Com a queda dos termômetros, assim como os humanos, os animais ficam mais propensos à doença mais comum da estação: a gripe. No mundo dos gatos, ela é chamada de rinotraqueite e é transmitida pelo contato com outros felinos, por meio da via respiratória. Os sintomas mais comuns são espirros, secreções oculares e nasais e falta de apetite.
Cuidados simples podem ajudar o seu bichano a se proteger da doença. Nas noites frias, por exemplo, deixe-o dormir dentro de casa ou ofereça um abrigo que seja quente e que o proteja do frio e de ventos. Diminua a quantidade de banhos e dê sempre todas as vacinas, pois somente elas garantem a proteção em qualquer período do ano. Segue tabela para orientação:
Gatos
-de 42 a 60 dias
-1ª dose da vacina Múltipla*
-3 semanas após a 1ª dose -2ª dose da vacina Múltipla
- de 4 a 6 meses
-vacina anti-rábica**
Todas as vacinas necessitam de reforço anual
*A vacina Múltipla pode ser de três tipos e o veterinário a escolhe de acordo com a incidência de doenças na região e o tipo de vida do felino:
- Tríplice: previne a Panleucopenia felina, a Rinotraqueíte e a Calicivirose.
- Quádrupla: protege, além das doenças citadas acima, contra a Clamidiose.
- Quíntupla: Adiciona, além das já destacadas doenças, a proteção contra a Leucemia Felina. Essa vacina deve ser feita em mais uma dose, em média 3 semanas após a 2ª dose.
**A vacina anti-rábica também é obrigatória nos felinos e deve ser iniciada, em média, logo aos 5 meses de vida, seguido do reforço anual.
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Por que seu gato deve ser vacinado por um médico veterinário? Porque somente o médico veterinário está capacitado para:
1. Planejar o programa de vacinação adequado a cada gato;
2. Realizar um exame clínico completo antes da vacinação;
3. Não vacinar gatos doentes ou debilitados;
4. Recomendar, quando necessário, um programa de vermifugação adequado;
5. Utilizar vacinas de boa qualidade e boa procedência, conservadas de modo correto;
6. Não prescrever ou utilizar medicamentos que possam interferir na vacinação;
7. Utilizar seringas e agulhas estéreis e boas técnicas de assepsia, evitando contaminações;
8. Conhecer as vias corretas de aplicação;
9. Emitir atestados de vacinação com valor legal para viagens ao exterior ou se o gato morder pessoas ou outros animais;
10. Garantir o bom resultado da vacinação.
quinta-feira, 27 de maio de 2010
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