Uma vez concluída a fecundação, a Mamãe Gata estará esperando seus bebês num prazo de 60 a 65 dias, podendo atingir até 68 dias, mas muito raramente. Nesta época, é imprescindível uma dieta muito bem equilibrada e em maior quantidade.
Os sinais de gravidez são:
mamilos inchados e vermelhos; aumento do peso e de apetite e mudança de comportamento.
Esses são os primeiros sintomas para que se inicie o instinto materno. Quando chega a hora do nascimento, o "relógio biológico" avisa às glândulas hormonais que está no momento de expelir os filhotes. A gata, instintivamente, procura seu "ninho" e inicia-se o trabalho de parto, ou através da dilatação do colo do útero, que libera, muitas vezes, uma secreção viscosa ou através da ruptura da bolsa d'água.
A sua respiração fica acelerada e ofegante e, nesta hora, podemos ouvir nitidamente o famoso"ronronar", como forma de demonstração das dores do parto, isto é, das contrações involuntárias dos músculos do útero. Em seguida, estas contrações tornam-se voluntárias, através dos músculos abdominais, que seria "o empurrar" dos gatinhos para fora. Este momento é muito especial e requer alguns cuidados.
É preciso um ambiente calmo e sem muita claridade, movimentação ou correnteza de ar, a fim de que a Mamãe Gata sinta-se protegida e confiante. A sua atuação é importantíssima para o nascimento dos filhotes, pois, normalmente, elas fazem o parto sozinhas, mas algumas delas prefiram ou precisem da ajuda do dono. A saída dos bebês é mais facilmente liberada quando o parto é cranial, embora, infelizmente, a maioria das gatas de raça tenham parto pélvico, fazendo-se necessária, portanto, a ajuda humana. Algumas gatas comem a placenta durante o parto, e isto não é ruim, pois ela é rica em proteínas e faz com que a gata se alimente depois de horas em jejum, porém a ingestão de muitas placentas pode provocar enjôo ou diarréia.
Uma vez nascidos todos os filhotes, é normal que eles procurem as tetinhas para mamarem e, é desta forma, que poderemos já saber quais são os filhotes que têm vigor para sugar e viver. Este primeiro leite é chamado de "colostro" e, embora de aparência mais clara, é riquíssimo em proteínas e vitaminas, para dar força ao filhotinho.
Existem leites industrializados específicos para os filhotes, mas o gato é o único animal que não sobrevive sem o leite da Mãe Gata. Podemos ajudá-la a alimentá-los com mamadeira especial, no entanto, jamais poderemos retirá-los da Mãe antes de 45 dias de vida. O ideal é mantê-los com a Mamãe durante 8 semanas, pois já estarão com todos os dentinhos de leite e já saberão se alimentar sozinhos, usar a bandeja sanitária e, assim, estarão prontos para terem um novo lar.
Apenas na idade entre 2 e 3 meses que o veterinário dará a primeira dose de vacina tríplice felina.
Os gatinhos precisam do leite materno e do estímulo vital que a mamãe lhes dá, através de lambidas contínuas em seu corpinho, tanto para assepsia, quanto para estimulá-lo às necessidades fisiológicas. Se outro filhote é acrescentado à ninhada, imediatamente ela o lambe inteiro para deixá-lo com o seu cheiro e ele passa, dessa forma, a ser um novo membro da família, sem qualquer tipo de discriminação ou rejeição. Digamos que é um exemplo de solidariedade felina, que deveria ser aprendido por todos nós, seres humanos.
terça-feira, 13 de abril de 2010
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