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terça-feira, 6 de julho de 2010

PRIMEIROS SOCORROS .


Os primeiros socorros são importantes como uma medida urgente antes que a ajuda profissional veterinária seja possível, e podem salvar a vida do gato em um atropelamento. No entanto, o animal deve ser levado a uma clínica especializada com rapidez, por mais que não apresente ferimentos externos, pois pode ter sofrido graves lesões internas. NADA substitui o atendimento de um bom veterinário no momento de um atropelamento. NÃO tente salvar o gato sozinho.

Avaliando um gato ferido
- Abra a boca do gato e puxe sua língua para fora. Limpe o muco com um chumaço de algodão. Abaixe a cabeça para que nenhum fluido seja aspirado.
- Conte o número de inspirações ou expirações ( mas não ambas ) durante dois minutos. A média deve ser de 20 a 30 por minuto.
- Sinta o pulso do ato na parte interna do membro posterior. Conte o número de batidas por minuto. A média deve estar entre 160 e 240. O batimento cardíaco também pode ser sentido atrás do cotovelo.

Testando reflexos
- Reflexo palpebral - Teste o reflexo palpebral tocando delicadamente o canto das pálpebras. Não toque o globo ocular. Ele psicará automaticamente se estiver totalmente consciente.
- Reflexo plantar - Belisque a dobra de pele entre os dedos. Se estiver totalmente consciente, ele reagirá movendo as pernas.
- Reflexo auricular - Toque ou bata levemente na ponta da orelha. Se estiver totalmente consciente, reagirá mexendo as orelhas.
- Um gato semiconsciente e em choque pode sentir estímulos e ser incapaz de reagir. Não faça exames demorados.

Colapso e choque
- Um gato pode entrar em estado de choque após um sério acidente. Estará frio ao toque e com a respiração e os batimentos cardíacos acelerados.
- Deixe o gato o mais confortável possível. Mantenha-o aquecido, enrolando-o em um lençol ou toalha. Não bloqueie sua respiração.
- Se inconsciente ou com dificuldade para respirar, coloque-o de lado com a cabeça em posição mais baixa. Abra a boca certificando-se de que o ar entre bem.
- Não deixe um gato inconsciente deitado sobre um lado por mais que 5 ou 10 minutos. Não lhe dê nada via oral.

Respiração artificial
- Remova a coleira, se houver, e deite-o de lado com a cabeça em posição mais baixa. Abra sua boca e limpe as vias aéreas.
- Se o gato parou de respirar, mas o coração continua a bater, prossiga com uma respiração artificial. Usando uma toalha, puxe a língua para fora para desobstruir a garganta. Isso pode estimular a respiração, trazendo o gato à consciência.
- Se o gato continuar inconsciente, faça uma pressão delicada em seu peito. Isso expulsará o ar dos pulmões, permitindo que se encham novamente. Repita a cada cinco segundos até que ele respire espontaneamente.

Respiração boca a boca
- Se a caixa torácica tiver sido lesada, os pulmões talvez não se encham automaticamente, sendo necessário assoprar ar dentro deles. Segure o gato inconsciente numa posição ereta com a boca fechada.
- Assopre delicadamente dentro das narinas, por dois ou três segundos, para inflar os pulmões. O movimento do peito será visível. Pare por dois segundos e repita.
- Continue até que o gato comece a respirar por si mesmo. Um método alternativo é assoprar dentro do nariz e da boca ao mesmo tempo.

Massagem cardíaca
- Se o gato estiver inconsciente e não houver sinais de batimentos cardíacos ou de movimentos respiratórios, tente a estimulação direta do coração. Coloque os dedos sobre o coração e pressione suavemente porém com firmeza. Repita 5 ou 6 vezes com um segundo de intervalo. Alterne com respiração artificialpor não mais que 10 minutos.
- Estes métodos de ressuscitamento somente devem ser tentados se o gato estiver inconsciente e não responder a estímulos normais. Não use força em excesso pois pode machucá-lo.

Transportando um gato inconsciente
- Se necessário, remova o gato machucado do local. Um lençol ou um cobertor servirão de maca. Estenda o lençol no chão e coloque o gato sobre ele.
- Com um ajudante, levante lentamente o lençol não deixando o gato escorregar. Se ele estiver consciente, pode ser necessário mais alguém para segurá-lo.
- Verifique se as vias aéreas estão desobstruídas, remova qualquer fluido de sua boca e puxe a língua para fora. Se houver sangramento, estanque-o cobrindo a ferida com uma bandagem ou compressa de gaze.
- É aconselhável transportar o gato ferido em uma caixa segura. Um gato inconsciente pode ser colocado com o lençol dentro de uma caixa.

Transportanto um gato arisco
- Um gato ferido pode estar com medo ou dor. Fale com ele para tranqüilizá-lo e aproxime-se devagar. Um gato apavorado pode ser agressivo mesmo com pessoas que conhece.
- Cubra o gato com uma coberta para imobilizá-lo e prevenir que ele fuja. É aconselhável que você use luvas para proteger as mãos.
- Com uma das mãos segure a pele da nuca e enrole a coberta rapidamente e com firmeza ao redor do corpo, deixando apenas a cabeça exposta.
- Mantendo a nuca presa com firmeza, coloque-o numa caixa de transporte até chegar ao veterinário. Não o solte até que tenha fechado a caixa.

Membros fraturados
- Suspeitando de fratura, carregue o gato com muito cuidado. Deite-o sobre uma coberta com o membro ferido por cima. Evite torcer ou arquear seu corpo. Coloque-o em uma caixa e vá ao veterinário.
- Transporte e manuseie um gato com fraturas de modo a causar-lhe o mínimo de desconforto. Não tente colocar uma tala, pois isso o afligirá e provavelmente fará mais mal que bem.

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