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quarta-feira, 28 de abril de 2010

Pergunta.


Hoje, uma amiga me perguntou o que ela fazia com sua filha que gostaria muito de ter um animal de estimação mas não queria porque moravam em apartamento. Fiquei pensando muito sobre isto...
As vezes observo a falta de cuidado e de atenção que as pessoas tem com animais em um apartamento, pois eles ficam sozinhos o dia inteiro sem um solzinho, um carinho, uma brincadeira. Porém, este não é o caso dela... A menina tem uma babá, e seria para ela um grande companheiro um bichinho.
Acabei ligando para esta minha amiga e minha opinião foi de adotar um animal de porte pequeno e deixar a menina manifestar a afetividade que ela tem com os animais, exerticitando desde já a responsabilidade de ter um animalzinho.

Achei até um texto na net que fala sobre isto e vou postar! Um beijão a todos!!!Melhor amigo
por CÍNTIA MARCUCCI,

Morar em apartamento não é desculpa para seu filho não ter um bichinho. É só escolher os pets ou raças que mais combinem com o estilo de vida da sua família.No apartamento da administradora Roberta Awazu, 29, é época de novidades. Grávida de oito meses de sua primeira filha, ela lida com todas as mudanças da maternidade e também com a desconfiança de suas duas gatas de que alguma coisa ali está muito diferente. “É engraçado, elas sabem que têm algo estranho pois, antes, cabiam no meu colo e, agora, não cabem mais. Elas tentam subir e fazem uma cara de ‘você não me ama mais’”, conta.

Roberta sempre teve pets e nem pensou em se desfazer das bichanas ao saber que a pequena Julia estava a caminho. As gatas são vacinadas, castradas e não saem do apartamento, o que fez com que tanto obstetra quanto veterinário dessem o aval para a convivência. Agora, ela espera o momento de apresentar as gatas ao bebê e sabe que terá um pouco de trabalho para administrar o ciúme natural. Quase como lidar com um irmão mais velho.

Mas vale a pena lidar com a ciumeira. A convivência entre crianças e animais domésticos é apontada por especialistas como extremamente benéfica para a formação dos pequenos. “É muito bom para fortalecer a auto-estima, já que os animais respondem com carinho se recebem carinho. A convivência ajuda a trabalhar noções de espaço do outro, de respeito e a tolerância a frustrações, porque nem sempre o bicho vai fazer ou entender o que a criança quer. Tudo isso é ótimo para o relacionamento das crianças com as pessoas também”, diz a psicóloga Simone Maciel, filha de Carlos Alexandre e Maria Odete, do Centro Educacional Acalanto.

Ao contrário do que muita gente pensa, ter pets não é prejudicial à saúde; aliás, pelo contrário. Um estudo publicado em 2002 pelo Journal of the American Medical Association, que acompanhou um grupo de 474 bebês do nascimento à idade de 7 anos, concluiu que as 184 crianças expostas a dois ou mais cães ou gatos na infância tinham a metade da propensão a desenvolver alergias comuns do que as outras 220 que não tinham bichos de estimação em casa. Mas não é por conta desses estudos que os cuidados básicos de higiene devem ser deixados de lado, óbvio. "Embora existam estudos nessa linha, de que o convívio aumenta a resposta imunológica das crianças, o que se sabe é que, quando há tendências para alergia – pais e mães alérgicos –, os cuidados devem ser redobrados", explica a pediatra e coordenadora do Ambulatório de Alergia do Departamento de Pediatria da Unifesp, Márcia Carvalho Mallozi, mãe de Thais e Ricardo. O que ocorre é que a criança pode não ser necessariamente alérgica aos pêlos dos animais, mas aos
ácaros que neles se acumulam.

Dividindo o espaço
Outro ponto que geralmente pega na hora de decidir ter um animal de estimação é como fazer com que o bicho e a criança dividam o já pequeno espaço de um apartamento. Mas dá para resolver a questão numa boa. As opções vão desde os tradicionais peixes e pássaros – se você tiver uma varanda, pode funcionar superbem –, passando por tartaruguinhas e pequenos roedores, e chegando aos populares cães e gatos. É só saber escolher. No caso deles, as raças de companhia e de pequeno e médio portes são mais adaptáveis a pequenos espaços e também a crianças, e o ideal é combinar as duas coisas. "O labrador e o golden retriever são ótimos com crianças e são raças que estão em alta há tempos.

Embora sejam grandes, podem viver em apartamentos desde que os donos ofereçam atividade a eles, com passeios diários e brincadeiras", diz a veterinária Liliane Willi, mãe de Julia Maria e professora de Bem-Estar Animal e Clínica Médica da Universidade Castelo Branco.

O bicho veio primeiro
Em casos como o de Roberta, em que os bichos já estavam na casa quando ela engravidou, é preciso administrar os sentimentos do pet. Por mais que, para algumas pessoas isso pareça exagero, eles sofrem ao perceber que estão perdendo terreno no tempo e na atenção de seu dono. Por isso, o mais aconselhável é fazer com que o bicho, seja cão ou gato, se acostume com as coisas do novo bebê e entenda que a vinda dele é algo muito legal. Assim, você já vai treinando pra quando o bebê for receber um irmãozinho, se for o caso. É bem por aí, parecido mesmo.

O ideal é acostumar o cão ou gato a lidar com crianças desde filhote, no chamado período de socialização, entre dois e quatro meses de vida. E, se você pensa em limitar o espaço do animal quando o bebê chegar, é melhor fazer tudo com muita calma, senão a coisa desanda. “Assim, ele vai associar a chegada do bebê em casa à perda de coisas de que gosta e com as quais está acostumado. Isso não deve ser feito ou, se for inevitável, deve ser feito durante a gravidez”, aconselha Liliane.

Para os que já têm filhos, antes de adotar ou comprar o bicho é preciso pensar no espaço que será destinado a ele e no estilo de vida da família, seeempre. Se seu filho já for mais crescidinho, a partir de 2 anos, é bacana acostumá-lo com a idéia de ter um pet e respeitar os animais. Pode ser lendo livros sobre o tema ou treinando com o cachorrinho daquele amigo. Fazendo a coisa com calma, todo mundo só tem a ganhar com essa convivência.
Creditos: http://gostei.abril.com.br/frame/index/animais-de-estimao-em-apartamentos

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