O ensino de Medicina Veterinária existe desde 1910, mas somente em 9 de setembro de 1933 foi normatizada por Getúlio Vargas a atuação desse profissional. De lá pra cá, muita coisa vem mudando.
Antigamente, o médico veterinário era visto como aquele que tratava de pequenos e grandes animais e animais selvagens. Era aquele que fazia consultas em casa ou na propriedade rural e logo fazia receita com algum remédio ou aplicava uma injeção, de “cabo a rabo”, literalmente.
A Medicina Veterinária vem caminhando a passos largos. Hoje, o veterinário de pequenos animais conta com inúmeras especialidades, tanto clínicas quanto cirúrgicas, como endocrinologia, oncologia, neurologia, cardiologia, nefrologia, oftalmologia, obstetrícia, nutrição clínica, dermatologia, ortopedia, odontologia, bem-estar animal e psicologia.
Os exames auxiliares vão desde simples exames de sangue até técnicas avançadas de diagnóstico de doenças que antes eram imaginadas ocorrerem somente em seres humanos. Já se faz acupuntura, quimioterapia, tomografia. Sem contar a variedade de dietas específicas e terapêuticas que existem no mercado, formuladas por médicos veterinários. Tudo em prol da melhor qualidade de vida de nossos animais!
O veterinário de grandes animais pode trabalhar na área de produção animal, reprodução, melhoramento genético, clínica, cirurgia e medicina esportiva. Há ainda o profissional que atua em Medicina Veterinária Preventiva, garantindo a nossa saúde, tanto na área de doenças infecciosas, parasitárias e zoonoses, como com a qualidade dos alimentos que nós, humanos, comemos. No frigorífico há veterinário que deve zelar pela morte digna dos animais, qualidade da carne e evitar que doenças sejam transmitidas. Nos supermercados, o veterinário verifica as condições dos alimentos de origem animal, decidindo se podem ou não ficar nas prateleiras para serem comprados.
Toda essa diversificação da profissão ocorre graças a pesquisas, incentivadas pela necessidade de novas tecnologias, novos diagnósticos e tratamentos para as diversas enfermidades que nossos queridos animais enfrentam. Não são mais aqueles que eram vistos como “bichinhos de pelúcia”, “de estimação”, são membros da família. Não a carne no prato, mas animais respeitados que nos servem de alimento. Não somente para diversão, em visitas a zoológicos, mas como integrantes do mundo no qual buscam viver em equilíbrio.
Encerro aqui com duas citações que nos fazem refletir: “Jamais creia que os animais sofrem menos do que os humanos. A dor é a mesma para eles e para nós. Talvez pior, pois eles não podem ajudar a si mesmos" (Louis J. Camuti).
“A grandeza de uma nação pode ser julgada pelo modo que seus animais são tratados” (Mahatma Ghandi).
terça-feira, 13 de abril de 2010
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