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sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Café e Atletas Saúde e Exercícios



Na atualidade a prática de exercícios tornou-se numa das principais características nas sociedades modernas, sendo a corrida a forma mais comum. Outras atividades como natação, ciclismo, futebol, vôlei, basquete e esportes com raquetes (tênis, "squash") envolvem um número enorme de participantes. Este exercício recreacional soma-se ao gasto energético efetuado nos locais de trabalho do ser humano, sendo o gasto energético menor nas sociedades sedentárias. Antes da revolução Industrial, o trabalho braçal humano era responsável por 30 % da energia gasta nas fábricas e no campo. Na atualidade, nos países ricos e nas camadas dominantes dos países pobres, este gasto energético equivale a menos de 1 %. Isto criou a forma sedentária de vida, algo recente na história da humanidade, acostumada a uma intensa atividade física em sua evolução. Um grande número de doenças pode ser influenciado pelo exercício, como asma ou disfunção renal ou mesmo prevenidas em sua ocorrência, como problemas cardiovasculares. O aumento da atividade física deva os níveis de HDL-colesterol, diminuiu a resistência à insulina, contribui para a redução do pe¬so e para a redução da pressão arterial. O exercício contribui para a melhora da função cardiocirculatória, na medida em que aumen¬ta o débito cardíaco máximo e a quantidade de extração de oxigê¬nio do sangue pelos tecidos. Em termos de prevenção, é importante indagar ao pacien¬te, na avaliação de rotina, sobre a atividade física no dia-a-dia e os hábitos de exercício físico. A meta é que as pessoas se exercitem com atividade aeróbica regular durante 30 minutos diariamente, ou pelo menos cinco vezes por semana. São aconselhados progra¬mas supervisionados por médicos para aqueles que têm baixa ca¬pacidade funcional e outros problemas de saúde. Na prevenção secundária é fundamental que se avalie o risco da prática de exercícios. Particularmente nos pacientes pós-IAM, deve-se realizar teste ergométrico antes da prescrição dos exercícios. nj ausência de isquemia ou arritmias significativas, o exercício será realizado com intensidade aproximada de 50 a 80% do consumo máximo de oxigênio (MVO,) verificado no teste de esforço. Na impossibilidade do teste ergométrico, devem-se pres¬crever exercícios que não elevem a freqüência cardíaca a 20 bpm acima da freqüência de repouso, até que se possa fazer avaliação objetiva.

O corpo humano atua como uma sofisticada máquina de reações químicas que em repouso transforma a energia química presente nos alimentos em trabalho mecânico, como os batimentos cardíacos ou os movimentos do diafragma na respiração ininterrupta que persistem por toda a vida. Isto equivale a menos de 10 % da energia gasta em repouso, sendo o restante usado pelas bombas osmóticas que mantém os gradientes iônicos nos tecidos e nos processos bioquímicos intracelulares necessários para a reposição das moléculas continuamente destruídas no funcionamento das diversas células do corpo humano. Esta energia consumida é eliminada do corpo na forma de calor. Um paciente com febre extremamente elevada com risco de letalidade apresenta um aumento do metabolismo orgânico em torno de 100 % acima do normal enquanto que um corredor de maratona, na sua fase final, possui seu metabolismo aumentado em até 2.000 % acima do normal, demonstrando a complexa inter-relação entre a doença e a prática de esportes e exercícios pelo corpo humano.
2. EFEITOS FISIOLÓGICOS DO EXERCÍCIO

Os efeitos fisiológicos do exercício dependem do tipo de atividade bem como de sua intensidade, duração e freqüência. O exercício pode ser dividido em isométrico e isotônico dependendo do tipo de atividade muscular realizada. Na contração isométrica ocorre um aumento na tensão muscular sem uma mudança significativa no comprimento da fibra muscular. Nenhum trabalho externo é realizado mas energia é gasta de forma substancial, como no halterofilismo. Em contraste, o exercício isotônico envolve o encurtamento das fibras musculares com pouco aumento na tensão, como na natação, no ciclismo ou nas corridas. A maioria dos outros exercícios envolve elementos isotônicos e isométricos. O exercício isométrico e o isotônico diferem substancialmente nos seus efeitos fisiológicos. O exercício isométrico aumenta a resistência vascular periférica de forma generalizada, ao mesmo tempo em que causa um aumento na pressão sangüínea sistólica e diastólica com pouco aumento no volume sistólico e no débito cardíaco. No exercício isotônico, a resistência vascular periférica total cai, mas a freqüência e o debito cardíaco aumentam. A pressão sistólica aumenta significativamente, com pouca alteração da diastólica, o que causa um discreto aumento na pressão arterial média. O trabalho isométrico causa uma sobrecarga de pressão ao coração, enquanto que o exercício isotônico causa uma sobrecarga de volume. Os efeitos hemodinâmicos do exercício isométrico dependem de sua intensidade. A força de um músculo é determinada principalmente pelo seu tamanho, com força contrátil máxima entre 2,5 e 3,5 Kg por cm 2 da área de seção transversal muscular. Um levantador de pesos de nível internacional pode ter um quadríceps com área de seção transversa atingindo até 150 cm 2, o que pode ser traduzido numa força contrátil máxima de 525 Kg. Esta mesma força extraordinária pode causar ruptura do tendão patelar, local sobre a qual ela é aplicada no levantamento da carga, além de também poder causar luxação de cartilagens articulares, fraturas de compressão ou ruptura de ligamentos. Caso sejam superados 20 % da capacidade de contração voluntária máxima (CVM), a contração isométrica excessiva prejudica o fluxo sangüíneo do músculo em funcionamento, levando a aparecimento de uma metabolismo anaeróbico, o qual limita a duração do exercício. A intensidade do exercício isotônico pode ser expressa em função da capacidade de captação de oxigênio. Um exercício isotônico é considerado leve quando estiver abaixo de 25 % da capacidade máxima, médio entre 25 e 50 %%, intenso entre 50 e 75 % e exaustivo entre 90 e 100 %. Em condições de grande atividade (80 a 100 % da capacidade máxima), a musculatura esquelética requer mais oxigênio do que aquele que pode ser oferecido pela circulação sangüínea, levando ao surgimento também do metabolismo anaeróbio. Diferentes grupos musculares também causam diferentes alterações hemodinâmicas durante o exercício. Atividades com os membros superiores causam um maior aumento na freqüência cardíaca e na pressão sangüínea do que atividades com os membros inferiores, para uma mesmo consumo de oxigênio ou idêntico trabalho realizado. O exercício isométrico aumenta a força e a massa muscular. Atletas competitivos podem ser bastante beneficiados pelos exercícios isométricos. Pacientes em reabilitação devido problemas musculoesqueléticos também podem ser beneficiados por exercícios isométricos para aumentarem sua força muscular, principalmente quando a imobilização articular limita exercícios dinâmicos. Entretanto, o exercício isométrico estático produz um discreto condicionamento cardiovascular e as alterações circulatórias causadas pelo exercício isométrico podem ser prejudiciais ao paciente cardiopata. Por outro lado, o exercício isotônico dinâmico é mais benéfico e produz alterações cardiovasculares de adaptação úteis em atletas e em pacientes. Por isto, a melhor e mais saudável forma de exercício é a atividade dinâmica isotônica.
2.1. EFEITOS CARDIOVASCULARES DO EXERCICIO DINÂMICO

A resposta do sistema circulatório a um sobrecarga imposta pelo exercício de forma aguda envolve um enorme aumento do debito cardíaco, que pode aumentar em adultos jovens dos 5 L/min normais para 20 L/min. Este aumento de débito cardíaco acarreta num aumento da freqüência cardíaca em mais de 300 %, ao mesmo tempo que ocorre uma triplicação na utilização periférica de oxigênio. A resistência periférica total diminui e o sangue é desviado de áreas como vísceras e músculos não funcionantes para os músculos em exercício e a circulação coronariana, onde o fluxo de sangue pode até quadruplicar. Esta redistribuição é feita pelo sistema nervoso autônomo, catecolaminas circulantes (adrenal) e por fatores autoreguladores locais. A capacidade máxima de aumento da freqüência cardíaca esta relacionada com a idade do indivíduo ( diminuir idade de 220 para avaliar freqüência máxima). Embora o condicionamento físico não altere a capacidade da freqüência cardíaca máxima, ele influi de forma importante na freqüência cardíaca em repouso e na resposta cronotrópica ao exercício. Um treinamento regular, dependendo da intensidade, duração e freqüência dos exercícios, causam mudanças fisiológicas em grau variável no sistema circulatório. Para adultos saudáveis, um bom condicionamento físico pode ser obtido com um mínimo de treinamento de 3 a 5 vezes por semana e cada sessão de exercícios deve envolver pelo menos mais de 50 % da capacidade de captação de oxigênio em exercício isotônico ( exercício mais de 60 % de aumento da freqüência cardíaca ) - exercício intenso mais não exaustivo - de forma continua por um mínimo de 15 e um máximo de 60 minutos.Obviamente indivíduos sedentários devem iniciar seu condicionamento físico de forma gradativa e progressiva até atingir a intensidade recomendada. Bradicardia com um maior volume sistólico de ejeção é a principal característica de um bom condicionamento, sendo comum um atleta com freqüência basal de 40 a 50 bpm. Isto ocorre devido um aumento da atividade vagal, juntamente com uma diminuição da atividade simpática e da densidade de receptores beta adrenérgicos. O consumo máximo de oxigênio (V O2 max ) é um excelente parâmetro para avaliação do condicionamento físico. Este consumo, maior em homens do que em mulheres, começa a diminuir a partir dos 20 anos de idade, sendo que um indivíduo com 60 anos possui apenas 2/3 da capacidade de exercício de um jovem. O exercício físico regular atenua os efeitos da idade na capacidade aeróbica, evidenciando que inúmeros efeitos da idade sobre a capacidade física estão vinculados ao desuso em lugar da simples senilidade. Um aspecto importante no bom condicionamento físico é a regularidade dos exercícios. Um indivíduo normal que fique confinado a um leito por 3 semanas, perde mais de 20 % de sua capacidade de consumo máximo de oxigênio, enquanto que um treinamento regular e por longos períodos aumenta esta capacidade. Além do treinamento, existem fatores genéticos pouco conhecidos que influi na capacidade física, o que diferencia grandes atletas de outros, apesar de um bom treinamento efetuado por todos. Campeões olímpicos, assim como os gênios, nascem feitos, não sendo possível criá-los. Mas pela impossibilidade de identificá-los precocemente, para serem submetidos a um treinamento adequado, muitos deles aparecem em conseqüência da seleção natural em competições esportivas. Uma série de adaptações ocorre no sistema cardiovascular com o treinamento físico, como aumento do volume sistólico, da massa muscular ventricular e da força de contração, além de aumento do tamanho das artérias coronárias e da densidade capilar no miocárdio. Ocorre também uma maior extração de oxigênio na periferia, com desvio de sangue de áreas de baixa extração (circulação esplâncnica ) para áreas de grande extração, como os músculos treinados. Um indivíduo que faça um condicionamento para um grupo particular de músculos ( p.ex. pernas), apresentará uma melhor capacidade de extração e de consumo de oxigênio apenas para os músculos treinados. O condicionamento físico diminui o risco de hipertensão arterial, bem como diminui os níveis pressórico sistólico e diastólico em hipertensos, sendo possível interromper o uso de medicamentos antihipertensivos em quase 50 % dos pacientes com hipertensão arterial leve. Estudos comparativos evidenciaram uma semelhança de eficácia no controle da hipertensão arterial entre o propranolol e um bom condicionamento físico, através de um mecanismo ainda pouco conhecido,pois o exercício habitual tende a aumentar a secreção de renina, angiotensina, aldosterona e o volume plasmático. Por outro lado, o exercício estático, isométrico ( halterofilismo ) causa um aumento da resistência vascular periférica, devendo ser contraindicado a pacientes hipertensos e/ou cardiopatas. O exercício continuado diminui o nível de catecolaminas circulantes, diminuindo o risco de arritmias e em pacientes cardiopatas, o condicionamento físico melhora o debito cardíaco.
2. EFEITOS PULMONARES DO EXERCICIO DINÂMICO

Devido ao aumento do consumo de oxigênio e da produção de gás carbônico, as trocas gasosas nos pulmões aumentam durante o exercício. A ventilação pulmonar aumenta linearmente com a captação de oxigênio e a produção de gás carbônico, até que uma carga máxima de trabalho seja atingida. Nestas condições, o consumo de oxigênio pela musculatura esquelética excede a oferta e como conseqüência o metabolismo torna-se anaeróbico, com energia obtida pela glicólise em lugar da oxidação da glicose. O acido lático formado é tamponado pelo sistema bicarbonato, mantendo o pH dentro de limites normais. O CO 2 liberado estimula os corpos carotídeos e aórtico bem como quimioreceptores centrais, produzindo um aumento na ventilação com taquipnéia e hiperpnéia. Atletas treinados sabem quando atingem a fase anaeróbica, devido ao grande aumento da freqüência respiratória e pela sensação de dispnéia. A inalação de oxigênio a 100 % não interfere na recuperação após um exercício intenso nem melhora exercícios subseqüentes, pois não ocorre aumento no transporte de oxigênio aos tecidos, que já está no seu limite máximo. Exercícios habituais não alteram a função pulmonar de indivíduos normais e a capacidade ventilatória de atletas ocasionais e indivíduos sedentários é bastante semelhante. Por outro lado, atletas bem treinados apresentam uma maior capacidade ventilatória, devido a um melhor condicionamento da sua musculatura esquelética. Exercícios físicos podem ser benéficos para pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica ( DPOC), devido melhoras circulatórias , sendo que para uma melhora ventilatória destes pacientes deve haver um treinamento especifico da musculatura ventilatoria inspiratória.
2.3. EFEITOS MUSCULOESQUELÉTICOS DO EXERCÍCIO DINÂMICO

A musculatura esquelética é composta de dois tipos de fibras : as fibras vermelhas ( tipo I ), que possuem uma alto teor de mioglobina, mitocôndrias e uma grande capacidade oxidativa e as fibras brancas ( tipo II ), que tem uma capacidade contrátil mais rápida,mas um menor teor de mioglobina, de mitocôndrias e menor capacidade oxidativa. As fibras tipo II são subdivididas em subtipos IIa e IIB com base nas suas propriedades enzimáticas e contráteis. As fibras vermelhas são supridas por neurônios curtos e são ativadas preferencialmente durante trabalhos prolongados e de baixa intensidade sendo que as fibras brancas são mais adaptadas para impulsos e exercícios de grande intensidade. Corredores de maratona possuem maior abundância de fibras vermelhas enquanto que velocistas ( 100 m rasos, etc) possuem um maior teor de fibras brancas. A fadiga muscular é causada por uma série complexa de fatores, incluindo isquemia, hipóxia, depleção de substratos, acúmulo de catabólitos e acidose, além de alterações no mecanismo de neurotransmissão e do sistema contrátil. A fadiga muscular limita o desempenho atlético e predispõe a cãibras e mesmo lesões musculares. Exercícios isotônicos aumentam a resistência muscular e um treinamento pode aumentar o teor muscular de mitocôndrias e a capacidade oxidativa a quase o dobro do usual, bem como uma maior densidade capilar, o que aumenta a capacidade de extração de oxigênio do sangue pelos músculos. A musculatura cardíaca não apresenta uma capacidade igual a musculatura esquelética para aumentar sua performance e a capacidade miocárdica de bombear sangue com oxigênio limita a intensidade do exercício. O treinamento isométrico aumenta a força muscular, o que melhora o desempenho e a resistência, tanto em homens como em mulheres. Ocorre uma hipertrofia muscular, mas sem alterações no tipo de fibras ou no teor enzimático. Exercícios de aquecimento ajudam a prevenir lesões aumentando a flexibilidade das fibras musculares e todo aquecimento para exercícios rotineiros ou competitivos deve ser acompanhado de uma sessão de estiramento de forma rotineira no início e de exercícios leves de esfriamento, após o treinamento. O exercício muscular afeta outros tecidos juntamente com o tecido muscular. A coordenação e a eficiência devido um melhor desempenho neuromuscular também ocorre, juntamente com uma maior densidade do tecido ósseo e da rigidez dos tendões, embora o exercício regular não diminua a intensidade da doença articular degenerativa.
2.4. EFEITOS METABÓLICOS DO EXERCÍCIO DINÂMICO

O músculo esquelético contém uma reserva limitada de compostos com ligações fosfato de alta energia, sendo que a quantidade disponível de ATP (adenosina trifosfato) e de CP ( creatina fosfato ) insuficiente mesmo para uma corrida de 100 m rasos. Para uma maior oferta de energia, existem três fontes:o glicogênio muscular endógeno, a glicose sangüínea e os ácidos graxos livres ( AGL ). Estes últimos originam-se dos depósitos musculares de triglicerídeos ou do tecido adiposo. Normalmente o músculo esquelético contem cerca de 120 g de glicogênio e o fígado, 70 g. Estas duas reservas proporcionam uma adicional de 600 kcal de energia, o suficiente para uma corrida de quase 10 Km. A glicose sangüínea proporciona apenas mais 40 Kcal, enquanto que o tecido adiposo de uma pessoa normal proporciona 100.000 Kcal de energia. Em repouso e durante exercícios de pequena intensidade, a energia é fornecida por ambos, os ácidos graxos livres e o glicogênio muscular, ficando o tecido adiposo como uma grande reserva. Durante o exercício, as catecolaminas liberadas estimulam a lipase dos adipócitos, que agem sobre os triglicerídeos liberando os ácidos graxos livres e o glicerol. Esta mobilização pode aumentar em até 6 vezes o teor normal do sangue. Esta mobilização é acelerada pela cafeína, a qual pode poupar a utilização inicial do glicogênio. Por isto, o consumo de café com alto teor de cafeína ( p.ex. café solúvel ), 1 a 2 horas antes de uma grande corrida aumenta a oferta de energia, embora a utilização de substratos não seja alterada pela cafeína durante o exercício. Na célula muscular, os AGL são metabolizados em acetilCoA, a qual, na presença de oxigênio, entra no metabolismo oxidativo das mitocôndrias ( ciclo de Krebs ). A medida que a intensidade do exercício aumenta, a contribuição dos AGL diminui e a importância do glicogênio aumenta. Em níveis perto de 80 % da capacidade máxima, o glicogênio contribui em dobro em relação aos AGL, sendo mobilizado pela corrente circulatória de músculos inativos para o tecido muscular em atividade. A utilização metabólica do glicogênio depende da disponibilidade de oxigênio. Na sua presença, o glicogênio é metablizado em piruvato, o qual entra no processo de oxidação nas mitocôndrias pela via do ácido cítrico. Quando a energia necessária não é obtida com a oferta de oxigênio ( aeróbica), esta passa a ser gerada anaeróbicamente, via glicólise. O metabolismo anaeróbio é muito menos eficiente : 1 g de glicogênio gera apenas 5 % da energia gerada pela via aeróbica. Adicionalmente, o piruvato não pode ser convertido em acetilCoA, sendo reduzido a lactato. Este causa uma acidose que limita a atividade muscular, enquanto que seu tamponamento com bicarbonato gera CO2, que leva a taquipnéia para sua eliminação. Grandes intensidades de trabalho tem sua limitação imposta pelo acúmulo de lactato. O treinamento aeróbico aumenta a capacidade de utilização de AGL, preservando o glicogênio. Adicionalmente, um regime de depleção do glicogênio muscular com um vigoroso exercício e uma dieta pobre em carboidratos por 3 dias, seguida de um programa de exercícios leves com uma dieta com alto teor de carboidratos por 3 dias, pode duplicar as reservas musculares de glicogênio. Mesmo sem uma programa de depleção prévio, uma dieta rica em carboidratos pode aumentar o conteúdo muscular de glicogênio em ate 80 %, ao mesmo tempo que diminui a atividade da lipase lipoproteica. A fibras musculares vermelhas são as mais sensíveis a estas mudanças, que não aumentam a velocidade mas sim a resistência ao exercício ( atividade superior a 2 horas ). Exceto um maior consumo de carboidratos, outros nutrientes, calorias, água, vitaminas e eletrólitos não precisam ser aumentados, podendo sua oferta ser igual as de indivíduo sedentário. A glicose sangüínea forma uma reserva modesta de energia, mas o exercício aumenta a sua utilização periférica em até 30 % da necessidade total dos músculos, com uma maior liberação pelo fígado, através da glicogenólise e gliconeogênese. A glicemia permanece normal ou aumenta levemente durante um exercício discreto, mas hipoglicemia pode ocorrer caso a reserva hepática de glicogênio seja esgotada e um exercício intenso e prolongado consuma o glicogênio sangüíneo e muscular, surpreendentemente sem limitar a performance física. As mudanças no metabolismo da glicose ocorrem na dependência de complexas influências neuroendócrinas, como aumento das catecolaminas circulantes, aumento da glicogenólise, da lipólise e dos níveis de hormônio de crescimento, cortisol e glucagônio, associada a uma queda nos níveis de insulina. A ingestão de glicose durante o exercício não aumenta a capacidade física, mas retarda a depleção muscular de energia , postergando a ocorrência de fadiga , aumentando a resistência em exercícios longos. A ingestão de glicose antes do exercício causa um aumento nos níveis de insulina, o que impede a mobilização de energia, diminui a lipólise e a glicogenólise hepática. O glicogênio muscular passa a ser o principal substrato para o exercício e pode ser depletado. A ingestão de frutose antes do exercício não causa estes efeitos metabólicos indesejáveis, mas a frutose não aumenta nem melhora a utilização de substratos para energia durante o exercício. Adicionalmente, a frutose pode causar distúrbios gastrointestinais. Por isto, contrariando crenças e hábitos pouco científicos, todo atleta deve ingerir no período de 2 horas antes de uma competição apenas água, após uma dieta leve. A ingestão de glicose após o exercício aumenta a síntese muscular de glicogênio e pode ajudar na recuperação de exercícios prolongados. Durante o exercício a síntese protéica é deprimida e produtos nutritivos populares entre atletas, contendo aminoácidos, proteínas, vitaminas, fosfato e sais minerais não aumentam a performance física. Exercícios físicos regulares podem ajudar na prevenção da diabetes mélito tipo II, pois além de haver uma maior ligação da insulina a seus receptores, o tecido muscular aumenta a captação de glicose com níveis menores de insulina. Como o exercício aumenta a tolerância a glicose em diabéticos, pacientes em uso de insulina devem ter cuidados especiais e sempre uma orientação médica adequada. O exercício aeróbico regular altera o peso corporal e a composição do organismo, sendo que a natação é menos eficaz para diminuir o tecido adiposo do que o ciclismo ou longas caminhadas. Com uma ingestão calórica constante, um aumento na atividade física produz uma diminuição do peso corporal ( uma caminhada de 50 km consome as calorias presentes em meio quilo de tecido adiposo). Um programa de exercícios que reduza a quantidade de tecido adiposo, pode aumentar a massa de tecido muscular, havendo pouca mudança no peso final do indivíduo. O exercício físico, dependendo de sua intensidade, pode exercer um efeito benéfico no metabolismo lipídico, pois aumenta os níveis de colesterol nas lipoproteínas de alta densidade ( HDL), o colesterol removível, tanto em homens como em mulheres normais ou pacientes com doença isquêmica do coração devido aterosclerose. Exercícios que causam um aumento igual ou maior do que 75 % da freqüência cardíaca máxima é o mínimo necessário para o aumento do colesterol das HDL ( HDL-C), como a prática de " jogging" numa distancia de 10 ou mais Km semanais. Quanto maior a atividade maior o aumento, até certo limite (p.ex. "jogging " de 70 Km semanais). O importante é que o exercício seja periódico, para manter elevados os níveis de HDL-C, que ocorre devido um menor catabolismo das lipoproteínas HDL e uma maior transferência de lipídios para as lipoproteínas HDL. Exercícios isométricos não possuem este mesmo efeito benéfico, enquanto que andrógenos anabolizantes diminuem os níveis de HDL-C. Por outro lado, no exercício dinâmico, o colesterol total e as lipoproteínas de baixa densidade ( LDL) diminuem, a não ser que ocorra ganho ponderal.
2.5. EFEITOS HIDROELETROLÍTICOS DO EXERCÍCIO DINÂMICO

Todo tipo de exercício produz hemoconcentração devido a perda de líquidos pelo suor e extravasamento nos capilares. A grande quantidade de calor produzida pelos músculos é dissipada através do suor, sendo possível a perda de até 2 litros por hora, em exercícios intensos e em ambientes quentes. Como o suor é hipotônico, os níveis plasmáticos de sódio aumentam ( hipernatremia) e o mesmo pode ocorrer com o potássio ( hipercalcemia ) devido um efluxo do tecido muscular, mesmo na ausência de acidose sistêmica.A estimulação alfa adrenérgica contribui para o aumento do potássio sérico durante um exercício intenso, enquanto que mecanismos beta adrenérgicos protegem contra a hipercalemia promovendo a captação celular de potássio. Os níveis de potássio voltam ao normal poucos minutos após o término do exercício. A diminuição do volume sangüíneo juntamente com um desvio do fluxo de sangue dos rins para a musculatura esquelética produz uma grande diminuição do volume urinário durante o exercício. O aumento da osmolaridade plasmática desencadeia a sede, sendo que geralmente o volume ingerido é inadequado e incompleto durante eventos atléticos. A depleção de volume prejudica a performance atlética e pode contribuir para uma disfunção renal e muitos treinadores limitam a ingestão de líquidos pelos atletas pelo temor de cãibras. Na verdade, atletas toleram grandes quantidades de água durante breves pausas no exercício e a ingestão de líquidos deve ser abundante.Soluções com glicose, sódio e potássio possuem pouca eficácia em termos fisiológicos e a água é um excelente liquido para reposição. Entretanto, em eventos extremos, como uma maratona de 50 quilômetros ou mais, a ingestão de grandes volumes de água pode ocasionalmente produzir uma intoxicação pela água e uma severa hiponatremia. A intoxicação pela água é improvável em exercícios com menos de seis horas de duração. Atletas não necessitam de suplementação de potássio ou sal. Alterações nos níveis de fosfato tem sido observada em competidores, mas uma suplementação de fosfato não interfere de forma consistente na performance atlética.
2.6. EFEITOS PSICÓLOGICOS DE EXERCÍCIO DINÂMICO

O exercício físico pode trazer grandes benefícios psicológicos ao ser humano, produzindo estimulação e relaxamento psíquico. Uma melhora do humor, da auto-estima e da capacidade de trabalho tem sido observada em pessoas saudáveis e em pessoas submetidas a reabilitação cardíaca. Exercícios agudos aliviam a ansiedade e a tensão, embora a duração seja temporária por 2 a 5 horas. A atividade física reduz o risco de aparecimento de depressão e a incidência de depressão em pacientes com predisposição diminui com a prática de exercícios diários, além de haver uma melhor capacidade de adaptação ao estresse. Um treinamento físico reduz a resposta simpaticoadrenal ao estresse em jovens e em pessoas com personalidade tipo A. Durante o exercício físico ocorre alterações nos níveis plasmáticos de monoaminas e de neuropeptídeos no sistema nervoso central, causando profundas mudanças nas funções neuroendócrinas. Inúmeras funções neurológicas, como respostas visuais evocadas, condução nervosa periférica e tempo de reação aumentam com um bom condicionamento físico, enquanto que os níveis de beta-endorfina plasmática aumentam no exercício aeróbico agudo. O treinamento físico também pode diminuir o catabolismo das endorfinas, sendo possível supor que as alterações nos níveis de peptídeos opióides endógenos mediados pelo exercício físico podem causar mudanças subjetivas e do humor do atleta, benéficas não apenas da atividade física, mas no perfil psicológico do indivíduo.
3. LONGEVIDADE E EXERCÍCIOS

Muitas alterações fisiológicas atribuídas ao processo de envelhecimento são semelhantes aquelas da inatividade e falta de exercícios. Ocorre uma descalcificação óssea, diminuição na capacidade de extração de oxigênio, no débito cardíaco, na massa de glóbulos vermelhos, na tolerância a glicose e na massa muscular , a resistência periférica total e a pressão sistólica assim como o colesterol plasmático aumentam. Todas estas alterações mórbidas do sedentarismo podem ser revertidas pelo exercício. Embora não seja ainda conclusivo que o exercício pode retardar as alterações fisiológicas do envelhecimento, informações sugestivas existem. Embora a freqüência cardíaca máxima diminua com a idade, o volume sistólico pode aumentar para manter o débito cardíaco no exercício, em pessoas idosas saudáveis e ativas. A diminuição do consumo máximo de oxigênio relacionada com a idade é duas vezes maior em pessoas sedentárias do que em pessoas ativas e mesmo treinamento leve em idosos aumenta a capacidade de consumo de oxigênio em idosos. Grande parte da disfunção cardiovascular atribuída a idade é causada pelo desuso ou doença. O exercício ajuda a prevenir a diminuição da função vascular periférica relacionada a idade observada em pessoas sedentárias. Um bom treinamento aumenta a tolerância a glicose e melhora os níveis séricos de lipídeos tanto em idosos como em jovens e exercícios regulares atenuam a diminuição idade-dependente do metabolismo em repouso. A resposta muscular ao exercício é semelhante em idosos e em jovens e exercícios são seguros em pessoas idosas desde que simples precauções sejam adotadas. Caminhadas aumentam a capacidade aeróbica em pessoas acima de 70 anos, para as quais não é recomendado o "jogging ". Programas caseiros de exercício para idosos são eficazes e seguros e estudos demonstram que é possível uma maior prevenção de doenças cardiovasculares com a prática de exercícios aeróbicos. Programas de exercício isométrico são úteis em pessoas acima de 70 anos, para aumentar a força muscular.
3.1.PROFILAXIA DA ATEROSCLEROSE

O treinamento e a prática regular de exercícios pode modificar favoravelmente a ocorrência da aterosclerose e fatores que a influem, como hipertensão arterial, hipercolesterolemia, hipertrigliceridemia, hiperinsulinemia e estresse físico. Diversos estudos epidemiológicos com milhares de homens e mulheres de diferentes faixas etárias são unânimes em evidenciar que o exercício regular reduz de forma significativa o risco de doença arterial coronariana, enquanto que a vida sedentária é um dos principais fatores independentes de risco. Uma atividade física vigorosa reduz de forma significativa o risco de infarto do miocárdio fatal, principalmente em adultos jovens. A prática de esportes no período escolar, seguida de abandono na vida adulta não possui nenhum efeito protetor, devendo por isto ser continuada nos anos subseqüentes. A proteção do exercício regular ocorre na presença ou ausência de outros fatores de risco, prolongando de forma inequívoca a vida do indivíduo, reduzindo a mortalidade, em ambos os sexos.Além de reduzir o risco de doença arterial coronariana a atividade física diminui o risco de câncer de cólon, de câncer de mama e de neoplasias dos órgãos reprodutores, desde que iniciado no período escolar e mantido de forma permanente. Os fatores de risco coronariano podem ser classificados em termos de risco relativo através da meta-análise, sendo o risco relativo da hipertensão arterial de 2,1 , da hipercolesterolemia de 2,4 , do tabagismo de 2,5 e do sedentarismo de 3,0 a 8,0, comparando com pessoas fisicamente ativos. Por esta razão, o sedentarismo constitui-se numa das principais causas contribuindo para a epidemia de doença arterial coronariana nos países modernos.
3.2.PREVENÇÃO SECUNDÁRIA DA DOENÇA ISQUÊMICA DO CORAÇÃO

Uma deambulação precoce e uma diminuição no tempo de hospitalização dos pacientes com infarto não complicado são condutas comprovadamente seguras e uma permanência no leito por 1 a 3 semanas podem causar efeitos deletérios sobre as repercussões fisiológicas do organismo humano. Estas podem representar uma diminuição de 20 a 25 % na capacidade de trabalho, 10 a 15 % da massa muscular e uma diminuição de 0,7 a 0,8 L de volume sangüíneo circulante, o suficiente para causar hipotensão ortostática. Ao mesmo tempo ocorre um aumento na viscosidade sangüínea, com maior risco de tromboembolismo e uma discreta diminuição na capacidade vital e volumes pulmonares.Uma deambulação precoce previne todos estes problemas e proporciona uma beneficio fisiológico importante. Apenas uma atividade física leve é permitida ao paciente hospitalizado sendo que aqueles com isquemia recorrente, insuficiência cardíaca congestiva, arritmias ou hipotensão devem fazer repouso completo e receber um tratamento clinico intensivo. Ao receber a alta hospitalar, todo paciente deve receber instruções detalhadas sobre sua capacidade física, incluindo orientações sobre caminhadas, subir escadas, atividade sexual e retorno ao trabalho. Testes de exercício submáximo podem auxiliar na formulação de um programa especifico de exercícios. Após 10 a 20 semanas o paciente pode estar apto para um programa mais intenso de exercícios. A maioria dos programas de reabilitação aceitam pacientes com angina estável, em recuperação de cirurgia de derivação aortocoronariana e mesmo pacientes com significativos fatores de risco. Todos os pacientes devem ser submetidos a uma rigorosa avaliação clinica e testes de esforço. As contra-indicações ao exercício são a angina instável, insuficiência cardíaca congestiva, aneurisma aórtico, estenose aórtica importante ou estenose subaórtica hipertrófica, regurgitação aórtica sintomática ou doença da válvula mitral, arritmias graves, hipertensão arterial de difícil controle e hipotensão ou sincope ao exercício. O programa de exercícios deve ser individualizado e feito sob rigorosa supervisão médica, durando em média 3 meses, com a participação do paciente 3 vezes por semana. Cada sessão inclui uma etapa de aquecimento, um tempo de exercícios de 20 a 40 minutos e um período de esfriamento. Os exercícios geralmente são feitos na forma de longas caminhadas, " jogging " ou bicicleta estacionária em uma intensidade suficiente para aumentar a freqüência cardíaca em torno de 70 a 85 % da capacidade máxima determinada pelo teste de esforço. O paciente deve ser ensinado a monitorar sua freqüência cardíaca e a reconhecer quaisquer problemas ou sinais destes. Exercícios menos intensos para serem feitos em casa devem ser estimulados para o paciente prosseguir após a conclusão de um programa mínimo de 3 meses sob supervisão médica. Uma dieta pobre em gorduras e rica em carboidratos é benéfica para todo paciente desenvolvendo um programa regular de exercícios. O abandono do tabagismo e o controle e prevenção de situações de estresse devem ser efetuados, com a participação de familiares do paciente. A pratica de exercícios não causa regressão na aterosclerose já estabelecida, possuindo apenas uma papel profilático. Exercícios caseiros, sem supervisão médica, podem ser realizados por pacientes de baixo risco, sendo importante uma orientação médica permanente nos demais pacientes. Um programa de exercícios pode ser benéfico para produzir uma redução sintomática e melhora funcional de doenças vasculares periféricas, em pacientes com claudicação.
4. PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS

Os mais necessitados de um programa regular de exercícios são os integrantes da população geral que vivem de forma sedentária e supostamente saudável. Todo indivíduo sadio deve ser motivado a realizar exercícios de forma regular, no mínimo 3 vezes por semana, após uma avaliação médica. Esta avalia a história familiar de problemas coronarianos, hipertensão arterial, acidentes vasculares cerebrais ou morte súbita, os hábitos de vida (tabagismo, sedentarismo, obesidade) e possíveis anormalidades cardiovasculares, pulmonares ou vasculares periféricas. Uma glicemia de jejum, dosagem do colesterol e da creatinina podem ser realizados para uma avaliação mais ampla. Adultos jovens sem fatores de risco, sintomas ou anormalidades clínicas não precisam de controle clinico, estando livres para praticar esportes ou a pratica de atletismo. Indivíduos acima de 40 anos devem fazer um teste de esforço antes do inicio de um programa vigoroso de exercícios, mesmo que sejam assintomáticos e sem fatores de risco, mesmo que em 80 % dos casos os resultados sejam negativos e os custos elevados. O teste é de grande utilidade para detectar possíveis arritmias induzidas pelo exercício, estabelecer a freqüência cardíaca máxima para a prescrição do exercício e determinar a capacidade de trabalho. Testes mais elaborados, como Holter ou ecocardiografia são úteis na avaliação dos indivíduos com suspeita de anormalidades cardiovasculares na história e exame clinico. O sucesso de um programa de exercícios depende da freqüência, duração e intensidade do exercício. Pelo menos 3 sessões semanais devem ser feitas, num esquema de dias alternados, sendo que cada sessão deve consistir de 15 a 60 minutos de atividade aeróbica contínua. Indivíduos destreinados podem começar gradativamente com tempos menores até atingir a duração ideal. Cada sessão de exercícios deve ser precidida de um " aquecimento " de 5 a 10 minutos, com alongamento e caminhadas. Estes mesmos exercícios podem ser feitos após o exercício, numa etapa de " esfriamento". O nível de catecolaminas continua a subir após o exercício, podendo causar arritmias, razão pela qual um período de esfriamento É benéfico, principalmente em pacientes idosos ou hipertensos/ cardiopatas. Uma freqüência cardíaca que atinja 75 a 85 % do máximo É aceita como ótima para um treinamento e caso um teste de esforço não seja realizado num indivíduo normal, a freqüência cardíaca máxima pode ser calculada subtraindo a idade do paciente de 220. Os exercícios dinâmicos ( isotônicos ou aeróbicos ) onde um grande numero de grupos musculares são usados continuamente de forma rítmica e por períodos prolongados são a forma ideal. O Quadro 1 apresenta um roteiro para a prescrição de exercícios.

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