SMS para o número 13.9731.1953 ou twitter para @anjosveraovivo
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FONTE:
http://www.beachco.com.br/index.php/comportamento/anjos-nas-praias

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