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terça-feira, 6 de julho de 2010

Posse Irresponsável & Crescimento Populacional .

Posse Irresponsável & Crescimento Populacional

A cada ano, milhares de filhotes nascem em todo mundo. Destes, boa parte provém de ninhadas indesejadas ou não planejadas, que muitas vezes são descartadas pelos proprietários logo após o nascimento. Ou, na melhor das hipóteses, abandonadas em qualquer lugar assim que são desmamadas.
Todos os dias, centenas de cães e gatos lindos são abandonados nas ruas, praças e parques de todo o mundo.
Estatísticas mostram que apenas na cidade do Rio de Janeiro são mais de 200 animais abandonados todos os dias.
Na porta de entidades como a SUIPA e a UIPA, são largados tantos animais que é possível perder a conta. Em algumas épocas do ano, o abandono cresce absurdamente, fenômeno conhecido por qualquer um que lide com proteção animal. É a "chuva dos flhotes" do verão, o abandono que aumenta antes do período de férias.
O que acontece ? O que se passa na cabeça de alguém que pratica um ato assim ? Será que essa "pessoa" gostaria de ser deixada em um asilo quando envelhecesse ? Será que faria a mesma coisa com um filho ? Porque a falta de amor, o descaso, a indiferença quanto ao destino desses nossos irmãos ?
Os abandonados pela sorte são muitas vezes tão pequenos que sequer sabem se alimentar sozinhos. Algumas vezes, chega-se ao cúmulo de abandonar bebezinhos recém nascidos...
Isso quando não fazem coisas piores, como afogar as ninhadas ou jogá-las fora em sacos de lixo. Não dá para fechar os olhos vendo cenas como a de um filhotinho, ainda de olhos fechados, deixado na rua para morrer de fome e frio...
A posse irresponsável, muitas vezes derivada da total falta de conhecimento, é a responsável pela multiplicação desenfreada de cães e gatos e o principal fator que leva ao abandono de tantos filhotes a cada ano.

Ingratidão & Abandono na Idade Adulta

Pior ainda é o caso dos gatos adultos, que são colocados nas ruas depois de conviverem por anos com uma mesma família. Empurrados para as ruas e largados à própria sorte depois de ter dado ao dono todo o amor de que só um verdadeiro amigo é capaz. Muitas vezes doentes, velhos, cansados, fracos demais para reagir e lutar pela sobrevivência, enfraquecidos também pela mágoa e a dor do abandono. Sem entender porque se tornaram tão pouco importantes, incapazes de perceber a dimensão da ingratidão humana... Desnorteados e incapazes de se defender de seres que aprenderam a amar e não a temer.
Destes animais adultos, os que são recolhidos a abrigos dificilmente conseguem um novo lar, permanecendo por lá até que morram. E os que têm o azar de continuar nas ruas, fatalmente sucumbem frente ao frio, à fome, às doenças, atropelamentos e à toda sorte de crueldades.
Tudo isso revolta,e choca as pessoas que verdadeiramente merecem esse título. Mas é a mais pura verdade. Acontece todos os dias, em todas as cidades do mundo, bem diante de nossos olhos.
Porque isso acontece ? Investigar as causas do abandono é complicado. Elas vão desde as dificuldades financeiras até a simples ignorância, passando por pura crueldade, desinteresse, falta de compromisso e responsabilidade, falta de respeito à vida e uma visão do animal como objeto descartável de consumo.

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