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segunda-feira, 15 de março de 2010

Amazônia.Bioma.


Ainda dá para salvar a Amazônia?
O futuro da Amazônia está ameaçado por diversas atividades predatórias, como a extração de madeira, a mineração e a conversão da floresta em pastagens e áreas de agricultura.

Apesar dos grandes esforços que têm sido feitos para a conservação da Amazônia, a perda anual da cobertura florestal permanece em níveis alarmantes. Isso pode deflagrar mudanças na Amazônia, inclusive reduzir as chuvas e aumentar as secas. E isso terá um impacto significativo na biodiversidade da região e até mesmo nas mudanças climáticas em nível mundial.

A boa notícia é que 80% da floresta amazônica original permanecem praticamente intactos, então ainda é possível cuidar desse patrimônio de imenso valor para toda a humanidade.Por dentro da floresta amazônica
A Amazônia é uma floresta tropical úmida que se estende pela bacia hidrográfica do rio Amazonas, uma vasta área tropical natural, com área de aproximadamente 6,74 milhões km2, que se estende por oito países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru e Venezuela.

O bioma Amazônia é quase do tamanho da bacia, com 6,7 milhões de km². A maior parte desse bioma – 60,1% – está em território brasileiro. Para se ter uma ideia de sua grandiosidade, se a Amazônia fosse um país, seria o sétimo maior do mundo.
Saiba mais
O que o WWF-Brasil está fazendo para salvar a Amazônia Biodiversidade excepcional
A Amazônia abriga um número enorme de plantas e animais existentes no planeta e a maior parte dessas espécies sequer foi estudada pelos cientistas.

Até agora, já se tem a classificação científica de pelo menos 40 mil espécies vegetais, 427 mamíferos, 1.294 aves, 378 répteis, 427 anfíbios e cerca de 3 mil peixes da região.

No entanto, as menores formas de vida são as que apresentam os números mais impressionantes: os cientistas já descreveram entre 96.660 e 128.840 espécies de invertebrados só na parte brasileira da Amazônia.

A riqueza cultural indígena
A vida silvestre da Amazônia compartilha o espaço com cerca de 30 milhões de pessoas. Nessa população, incluem-se mais de 220 grupos indígenas na Amazônia brasileira, além de comunidades tradicionais que dependem dos recursos naturais para sobreviver.

Por trás dessa incrível diversidade cultural, no entanto, descortina-se um cenário desolador. Apesar de habitarem uma área com uma coleção fantástica de produtos e serviços naturais, muitas das populações locais continuam vivendo em relativa pobreza.

O rio Amazonas é o eixo da vida
Com mais de 6.400 km de extensão, o rio Amazonas é o segundo rio mais longo do mundo (o primeiro é o Nilo, na África).

Esse corpo d’água colossal, alimentado por muitos afluentes, é o eixo da bacia hidrográfica Amazônica e desce do alto dos Andes até o oceano Atlântico, onde deposita suas águas.

As águas levadas pelo Amazonas ao mar equivalem a quase um sexto de toda a água doce que deságua nos oceanos do mundo.

A Amazônia não é só verde e selvagem
Então, a Amazônia é meramente uma enorme extensão uniforme de floresta tropical cortada em duas por um extenso rio? Essa percepção sobre a Amazônia é muito superficial.

Na verdade, trata-se de um ambiente extremamente complexo e dinâmico. A bacia hidrográfica é composta por uma variedade de paisagens e ecossistemas, que incluem florestas tropicais úmidas, florestas inundadas ou várzeas, savanas e uma rede intrincada de rios, lagos e igarapés.

Calor e umidade
Úmida e quente, a região amazônica possui todos os atributos típicos de um ambiente tropical. A temperatura média geralmente fica em 27,9 °C durante a estação da seca e em 25,8°C durante a estação das chuvas.

A umidade relativa do ar é muito elevada e atinge em média 88% na estação das chuvas e 77% na estação da seca. Chove e faz calor quase todos os dias do ano.

O ciclo das águas: um processo natural muito eficiente
Todos os anos, caem sobre a floresta amazônica chuvas torrenciais – entre 1.500 mm e 3.000 mm. De onde vem toda essa água?

Os ventos alísios que sopram desde o oceano Atlântico respondem por cerca de metade dessas chuvas. A outra metade provém da evapotranspiração, ou seja, a perda de água do solo por meio da transpiração das plantas e da evaporação.

Se a evapotranspiração e seu papel na manutenção do equilíbrio ecológico forem prejudicados, o que pode acontecer, por exemplo, com o desmatamento de grandes áreas, haverá um impacto significativo na região amazônica – e muito além dela.FATOS E CURIOSIDADES
Como os movimentos da Terra criaram o que hoje se conhece como bacia Amazônica?

Há milhões de anos, o rio Amazonas corria na direção leste-oeste e desaguava no oceano Pacífico. Cerca de 20 milhões de anos atrás, quando começaram a surgir as montanhas dos Andes ao longo do continente da América do Sul, devido à grande pressão exercida pelas placas tectônicas, essa massa emergente bloqueou o fluxo do rio Amazonas.

Como resultado desse movimento, surgiram lagos de água doce e o fluxo do rio foi gradualmente revertido, até chegar ao curso atual, que flui para o leste. Dez milhões de anos atrás, o rio finalmente alcançou o oceano Atlântico.

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