A endodontia é a remoção parcial ou completa da polpa dental, órgão que atua como fonte nutricional e componente de percepção sensorial da estrutura íntima do dente. As indicações para o tratamento endodontico são as fraturas, a pulpite e a necrose pulpar. È importante evitar ao máximo a exodontia (extração) de dentes problemáticos, uma vez que preservar a dentição mantém a integridade do aparelho mastigatório, além de que a exodontia causa reabsorção e remodelação do suporte ósseo. Nos casos de trauma recentes, onde a polpa continua viva, pode-se proceder somente a restauração, porém nos casos onde ocorre morte e consequente necrose pulpar, deve-se proceder o tratamento endodôntico. Os danos causados por trauma promovem a deterioração ou perda da estrutura de sustentação do osso alveolar e consequente morte da polpa. As alterações provocadas pelo trauma pulpar causam vasodilatação e posteriormente vasoconstricção levando a um bloqueio do aporte nutricional e consequente necrose pulpar. O processo necrótico é geralmente irreversível e requer a remoção do tecido necrosado e infectado.
O diagnóstico deve ter início com o exame físico da cavidade oral através de inspeção visual, seguido de estudo radiográfico. A evidência radiográfica de envolvimento endodôntico é a presença de área de radioluscência (reabsorção óssea) no ápice da raiz ou na região periapical. Em função da densidade óssea, este sinal costuma ser percebido adequadamente apenas 4-6 semanas após o advento do trauma ou da infecção.
PROTOCOLO TERAPÊUTICO DA ENDODONTIA
1) acesso á câmara pulpar e ao canal radicular, com broca.
2) Odontometria (verificar extensão do canal).
3) Isolamento do campo operatório.
4) Extirpação do tecido pulpar necrosado.
5) Desinfecção do canal radicular.
6) Limagem- para limpeza das paredes do canal radicular.
7) Desinfecção do canal e da câmara pulpar..
8) Secagem.
9) Obturação (obliteração) do canal radicular.
10) Restauração com amálgama (liga de limalha metálica + mercúrio), compósitos (resina fotopolimerizavel), ou cimento de ionômero de vidro.
Postado por VETERINÁRIA DE FELINOS - Dra Melissa Orr
quinta-feira, 27 de maio de 2010
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