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sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Quer investir na Petrobras? Saiba mais sobre a megaoferta da estatal





Quer investir na Petrobras? Saiba mais sobre a megaoferta da estatal
Pequeno investidor poderá comprar ações da empresa brasileira.
Especialistas alertam: é preciso avaliar os riscos antes de decidir.
A Petrobras fará este mês uma megaoferta em que venderá novas ações no mercado: o objetivo é arrecadar dinheiro para financiar seu ambicioso plano de exploração das reservas de petróleo descobertas na região do pré-sal, sobretudo na bacia de Santos. Em seu plano de negócios de cinco anos (2010 a 2014) estão previstos gastos de US$ 224 bilhões.

Três perfis de pequeno investidor poderão participar da operação: quem já comprou no passado ações da estatal com o FGTS, os que já adquiriram ações com dinheiro próprio e quem ainda não é acionista.

O período de reserva da oferta prioritária e da oferta de varejo terá início em 13 de setembro.

Veja em qual perfil você se encaixa e entenda os riscos e benefícios do investimento.

10/09/2010 07h10 - Atualizado em 10/09/2010 07h10
Quer investir na Petrobras? Saiba mais sobre a megaoferta da estatal
Pequeno investidor poderá comprar ações da empresa brasileira.
Especialistas alertam: é preciso avaliar os riscos antes de decidir.

Do G1, em São Paulo
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* Cotista da Petrobras por FGTS poderá aderir à oferta de 13 a 16 de setembro
* Lula sanciona lei que trata da capitalização da Petrobras
* Petrobras tem maior queda de valor de mercado nas Américas, mostra consultoria

A Petrobras fará este mês uma megaoferta em que venderá novas ações no mercado: o objetivo é arrecadar dinheiro para financiar seu ambicioso plano de exploração das reservas de petróleo descobertas na região do pré-sal, sobretudo na bacia de Santos. Em seu plano de negócios de cinco anos (2010 a 2014) estão previstos gastos de US$ 224 bilhões.

Três perfis de pequeno investidor poderão participar da operação: quem já comprou no passado ações da estatal com o FGTS, os que já adquiriram ações com dinheiro próprio e quem ainda não é acionista.

O período de reserva da oferta prioritária e da oferta de varejo terá início em 13 de setembro.

Veja em qual perfil você se encaixa e entenda os riscos e benefícios do investimento.

Risco e prazos longos
É preciso, no entanto, avaliar riscos e o perfil do dinheiro a ser aplicado antes de decidir pelo investimento. Para o especialista em finanças pessoais da Fundação Getúlio Vargas, William Eid, ações só devem ser compradas com dinheiro de longo prazo, seja com FGTS ou capital do próprio bolso.

“Se a pessoa precisa desse dinheiro no curto prazo ou ele é muito importante para ela, como para comprar um apartamento porque ela quer casar ano que vem, é melhor não aplicar nada”, alerta. "Não se deve aplicar um dinheiro que você vá precisar com data marcada, porque o mercado de ações é incerto", diz Eid.

De acordo com o cronograma preliminar da oferta, o início das negociações das ações da oferta na Bolsa de Valores de São Paulo (BM & FBovespa) está previsto para 27 de setembro.....
Cotista da Petrobras por FGTS poderá aderir à oferta de 13 a 16 de setembro
Estatal divulgou detalhes sobre megaoferta para financiar pré-sal.
Valor total da transação ainda não foi confirmado pela Petrobras.
A Petrobras informou nesta sexta-feira (3) que vai emitir 2.174.073.900 novas ações ordinárias e 1.585.867.998 novas ações preferenciais em sua oferta pública de ações para permitir a exploração do pré-sal. Juntamente com as ações ordinárias, também serão emitidos ADRs (recibos de ações), tendo em vista que a oferta será realizada simultaneamente no Brasil e no exterior. De acordo com o prospecto divulgado ao mercado nesta sexta, a Petrobras poderá ainda optar por um lote adicional de até 375.994.189 papéis, entre ações ordinárias e preferenciais, incluindo ADRs, o que equivale a até 10% das ações inicialmente ofertadas.

Além disso, a oferta poderá ser acrescida de um lote suplementar de até 187.997.094 papéis, entre ações ordinárias e preferenciais, incluindo ADRs, o que equivale a até 5% do total de ações (contando o lote adicional). A Petrobras estima que o valor total da oferta fique em torno de R$ 110,8 bilhões (US$ 63 bilhões).

Os coordenadores globais da oferta são BofA Merrill Lynch, Bradesco BBI, Citi, Itaú BBA, Morgan Stanley e Santander.

O BB Investimentos atuará como coordenador da oferta de varejo no Brasil, junto com BTG Pactual, Credit Agricole CIB, Credit Suisse, HSBC, JP Morgan e Société Générale.

Cálculos estimados pelo jornal "Valor Econômico" e pela agência de notícias Reuters indicam que o valor total da oferta, caso todas as ações disponíveis sejam ofertadas ao mercado, poderia chegar a R$ 128 bilhões, no caso de demanda extra pelos papéis. O montante oficial, no entanto, não foi confirmado pela estatal, que disse ao G1 que poderá se pronunciar sobre o assunto ainda nesta sexta.

Três etapas
A distribuição das ações será realizada por meio de três ofertas distintas: uma oferta prioritária destinada aos acionistas, uma oferta ao varejo e outra aos investidores institucionais.

Na oferta prioritária, que se destina aos acionistas com posição de custódia no dia 10 de setembro, serão destinados até 80% das ações ordinárias e até 80% das preferenciais (sem considerar a emissão dos lotes suplementares e adicionais).

De acordo com o cronograma preliminar da oferta, o início das negociações das ações da oferta na Bolsa de Valores de São Paulo (BM & FBovespa) está previsto para 27 de setembro. No âmbito da oferta internacional, a inauguração dos ADRs na bolsa de valores de Nova York (Nyse, na sigla em inglês), está marcada para 24 de setembro.

O período de reserva da oferta prioritária e da oferta de varejo terá início em 13 de setembro. A previsão é de que o procedimento de roadshow seja finalizado em 23 de setembro, quando o Conselho de Administração da Petrobras se reunirá para definir o preço por ação.

Com base no fechamento do pregão de ontem, a companhia vale R$ 260 bilhões na bolsa.

(Com informações da Reuters e do Valor Online)...............
Capitalização da Petrobras será de US$ 42,533 bilhões, diz Mantega
Petrobras poderá explorar 5 bilhões de barris na área do pré-sal.
Valor médio do barril é de US$ 8,51, segundo ministro da Fazenda.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta quarta-feira (1º) que a capitalização da Petrobras pela União será de US$ 42,533 bilhões, o que equivale a cerca de R$ 74,808 bilhões. A decisão foi tomada depois de o governo estudar avaliações feitas por duas certificadoras, uma contratada pela estatal e outra, pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). O valor médio de cada um dos 5 bilhões de barris que serão explorados pela Petrobras na área do pré-sal é US$ 8,51. De acordo com Mantega, campos do pré-sal que serão exploradas pela Petrobras são Tupi Sul, Florim, Peroba, Tupi Ne, Guaraba East, Franco e Iara. A reserva de Franco será a principal fonte do petróleo, com a reserva estimada em 3,1 bilhões de barris. O campo de Peroba faz parte da lista como "reserva".

“Quando a Petrobras terminar os 5 bilhões [de barris], ela devolve os campos para o governo. É uma transação que não tem risco”, explicou o ministro.

"O Valor Inicial do Contrato de Cessão Onerosa foi determinado através de negociação entre a Petrobras e a União Federal, baseado em laudos técnicos elaborados por entidades certificadoras independentes, que foram contratadas pela Petrobras e pela ANP", informou a Petrobras em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O contrato de cessão onerosa será assinado "em breve", de acordo com a estatal. Segundo Mantega, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi informado nesta tarde do valor do barril, antes de embarcar para Foz do Iguaçu (PR). “ O presidente ficou muito feliz com a operação”, disse.

O ministro não quis comentar se seria mantida a data inicialmente prevista pelo governo para efetivar a capitalização da Petrobras - 30 de setembro. “Não faremos nenhum comentário sobre a capitalização neste momento.” Cessão onerosa
A cessão onerosa dos barris foi autorizada por meio de uma lei sancionada em maio pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Pela legislação, a União, que é dona do petróleo e acionista controladora da Petrobras, irá ceder os barris em áreas ainda não concedidas do pré-sal.

O pagamento pela cessão será feito, preferencialmente, através da compra de títulos da dívida pública, que poderão ser posteriormente utilizados para ampliar a participação da União nas ações da estatal. Desse modo, feita a avaliação do valor dos barris e o governo trocará, de forma indireta, os barris por ações da Petrobras. O prazo previsto para efetivar a transação é o dia 30 de setembro.

A Petrobras informou que comitê de acionistas minoritários da empresa aprovou os termos do contrato de cessão onerosa, inclusive quanto ao preço médio ponderado do barril de óleo equivalente.

Nacionalização
Mantega informou que no contrato da cessão onerosa de 5 bilhões de barris do pré-sal à Petrobras ficou estabelecido que o índice mínimo de nacionalização na fase de exploração das reservas será de 37%. Segundo Mantega, esse índice é menor porque a produção de sondas brasileiras ainda está se desenvolvendo. Na fase de implantação dos projetos, os índices de conteúdo nacional são maiores: o índice mínimo é de 55% e o médio, de 65%.

Oferta global
A Petrobras informou ainda que o Conselho de Administração da empresa aprovou nesta quarta-feira os termos gerais da oferta pública de ações da companhia, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. Os detalhes da operação serão divulgados na próxima sexta-feira (3).

Com informações da Agência Estado....................... Uso do FGTS na compra de ações da Petrobras tem teto de 30% do saldo.
Minoritários veem conflito de interesses em operação da Petrobras
Para entidade de minoritários, decisão sobre preço do barril foi política.
Estatal assegura que está seguindo a legislação vigente.
O mercado de capitais do Brasil está prestes a realizar a maior operação do mundo de oferta de ações de uma única empresa em bolsa de valores. A capitalização da Petrobras está marcada para o dia 30 deste mês. Mas antes de ela acontecer, há muitas dúvidas e preocupações com a forma como a operação vem sendo conduzida.

Para a Associação de Investidores do Mercado de Capitais (Amec), o resultado da operação pode não ser positivo para os acionistas minoritários da Petrobras. Segundo o presidente da Amec – entidade que representa hoje cerca de 80% dos acionistas minoritários do mercado de ações no país – Walter Mendes, há um conflito de interesses na operação, já que o governo tem interesse de vender o barril pelo maior preço possível, enquanto a Petrobras e seus acionistas querem comprar por um valor mais baixo.

A Petrobras diz que os termos do contrato entre a União e a Petrobras, inclusive quanto ao preço médio ponderado do barril de óleo equivalente, foi aprovado pelo comitê de minoritários. “A Petrobras está seguindo a legislação vigente e prestando todas as informações e esclarecimentos ao mercado sobre o processo”, diz a estatal. A capitalização da Petrobras foi decidida pelo governo federal, principal acionista da companhia, para aumentar a capacidade de investimento da empresa. O principal uso dos novos recursos é em investimentos relacionados à exploração dos campos de petróleo do pré-sal. Com a operação, a empresa pode arrecadar até R$ 130 bilhões no mercado, que vão contribuir para fechar uma conta de R$ 220 bilhões de investimentos estimados nos próximos cinco anos.

Para investir na petrolífera, o governo federal cedeu à Petrobras cinco bilhões de barris de uma área do pré-sal, que serão vendidos, em média, a US$ 8,51 por barril. O preço foi definido pelo governo e anunciado no início deste mês.

A seguir, trechos da entrevista com o presidente da Associação, Walter Mendes:

G1 - O que justifica a posição da Amec sobre a capitalização da Petrobras?

Walter Mendes - Não somos contra a capitalização da Petrobras. Somos contra a forma como o governo federal conduziu o processo até aqui. A Petrobras está comprando uma reserva de cinco bilhões de barris de petróleo sem saber quanto vai gastar para extraí-lo, se vai realmente encontrar toda esta quantidade, assumindo um preço pelo barril hoje sem avaliação técnica. O interesse do vendedor, que é o governo federal, é vender pelo maior preço. O interesse do comprador, a Petrobras e todos os seus acionistas, é comprar pelo preço mais baixo. A decisão acabou sendo política, porque o presidente Lula não é especialista em petróleo. O valor de US$ 8,51 por barril não tem uma explicação técnica. O conflito de interesses é potencialmente enorme.

G1 - Com a capitalização, a Petrobras vai se tornar a segunda maior empresa de petróleo do mundo. Isso não é suficiente para atrair os investidores?

Walter Mendes - O presidente da Petrobras, em entrevistas na imprensa, admite que a taxa de retorno desta operação é equivalente ao custo médio de captação de recursos da Petrobras no mercado, sem a intervenção do governo [em conferência com analistas, Gabrielli admitiu que a taxa de retorno, de 8,83%, não é atraente mas, segundo ele, "não é destruidor do capital da companhia"]. Tem sentido investir numa empresa que o próprio presidente diz que poderá não ter lucros maiores com uma operação de alto risco como esta? Ninguém está questionando o pré-sal, os benefícios que ele pode trazer para o país. Mas a Petrobras é uma empresa de fins lucrativos, não de fomento à economia.

G1 - Qual o resultado esperado para os acionistas minoritários, que hoje representam 60% do capital da companhia?

Walter Mendes - O resultado aparentemente não é bom para os minoritários. O governo pode aumentar sua participação na empresa com exploração de reservas que só ele tem, que ele define quanto custa, sem precisar desembolsar dinheiro. Até aqui, só o governo ganha. Do outro lado, vai depender de quanto os minoritários conseguem acompanhar a operação ao preço que ela sair, porque eles têm que entrar com dinheiro vivo. A atuação política nesta capitalização abre um precedente ruim, perigoso. Cria uma imagem negativa para o nível de governança das empresas que participam do mercado de ações no Brasil.

G1 - O que devem fazer então os acionistas minoritários e novos investidores que estiverem interessados na operação?

Walter Mendes - A Amec não pode dar conselhos sobre investimentos. Podemos sim chamar atenção para os eventuais problemas, conflitos e riscos de operações e de atitudes de partes envolvidas que podem gerar riscos para os minoritários. Não podemos dizer se vale a pena ou não comprar ações da Petrobras hoje, até porque o preço da ação de uma empresa é formado por inúmeras razões.

Nossa recomendação a estes investidores é que analisem com muito cuidado, muita atenção, todos os detalhes da operação, que é complexa e ainda gera muitas dúvidas. O que é ruim para os minoritários, neste caso, é um aumento na interferência do governo na gestão de uma empresa deste tamanho. Não perder investindo nesta capitalização já será um bom resultado.
Caixa formaliza detalhes sobre aplicação de FGTS na Petrobras
Limite de uso será de 30% do saldo existente na conta vinculada do FGTS.
Interessado poderá aderir à oferta de 13 a 16 de setembro.
A Caixa Econômica Federal publicou nesta segunda-feira (9) no Diário Oficial da União uma circular que define os procedimentos operacionais para a aplicação de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) na megaoferta de ações da Petrobras.

Conforme informou o banco, os cotistas do Fundo Mútuo de Privatização (FMP) que compraram ações da Petrobras em agosto de 2000, no âmbito do Programa Nacional de Desestatização, utilizando recursos do fundo e mantiveram a aplicação até 30 de junho de 2010 poderão utilizar até 30% do saldo existente na conta vinculada para ter o direito de prioridade na aquisição de ações em oferta pública para a capitalização da empresa.

Período
Os interessados poderão aderir à oferta de 13 a 16 de setembro. O pedido deve ser formalizado na instituição administradora do FMP-FGTS onde o cotista mantiver a aplicação. É preciso levar o extrato das contas vinculadas.

A cada dois meses, a Caixa vai encaminhar para o endereço do trabalhador cadastrado no FGTS o extrato atualizado de sua conta vinculada. Segundo a Caixa, o documento pode ser obtido na internet e nos terminais de autoatendimento da Caixa, no caso de quem tiver o Cartão do Cidadão, ou nas agências do banco.

Valor bloqueado
O valor que for pedido pelo cotista para aplicação em FMP-FGTS, se aprovado pela Caixa, ficará indisponível na conta vinculada até a liquidação da oferta pública, ou seja, até o repasse do valor ao FMP, que deverá ocorrer no próximo dia 29 de setembro. O trabalhador não poderá fazer saques na conta vinculada durante o período da oferta.

Após a aplicação, se o trabalhador quiser retornar com o valor para a conta vinculada do FGTS, deverá aguardar o período de carência de 12 meses, contados da data da liquidação da oferta.

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