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sexta-feira, 12 de março de 2010

Por Que Gatos Fazem Xixi Fora

Por Que os Gatos Fazem Xixi Fora da Bandeja Sanitária?



Martha Follain*





Quando o homem começou a procurar um local para fixar-se, lá estava o gato. Logo que desenvolveu a agricultura - entre 10000 e 12000 a.C. – o homem deixou de ser nômade e começou a estreitar os laços de amizade com os felinos. E tudo teve início como uma troca de favores: o homem passou a armazenar alimento; com a estocagem de grãos, vieram os roedores, que por sua vez, atraíram os gatos. O mais antigo fóssil que comprova essa amizade é de 9.500 a.C. Descoberta em 2004, a ossada de um gato selvagem dividia a tumba com a de um humano. O achado derruba a tese de que os egípcios teriam sido os pioneiros na domesticação dos felinos.



Comportamento:



O sistema social dos gatos é flexível, permitindo que vivam sozinhos ou em grupos de número variável de indivíduos, porém vivem num grupo unido e, dificilmente, aceitam gatos de fora. Vivem em sociedade matriarcal, ou seja, têm um sistema centrado na mãe, que é dominante sobre sua descendência. Os gatos tendem a vivem em quatro formas diferentes: em um extremo está o animal selvagem, independente e bravio, totalmente auto-suficiente. Outro estilo inclui o gato urbano sem dono ou errante, interdependente e bravio, que tende a ter um grupo interativo. Outro tipo é o gato domesticado, dependente e errante, que é alimentado por pessoas estranhas. E o gato urbano criado em casa, que depende totalmente de seu guardião humano.



A arranhadura é uma marca visual onde são depositadas secreções das glândulas entre os dedos e significa marcação de presença. Esfregando as bochechas, o dorso e a base do rabo, o gato deposita outras marcações de odor e são de familiarização. Comunicam-se e demarcam território pelo odor, através da urina. E, não gostam de compartilhar o território. O gato é capaz de identificar o sexo e demais características de outros gatos pela urina. A comunicação tanto por contato visual quanto pelo comportamento de marcação quer várias gerações de acasalamentos seletivos, de modo a permitir mudanças fisiológicas, morfológicas e/ou comportamentais. Não se sabe quanto tempo esse processo pode levar. O processo de domesticação do gato, “felis catus”, foi único. Inclusive cogita-se a hipótese dos gatos terem passado por “auto-domesticação”: isto é, os humanos influenciaram pouco nas mudanças, exceto pela permissão dos gatos próximos a eles, a fim de aumentarem a chance de sobrevivência e de melhor desempenho reprodutivo.

O acasalamento durante o processo de domesticação de vários animais foi norteado pela seleção de características comportamentais, resultando em maior docilidade e facilidade de treinamento - exceto para os gatos. Os gatos seguiram a urbanização de populações humanas, de modo que o acasalamento era mais uma questão de proximidade que de seleção humana. Foram renegados em relação à proteção e companhia com o extermínio em massa na Europa e, obviamente, não se adotou o acasalamento seletivo. Mesmo com o retorno dos gatos auxiliado pelas Cruzadas, a situação era mais de tolerância que de aceitação total. Portanto, historicamente, vários anos se passaram antes que os gatos conseguissem uma posição na qual o acasalamento seletivo pudesse contribuir no desenvolvimento de características comportamentais desejáveis para um animal domesticado. Logo, o gato ainda é muito instintivo. O odor é importante para a marcação do território e na identificação sexual.

Os gatos têm um órgão chamado vomeronasal no céu da boca que os ajuda a identificar odores. É como se sentissem o “gosto” do cheiro. É considerado o segundo sistema olfativo do gato. A natureza do estímulo sugere que esse sistema identifica também os feromônios. Pode ter respostas seletivas com relação quase exclusiva à urina do macho ou da fêmea.



Fora do local apropriado:



Fazer xixi fora da bandeja sanitária é um comportamento comum em gatos, mas é importante diferenciar o ato de urinar fora da bandeja e o espalhamento (borrifação ou esguicho) da urina. São dois aspectos diferentes.

Vários são os fatores que influenciam o ato de urinar fora da bandeja sanitária:

- infecção, inflamação das vias urinárias; o gato pode gotejar urina várias vezes fora da bandeja. Existem determinadas doenças do trato urinário que provocam uma eliminação aumentada. Muitas condições, incluindo formação de cálculos na bexiga, infecções bacterianas e um conjunto de doenças inflamatórias da bexiga e do trato urinário de origem desconhecida causam dor e aumentam a necessidade de urinar;



- outras doenças: doenças renais e do fígado podem provocar um aumento no consumo de água, o que leva o gato a urinar com mais freqüência. Além disso, distúrbios hormonais, como hipertireoidismo e diabetes, e senilidade podem conduzir a uma alteração dos hábitos de eliminação;



- bandeja velha; odores ficam acumulados, causando a rejeição do gato;



- bandeja coberta; mesmo que o gato tenha sempre usado uma bandeja coberta, é importante avaliar o efeito dessa cobertura. Se o gato tem excesso de peso ou é muito grande, uma bandeja coberta pode não ser mais confortável. Um gato idoso pode ter mais facilidade ao subir em uma bandeja descoberta ou com as bordas mais baixas. E, bandejas cobertas podem mais facilmente ficar com odores desagradáveis;



- detergentes ou desinfetantes fortes; o olfato felino é muito sensível - e muitas vezes aquilo que para humanos é um cheiro agradável, para o gato pode ser insuportável. Alguns gatos podem não querer usar a bandeja após esta ser limpa e desodorizada;



- falta de privacidade; a maioria dos gatos precisa de privacidade para eliminar. Se a bandeja sanitária estiver num local movimentado ou barulhento, o gato poderá evitá-lo. Mudar a bandeja para um local mais calmo pode encorajar o gato a voltar a usá-la;



- localização da bandeja sanitária; alguns gatos não usam a bandeja devido à dificuldade ou inconveniência no seu acesso, outros se recusam a usá-la se esta estiver num local que não considerem agradável. Por exemplo, uma bandeja perto de portas, etc. Gatos idosos tornam-se relutantes em usar a bandeja caso isso signifique utilizar escadas etc. Quanto existe vários gatos em casa, são necessárias múltiplas bandejas em diversos locais. Por vezes alguns gatos evitam usar determinados locais porque os associam com outro gato;



- limpeza inadequada; a manutenção da bandeja refere-se a como a areia é limpa. Para alguns gatos, é necessário manter a caixa escrupulosamente limpa. Isto pode significar mudar a areia ou remover as fezes e urina diariamente. A escolha do tipo de areia é muito importante. Alguns gatos preferem material tipo terra sem qualquer adição de químicos para controle de odores, outros preferem areia fina e ainda há os que preferem jornal picado;



- revestimentos; alguns gatos não gostam de azulejos etc., revestindo a bandeja;



- problemas comportamentais: outros fatores a considerar, incluem a introdução de novos animais em casa, alteração na rotina da casa, etc. A relação entre o gato com o problema e outros animais e pessoas em casa. Essas informações ajudarão a diferenciar entre eliminação e demarcação e contribuem para o tratamento adequado.



Consulte o veterinário para que seja feito um exame físico completo no gato. Em alguns casos podem ser necessários exames complementares, como análises sanguíneas, radiografias, ou cultura de urina, para o veterinário chegar ao diagnóstico.



- Esguicho



Esguichar, borrifar ou espalhar urina é um comportamento normal nos gatos selvagens – é marcação de território. Eliminação inapropriada de urina e esguicho de urina são diferentes. Esguicho é para marcar território. É um comportamento, uma memória genética que os gatos domésticos guardam. O cheiro de sua própria urina faz com que o gato se sinta seguro, e marca sua “presença” para outros indivíduos. Geralmente, acontece com machos – mas, a comportamentalista veterinária Leslie Cooper da Universidade da Califórnia, em Davis, descobriu em 1984, que 5% das fêmeas domésticas, e 10% dos machos domésticos castrados começam a espalhar urina. O que se sabe é que a castração reduz bastante esse comportamento, principalmente, se ocorrer na puberdade do bichano, antes dele atingir a maturidade sexual. O esguicho acontece quando o animal se sente ameaçado pela invasão de seu território: mudança de rotina da casa, novo gato, mudanças em sua comida, etc. O esguicho tem odor mais forte que a eliminação normal de urina.



Consulte o veterinário.

E, além das orientações do veterinário, podem-se utilizar terapias holísticas, por um profissional habilitado: Florais de Bach, Aromaterapia, Cromoterapia etc.





Texto Registrado na Biblioteca Nacional – Direitos Autorais.

Divulgação permitida desde que sejam conservados os créditos na íntegra.

Fonte: www.floraisecia.com.br

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Martha Follain: Formação em Direito, Neurolingüística, Hipnose e Regressão. Terapia Floral de Bach, Aromaterapia, Terapia Floral de Minas, Fitoterapia Brasileira, Cromoterapia, Cristaloterapia, Terapia Ortomolecular, Bioeletrografia, Terapia de Integração Craniossacral Consultora da Phytoterápica.

Cursos à Distância - via INTERNET - criados e ministrados por Martha Follain: Curso de Aromaterapia

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