È uma doença viral causado por um parvovírus. Há mais gatos infectados do que com sinais clínicos, devido ao alto nível populacional de anticorpos. Casos, subclínicos, que ocorrem geralmente em gatos mais velhos, usualmente não são detectados. Gatinhos não vacinados apresentam sinais severos, com as maiores taxas de mortalidade e morbidade entre 3 e 5 meses. Febre (40°C a 41,6°C), depressão e anorexia. Vômito tinto de bile não relacionado com refeições. Desidratação extrema (às vezes o gato fica agachado com a cabeça sobre o pote d’água). Alguns autores mencionam a “posição de panleucopenia” onde o gato tende a ficar com a parte anterior do corpo num plano inferior à posterior, com os quartos traseiros mais erguidos em direção aos dianteiros, na tentativa de amenizar dor abdominal. Diarréia é vista com menos freqüência, e quando ocorre, é mais tardiamente no curso da doença. Palpação abdominal: alças espessadas, como cordas, e observa-se desconforto. Geralmente há linfadenomegalia mesentérica, enquanto que linfonodos periféricos não costumam estar aumentados. Em infecções complicadas, pode haver ulcerações bucais, diarréia sanguinolenta e icterícia. Em caso de CID: petéquias e equimoses, apesar de que gatos dificilmente manifestam hemorragias, mesmo com trombocitopenia severa. A desnutrição severa com anorexia associada à intensa desidratação podem levar a um estado semi-comatoso e com hipotermia nos estágios terminais da doença. Geralmente recuperam-se animais que sobreviveram a mais de 5 dias de doença sem complicações, porém pode levar várias semanas. Gatas infectadas durante a prenhez podem apresentar aborto de fetos mortos , à vezes mumificados, e infertilidade, mas não apresentam sinais clínicos gastrintestinais. Alguns gatinhos podem nascer com ataxia, incoordenação, tremores e estado mental normal, típicos de doença cerebelar. Caminham com movimentos amplos (hipermetria), caem freqüentemente para os lados e têm tremores de cabeça. Os sinais de tremores desaparecem durante o sono. Nem todos os gatinhos são afetados ou apresentam os sinais na mesma intensidade. Casos neurológicos geralmente demonstram lesões retinais fúndicas.
Postado por VETERINÁRIA DE FELINOS - Dra Melissa Orr
quinta-feira, 27 de maio de 2010
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